segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Sem muros! Carmo do Rio Claro vai Carnavalizar!

Matéria publicada no Jornal Expresso, de Carmo do Rio Claro, informa que o "Carnaval será aberto".


"... Sem interessados na cessão do espaço, a Prefeitura de Carmo do Rio Claro optou em não fechar a área tradicionalmente ocupada pela festa há mais de 15 anos.

Cita-se o exemplo de outras cidades, com o ressurgimento de blocos carnavalescos desfilando livremente pelas ruas. O modelo de carnaval em área pública fechada é considerado "fora de moda".

Como diz a galera: "Demorô" !!

Carnaval é festa para o povão sofrido se divertir, não para faturar como empresa. E aquilo de fechar o centro da cidade deixava o Carmo parecendo um curral."


Comemoramos a notícia. O Carmo segue tendência nacional. Em São Paulo e Belo Horizonte -  Rio de Janeiro já mantinha a tradição - estão abrindo as ruas para o povo, para os bloquinhos.


 Em Belo Horizonte, o fenômeno vai para o quarto ano. A cidade, refúgio dos que não queriam festa, acabou atraindo uma multidão para mais de 400 blocos, em todos os bairros da cidade.
Caracteriza-se pela diversidade: blocos de axé, forró, rock, jazz, brega, samba, marchinhas, mantras; alguns só tocam Jorge Ben e Tim Maia, este ano um deles toca Belchior; além do das divas, que homenageia Beyonce, Anita etc. Tem de tudo. Um sucesso! Espera-se, este ano, dois milhões e quinhentas mil pessoas. 



Turma do Aguenta em ensaio de carnaval no Sô Domingos.
Convido as pessoas, famílias a formarem blocos e tomarem as ruas. Um pedido especial: que a Turma do Aguenta marque presença com suas marchinhas maravilhosas! A prefeitura está sem recursos, propõe colocar caixa de som. Mas, o Aguenta merece o seu espaço! 
Nossa homenagem à Cidinha, que nos deixou, mas era a cara do Aguenta, ela e o Hermes.
O Paulinho faz toda a diferença no carnaval de Carmo do Rio Claro.
Nossa homenagem ao Aloísio, que tantas vezes cantou para a gente nos carnavais do Aguenta!
O Miro, na sua casa tudo começou. A família Bueno tem música nas veias. Saudades do Miro!
Sr. Domingos e Maurício, fundador  da Turma do Aguenta. Ao Maurício, o nosso Muito Obrigada.
Nesta página, encontrei a história do Aguenta. https://www.facebook.com/pg/Turma-do-Aguenta-146160212170209/about/?ref=page_internal

"Bloco carnavalesco criado em 1976 pelas famílias Macedo, do Rio de Janeiro, e Bueno e Carielo da cidade de Carmo do Rio Claro. Caracterizado por animar com marchinhas e sambas o carnaval da cidade, a Turma do Agüenta iniciava sua jornada na "casa do Miro", onde ensaiavam as músicas ; criavam fantasias; e onde muitos dos integrantes concentravam para compor músicas que durante toda noite seriam cantadas por toda população carmelitana, entre estes se destacam Maurício Macedo e Paulo Amadeu Carielo.



No carnaval de 1976 , por coincidência, muitas pessoas das famílias Bueno, Carielo e alguns amigos estavam usando roupas pretas, foi então que Maurício Macedo nomeou-os URUBUS e compôs a música "Marcha do Urubu"com arranjos em piston do seu filho Marlon Macedo. No mesmo ano a Turma foi nomeada "Turma do Agüenta" devido à animação e alegria dos incansáveis integrantes , que aguentavam o carnaval inteiro sem perder o ritmo. Mais uma vez, Maurício se inspirou e compôs a música "Turma do Aguenta", que em um de seus versos convida a todos a subirem a Serra da Tormenta, ponto mais alto da cidade , onde se localiza a capela de Nossa Senhora da Aparecida.



