domingo, 27 de novembro de 2011

HOMENAGEM PÓSTUMA!

Lendo o site da Nana fiquei sabendo da morte da Dona Iraci Jacob Ferreira, conhecida por todos nós por Dona Sissi. Sempre doce, educada, de fala baixa. Sempre animada, carnavalesca, resistindo com alegria as agruras da velhice. Deixou uma família maravilhosa, do bem! Quero deixar para cada filho os meus sinceros pêsames.

Ana Maria conta...

Segundo anotações existente no Livro do Tombo nº 1, a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo do Monte do Rio Claro foi criada em 01.11.1810 e fazia parte do território de Campanha da Princesa, passando em 1814, a pertencer ao mun.de Jacuí.
Em 1848, passou a pertencer ao mun.de Passo. A Lei Provincial no. 2143 de 19.10.1875 criou o Município de Carmo do Rio Claro, sendo o seu território desmembrado do de Passos. Pela Lei Provincial 2416 de 05.11.1877, sua sede foi elevada à categoria de cidade. A criação do distrito deve-se à Lei estadual no.2, de 14.11.1891. No ano de 1911 o mun.de Carmo do Rio Claro compõe-se de dois distritos: Carmo do Rio Claro e Conceição da Aparecida.

O distrito do Itaci foi adquirido pelo mun.de Carmo do Rio Claro e desmembrado do mun. de
Boa Esperança pelo Decreto-lei estadual no. 148 de 17.12.1938. Nessa época o mun. é subdividido em 3 distritos: Carmo do Rio Claro, Conceição da Aparecida e Itaci.

Pelo Decreto-lei estadual no. 1058 de 31.12.1943 o mun.de Carmo do Rio Claro perdeu o distrito de Conceição da Aparecida, que se tornou município.

A Comarca de Carmo do Rio Claro foi criada pela Lei no.11, de 13.11.1891, sendo instalada a 05.05,1892 e abrange 2 municípios: Carmo do Rio Claro e Conceição da Aparecida. Pela Lei 1039 de 12.12.1953, que aprovou divisão territorial administrativo-judiciária vigente, a comarca de CRClaro tem sob sua jurisdição o mun.de Conceição da Aparecida.
Fonte: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (IBGE), V. XXVI (Municípios Mineiros, letras A-C), 31.01.1958, p.401-402.

Informações obtidas no livro Genealogia da Família Vilela de Carmo do Rio Claro, de Ana Maria Vilela Soares.


Lá pras banda de ARTEROSA!


SÃO JOAQUIM DA SERRA NEGRA

"A imponente Serra Negra, guardando nas entranhas segredos milenares do Muzambo, já era no ano de 1700 cobiçada pelos lusitanos.

As lendas sobre o ouro e pedras preciosas abundantes das encostas da serra, eram repetidas pelos portugueses e paulistas que empunharam as bandeiras no mundo então desconhecido das Gerais.

Certa vez. José Rodrigues Moreira, lusitano desbravador de sertões e minerador experiente, adquiriu gleba de terras incultas próxias à serra, onde formou o seu feudo. Passou a dar pousada para os tropeiros e fundou um povoado batizado pelo nome pomposo de São Joaquim da Serra Negra, que cresceu, virou cidade e mais tarde teve o nome mudado para Alterosa.

Mas Isabel, mulher de José Alves e descendente do fundador da cidade, esbravejou discordando da nova nomenclatura. Impertinente, reclamou para Lésio Terra e Benedito Pancrácio, o Dito Carapina, pessoas influentes em São Joaquim da Serra Negra.

“Cumo que oceis tiram o nome de santo pra módi botá esse nome trapaiado?”

Mas mesmo apesar do seu protesto e de outras pessoas conservadoras de São Joaquim da Serra Negra firmou-se com nova nomenclatura e foi crescendo lentamente, consolidando sua economia através da agricultura.

José Alves venerava a cidade e certa vez comentou com a mulher:

“O jeito é nóis vende os varjedo antes do aguacero das Furna chegá e comprá uma fazenda lá pras bandas da Arterosa, que é lugar arto, livre da iscumungada da represa”.

Isabel, que duvidava da inundação da várzeas da Mandassaia e que acreditava nos milagres da santa de sua devoção, discordou do marido. Mas ele, teimoso, insistiu com a mulher e a discussão em torno do assunto ficou acalorada. Irado foi dormir mais cedo e Isabel, arrependida por ter lhe contrariado, depoi

O Carmo tem banda de música?

A existência de uma banda musical por volta de 1.800

A descoberta no Centro de Memória de Passos do inventário de Alexandre Pinto de Magalhães e o seu estudo preliminar mostram a existência de uma tradição que não pode ser esquecida, em qualquer revisão da história carmelitana.

A presença de uma farda agaloada de pano azul, entre os bens arrolados, no testamento de Alexandre Pinto de Magalhães, de 1815, e de um instrumento musical, o fagote, são as primeiras evidências de que a música era prática já existente no arraial de Nossa Senhora do Carmo do Monte do Rio Claro, antes mesmo que esse arraial tivesse sua organização jurídica e administrativa realizados. Como o inventário é de 1815, estas evidências se situam na época da 2ª.Freguesia (criada em 1810)porém antes da criação do juizado de paz que deve ter ocorrido logo depois.

Outra evidência é a presença de seis (6) músicos em uma mesma família (censo de 1837), além de mais dois em outras famílias.

Portanto, se já existia um instrumento, o fagote (instrumento de sopro) é certo que existiram outros para acompanhá-lo.

A existência de uma farda azul trabalhada com galão (enfeite, cadarço de tecido bordado) constante no inventário de Alexandre Pinto de Magalhães, deixa claro que o músico não tocava sozinho, mas sim em grupo, por isso usava-se a farda (uniforme).