Como a turma foi crescendo e ficando famosa na cidade e região, foi preciso criar uma "marca registrada", um logotipo. Então Maurício Macedo, sua esposa Maria Leonor (Norinha), Hermes Mendonça, sua esposa Aparecida Bueno(Cidinha),Mairy Macedo,Filomena Carielo (Filó) foram à cidade de São Gonçalo-RJ onde se encontraram com um desenhista francês que iria desenhar a primeira tela com o mascote da Turma, o urubu tocando surdo. A dificuldade para conseguir a quantidade e numeração das camisetas fez com que os representantes da Turma atravessassem as embarcações que ligavam Rio de Janeiro à Niterói várias vezes, mas eles "aguentaram..." Todo carnaval era criada uma camiseta com cores e detalhes diferentes mantendo o tradicional Urubu, estas eram compradas e silcadas em Passos com a ajuda de Hermes Mendonça , Cidinha e Hermes Luiz (Herminho).

Após os preparativos na "casa do Miro" a Turma do Aguenta desfilava pelas ruas principais da cidade com seus instrumentos de percussão e sopro; e encerrava no Grêmio Esportivo Carmelitano-GEC. Muitas vezes a turma foi convidada por Vicente Elias para alegrar o carnaval da Sociedade Operária Carmelitana-SOC, onde eram oferecidos drink`s aos participantes. Assim nasceu o carnaval alegre e organizado da rua Wenceslau Braz.

olha aí uma boa ideia, sair pelas ruas tocando....

Com o passar dos tempos a Turma do Aguenta foi se inovando e se aparelhando, mas mantendo suas características de proporcionar aos cidadãos carmelitanos e turistas, sem nenhum custo para estes, um carnaval alegre , tradicional , pacífico e com um ambiente familiar, onde crianças , jovens , adultos e idosos possam se divertir e curtir o carnaval."



Bloco da Garagem

O Dionísio, da Pizzaria do Diô, também vai fazer um carnaval na rua Monsenhor Mário, com o Bloco da Garagem. Está vendendo a caneca para ajudar com as despesas. Promete estar junto com o filho, abrilhantando a festa. Por isso, parabenizo este meu amigo, que saiu na frente quando havia ainda um impasse diante dos festejos.
Veja publicação em sua página:
Este ano o carnaval de Carmo do Rio Claro tem tudo pra ser inesquecível!!!
A junção do bloco Diô Folia + Bloco da Garagem vai fazer a rua Monsenhor Mário ferver durante os dias de folia!
O evento acontecerá sábado (25/02), domingo(26/02) e segunda(27/02) a partir das 15h, na Rua Monsenhor Mário, em frente o Studio Fernanda Fernandes.
Reserve a sua caneca com os organizadores e não fique de fora deste evento que promete ser o point do carnaval 2017.
Daniela Reis: 016 98120 0032
Fernanda Fernandes: 035 99835 3083
Natalia Guimaraes de Carvalho: 031 99534 0404
Van Vilela: 073 98804 4000
Formiga Carmo: 035 99127 1891
Du (Padaria): 035 99975 2038 Arte: Rodrigo Alves Jorge
Obs: Não haverá copos descartáveis no local. A venda das canecas é um meio de arcar com as despesas do evento.
Tô de volta

Depois de três anos em Belo Horizonte, amando ver a cidade carnavalizar, esta cidade que amo tanto, vou para o Carmo neste carnaval, com minha tradicional alegria e animação. Acho que, envelhecendo, serei como o Nelson Borges, a Dona Naná e o Paulo Carvalho, garantindo a terceira idade no salão. 
Por último, minha homenagem a meu querido amigo Lu, outro Bueno, que brilhou nos carnavais. Em todos eles, quando estiver no Aguenta, me lembrarei com saudades profundas.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Flutua, não afunda!

A bandeira do Carmo reza: "Flutua, não afunda!" Dá testemunho de tudo o que a região passou com a chegada das águas. Quem nasceu entre 1940/50/60 lembra-se. Repousam sob as águas escombros de casas e sonhos. O sonho de uma hidrelétrica nasceu de um vôo de JK sobre as corredeiras do Rio Grande. Em 1957 a ideia começa a sair do papel. Terras são desapropriadas e indenizadas a preço de banana. Os fazendeiros do Sul de Minas se levantam e gritam:"não vamos ser a caixa d´água do Brasil! O padre de Guapé, aos brados, anucia: 'matar furneiro não é pecado'. Todos se desesperaram, quais terras seriam alagadas?
Eis o Rio Sapucaí. Eis o Itacy antes das águas.

Carmo do Rio Claro foi a cidade que mais perdeu para Furnas, mais de 200 quilômetros quadrados de terras agricultáveis. Sabemos que repousa no fundo do Lago a Gruta de Itapecerica, com seus desenhos rupestres e quanto sítios arqueológicos? Alguns habitantens se suicidaram. Outros, enlouqueceram. Muitos, empobreceram. O café subiu os morros, a economia mudou, agora dava oportunidades para muitos. O clima, que era gelado e até geava, esquentou. Nos primeiros dias das águas a paisagem era de pântano. Árvores morriam lentamente. A gente nadava de uma para a outra numa água escura e barrenta. Nossas mães ficavam aflitas, pois viram morrer muitos naquelas águas. É claro, não tinham limpado a terra e, ali embaixo, tinha de tudo, buracos, cercas de arame. Tampouco sabíamos  nadar.
A Ponte Torta fez a ligação entre as duas margens e se tornou um ponto turístico.

Localidades nas roças ficaram ilhadas. O Itacy se desprendeu do Carmo e viu seu cemitério ficar do outro lado. Dizem que, até hoje, não superou o trauma. Que a cidade é triste e há muitos alcoólatras.
Jaziam ali os rios Sapucaí, Rio Grande, Rio Claro.

 Gerou perdas. Quem tinha uma fazenda comprou um sítio. Como meu tio Evaristo, que tinha uma fazenda em Guapé, comprou um sítio de terra dura no São Benedito, e muito cavucou pra tirar o seu sustento. Quem tinha um sítio, mal deu pra comprar uma casinha. Filas de mendigos pela rua. A cidade instituiu o Dia da Esmola, às quintas feiras. papai deixava um saco de arroz e outros produtos na porta da casa. A água trouxe chuva e mais chuva. Pernilongos e mais pernilongos. Até ratos passaram a aparecer na cidade. Houve ali uma verdadeira transmutação. Quando as águas abaixam, aparecem os vestígios das antigas casas.


A Usina Hidrelétrica de Furnas foi inaugurada pelo, então presidente militar, Marechal Castelo Branco e JK, em 12 de maio de 1963.
Segundo a Wikipédia

"A Usina Hidrelétrica de Furnas é uma usina hidrelétrica brasileira localizada no Rio Grande, entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, no estado de Minas Gerais. Possui oito unidades geradoras com um total instalado de 1 216 megawatts. Na época de sua construção, iniciada em 1958, tornou-se a maior obra da América Latina em execução, para a qual foi criada a empresa estatal Furnas Centrais Elétricas para seu gerenciamento.
 Sua construção foi efetuada a partir da demanda brasileira de energia elétrica, para que se evitasse o colapso do sistema. O levantamento realizado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) evidenciou o potencial hidrelétrico ao longo do rio Grande, localizado alguns pontos favoráveis a instalação de usinas, dentre eles um local conhecido como "corredeiras de Furnas".
Furnas construiu a rodovia de Carmo do Rio Claro, que depois foi asfaltada.
Desde sua fase de projeto, entretanto, a instalação da usina enfrentou oposição por conta da extensão de seu reservatório, que forçaria a desocupação de mais de trinta e cinco mil pessoas, além da perda de terras cultiváveis. 
JK, um visionário, 'cinquenta anos em cinco', mudou a vida do Sul de Minas.
Contudo, na época de sua construção, a produção da usina representaria mais de um terço de toda a energia gerada no país, fundamental para o desenvolvimento industrial planejado por Juscelino Kubitschek. A formação da represa ocorreu em 1961 e a inauguração oficial somente em 1965. O reservatório mudou a paisagem da região sul de Minas Gerais, fornecendo novas possibilidades de exploração econômica, principalmente através do turismo e da piscicultura.

E nós, que tanto choramos quando a água veio, choramos quando ela parece nos abandonar!
O projeto enfrentava também oposição, principalmente por conta do impacto que a represa traria, ao inundar terras em 32 dos então 117 municípios do estado, forçando a retirada de trinta e cinco mil pessoas que habitavam as áreas que seriam inundadas. Dentre os opositores, estava José Francisco Bias Fortes, governador de Minas Gerais após 1956. 

O governo federal, por outro lado, fez uma forte campanha em favor do empreendimento na imprensa em em associações de classe e profissionais. No discurso desenvolvimentista, o aproveitamento hidrelétrico da bacia do rio Grande era tido como fundamental para o desenvolvimento do país, o que fez com que fossem superados eventuais entraves de disputas regionais, além do obscurecimento de consequências sociais e ambientais advindas deste grande empreendimento.
Foi triste!

As águas então subiram e inundaram centros urbanos inteiros, como a cidade de Guapé e a vila de São José da Barra, reconstruídas pela empresa em outros locais com infraestrutura completa. Alguns habitantes relutavam em deixar a área, sendo necessária a atuação das Forças Armadas para retirá-las. A usina e o sistema de transmissão ficaram prontos conforme programado, atendendo consideravelmente a demanda de energia da época e afastando o risco de racionamento. Em setembro de 1963, a primeira unidade geradora entrou em operação. A barragem permitiu ainda a regulagem da vazão para as usinas à jusante, ao longo do rio Grande. Em 12 de maio de 1965, ocorreu a inauguração oficial, com a presença do então presidente Castelo Branco. A sexta e última unidade previstas no projeto inicial entrou em operação em julho de 1965.
Esta  é a balsa que faz a ligação do Itacy com Carmo do Rio Claro.
Eis o M\ar de Minas



sábado, 21 de janeiro de 2017

Homenagem do dia: Dona Nicotinha Paiva

Na foto, Dona Nicotinha Paiva (não sei qual é exatamente e quem são os outros. Alguém sabe?)
. Modista famosa nos anos 40/50, em Carmo do Rio Claro. Finíssima, vivia no Rio de Janeiro de onde trazia as novidades para a cidade. Era também diretora de teatro. Foi ela quem plantou o lindo jardim localizado onde estão hoje a prefeitura e os bancos. Contava com lindos pinheiros, flamboyand... Foi derrubado na Gestão Zeca Santana, cumprindo o dito 'um prefeito faz, o outro desfaz'. Para nada. Diz a história que cada machadada naquelas árvores era em seu coração. 

Dona Nicota Paiva era auto-didata, filha do Senhor Quinzinho (Joaquim Paiva), exímio músico, violonista. Ela frequentou muito o Rio de Janeiro e assistiu a muitas operetas. Era estilista, tinha um ateliê ao lado da casa do Job Milton. O povo prestigiava. As damas da sociedade ali se vestiam.
Era ela também quem organizava as finas festas do Carmo de então.

Adeus Dona Henriqueta!

Faleceu esta semana a Dona Maria Henriqueta, personagem da minha infância. Era esposa do saudoso Lourenço, Criou filhos seus e adotou outros. O facebook está cheio de homenagens de filhos e netos. Na casa de Dona Henriqueta assisti pela primeira vez a televisão. Foi a primeira televisão da Rua XV de Novembro, hoje Camilo Aschar. Era uma multidão em frente à televisão toda com aquela imagem ruim e ainda nas cores preta e branca. Ela, sempre com a educação e finesse que  lhe era peculiar.

Dona Henriqueta, deixo aqui minha homenagem. Que Deus a tenha! 

Rosely Denis, sua nora,  escreveu no face:

"Ontem se fechou mais um ciclo . Maria Henriqueta ,minha sogra se foi ,mas deixou um legado importante como mãe,avó e bisavó...como mulher que criou filhos de outras mulheres e partiu em paz. Que nosso Amado Deus conforte nossos corações e que as lembranças dos bons momentos permaneçam!"



"Minha considerada querida avó, hoje o dia amanheceu mais triste. Hoje a vida se fez mais triste. O seu sorriso já não está aqui para alegrar a nossa face, para colorir as nossas tardes. Agora que você se foi, sinto o seu cheiro em todos os lugares. Sinto o seu perfume de flor, e escuto o barulho dos seus passos. A sua ausência se faz presente na falta que você faz. 
Não sei como serão agora as nossas tardes de domingo, as nossas noites de Natal, os seus dias especiais. Você era a grande matriarca da família, era a pessoa que agregava todos nós, e com amor e devoção fazia a nossa família ser mais unida. Agora, vovó, a sua casa ficou vazia, e deixou um vazio enorme dentro de nós. 
Em nome da família, dessa família que começou em você, prometemos não deixar o amor e a união acabar com a sua partida. Vamos honrar a sua memória, vamos honrar a sua história que está e estará sempre presente em nós. Descanse em paz, minha amada avó. O amor manterá você viva em nossos corações.
Meiry Garcia (neta)

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Guapé, caminho na água!

 A tragédia que se abateu sobre o sul de Minas com a chegada das águas de Furnas atingiu vários municípios, entre eles, Guapé. Esta cidade ficou parcialmente submersa. Coletei algumas fotos e informações no site da prefeitura e Wikipédia. 

A  história

A cidade de Guapé nasceu por volta de  1759, mas se transformou em distrito de São Francisco de Aguapé em 28 de maio de 1856; pertencia a comarca de Dores de Boa Esperança. Boa parte do município foi inundado pela Hidrelétrica de Furnas, criada em 1957, com fechamento das comportas em 9 de janeiro de 1963.


Segundo o site do município: “até parece uma ironia, o nome da cidade que significa “caminho na água” iria com o enchimento do lago ficar parcialmente tomada pelas águas. Com o fechamento das comportas as águas subiram rapidamente e estava instalado o caos na cabeça do Guapeenses, tanto na zona urbana quanto na zona rural. Os proprietários não foram indenizados de forma satisfatória.”





O lago artificial inundou 206 km² do município. O site da cidade relata que esta frase latina - Fluctuat Ne Mergitur – estava escrita na bandeira da cidade. Interessante, está escrito também na bandeira de Carmo do Rio Claro.
“Outra curiosidade relatada no site. “A imagem de São Francisco de Assis durante a procissão de retirada das imagens da antiga igreja matriz,  padroeiro da cidade, sem que ninguém percebesse fora transportada de costas, com sua frente voltada para a antiga cidade que estava preste a ser inundada. O fato foi somente percebido quando a imagem chegou a nova igreja matriz. Devotos da cidade atribuíram este fato de que durante a procissão São Francisco de Assis, assim como todos guapeenses, também se despedia da antiga cidade...A nova cidade foi construída em um local mais alto, as margens do lago, ficando praticamente ilhada, onde o lago forma uma península."
Quando o lago abaixou, começaram a aparecer resquícios da antiga cidade."Os anos seguintes foram de muita angústia e tiveram que conviver e sobreviver com as terras ácidas do cerrado, pois as terras férteis das várzeas do Rio Grande e, principalmente do Rio Sapucaí, ficaram submersas. As técnicas de manejo dos solos eram incipientes; somente na década de 1970 é que os cerrados e as capoeiras foram ocupadas pela agricultura moderna. Os cafezais e as pastagens cultivadas trouxeram uma nova dinâmica à economia local e regional. “
Vista parcial da cidade de Guapé, depois das águas. Quem visita Guapé pode participar de esportes radicais como o rapel e voo livre. O município oferece estrutura hoteleira com pousadas e hotéis às margens do lago. As principais cachoeiras e riachos são Cachoeira do Paredão, Cachoeira do Inferno, Cachoeira do Macuco, Cachoeira do Garimpo, Cachoeira do Capão Quente, Cachoeira da Água Limpa, Cachoeira do Moinho, Cachoeira do Lobo, da Volta Grande, dentre outras.