Portanto, são provas concretas da existência de uma banda no arraial de Carmo do Rio Claro já nos seus primeiros tempos.

Maria Valda dos Reis Carvalho"

Mais uma contribuição do livro O Qadro de Saudades - Carmo do Rio Claro, de autoria de Celeste Noviello Ferreira.

sábado, 19 de novembro de 2011

Filosóficas do Job


Morte

A morte é negra e escura. Diz a Sagrada Escritura.
É um verdadeiro rapa.
Quando ela chega.
Ninguém escapa.
É natural.
Ninguém fica para semente.
É saber esperá-la.

A vida

É boa demais, é um dom de Deus, só pode ser boa.
Devemos saber vivê-la. O interessante da vida é descobrir algo agradável, procurar o lado bom de cada coisa.

Ele não perdoa: a derrubada da casa das Irmãs da Providência.
E pede ao poder municipal: Reconstruir a casa.

O Job pergunta

"Nhô Nhô Pito repetia sempre esta frase:
- As mulheres deviam se casar.
Os homens, não.
Eu perguntou: com quem?"

Casos do Job - Que bom que é lembrar o Gabrielzinho...

Ele já estava velhinho, vacilando, morreu com mais ou menos 90 anos. Estava na porta da sua casa com um porrete e o Fordinho veio chegando e disse: papai, que que o senhor tá fazendo com esse porrete na mão?
Até meio esclerosado, era espirituoso. Tô esperando um bandido que passou por aqui, vou meter nele o porrete. Fordinho: dá o porrete aqui pai que eu corro atrás dele. Gabrielzinho respondeu: Você? Você é bom pra corrê na frente!

Ele estava na frente do Bar XV, ali onde mora a Chiquita hoje. Pediu um suspiro. Colocaram um suspiro grande para ele. Ele disse:
- Eu pedi um suspiro, isso aí é um gemido.

O amigo saiu da sala dizendo: vou dar uma mijada.
Ele: num quero não, obrigada.


Tempo de banzo



"O italiano Silvio Belinni, grande serralheiro, de dia sujo, de noite elegante, trajado de terno e gravata costuma dizer:O Carmo que inventou a marcha ré. Tudo vai para trás".

É bom lembrar, era o tempo do Carmo já teve. Tempo de perdas. Tempo de águas. Tempo de migrar para a capital. Tempo de banzo. De saudades.


CASOS DO JOB

Pensa bem, que lindo seria o Carmo com o Jardim da Dona Nicotinha.

Viajar pelo tempo é especialidade dos escritores, é especialidade da palavra. Folheando o caderno onde anotei os "Casos do Job", deparei com relatos do Carmo da década de 40/50. Ele respondeu à pergunta: "o que vocês faziam quando eram jovens?"

"Íamos ao cinema. Passeávamos no jardim. Não tinha televisão. Fazíamos teatro. Em 1944, montamos as peças: Feitiço, de Oduvaldo Viana Filho e Onde está a felicidade, de Luis Iglésias. A diretora era a Nicotinha Paiva.

Dona Nicota Paiva era auto-didata, filha do Senhor Quinzinho (Joaquim Paiva), exímio músico, violonista. Ela frequentou muito o Rio de Janeiro e assistiu a muitas operetas. Era estilista, tinha um ateliê ao lado da minha casa. O povo prestigiava. As damas da sociedade ali se vestiam.
Era ela também quem organizava as finas festas do Carmo de então.

Íamos a bailes, animados pelo conjunto do Tetelo, o Carolina Jazz. Depois, eu participei de dois conjuntos - Ases do Ritmo e CRC Ritmos. Deles, faziam parte o Heraldo, o Airton Peres, o Da Silva e o Lelé. Tocávamos em bailes no Carmo e nas redondezas.

Havia na época no Carmo três bandas de música, uma delas se chamava Corporação Musical Nossa Senhora do Carmo."

Eu perguntei: tem banda de música no Carmo atualmente?
Job respondeu na época que não e comentou a frase de um autor, que dizia: "cidade que não tem banda, quero nem passar perto".

Eu pergunto agora: tem ou não tem banda no Carmo?

Gente, que saudades do Da Silva, eu tinha esquecido dele. Quanto à Dona Nicotinha, foi ela quem plantou o jardim de baixo, que foi abaixo, para tristeza dos carmelitanos.

domingo, 13 de novembro de 2011

A caminho de um parto natural...








Meu filho Ian, nasceu no dia 31/10/2011 às 07:14 da manhã, pesando 2960 e medindo 49cm. Meu parto foi um sucesso e aconteceu exatamente como gostaria.

Após duas semanas em Belo Horizonte, literalmente chocando, na casa da tia Cleise, preparando meu corpo, minha alma e minha mente. Através de muitas leituras, conversas e de práticas de yoga, acupuntura, auriculoterapia, auriculoacupuntura, escalda pés e massagem plantar, no Núcleo de Terapias Integrativas e Complementares do Hospital Sofia Feldman, que desenvolve um trabalho incrível com as grávidas e oferece todo o apoio para um parto natural, tudo gratuito.

Sábado 29/10 - participei da Roda Bem Nascer no Parque das Mangabeiras, onde assisti à palestra sobre o hormônio ocitocina e ouvi relatos lindos sobre partos naturais. Na tarde do mesmo dia fui almoçar com minha prima Tais, que veio passar o feriado comigo e me proporcionou dias incríveis.

Domingo 30/10 - fomos conhecer o Instituto Cultural Inhotim, em Brumadinho, um extenso acervo da Arte Contemporânea e um maravilhoso Jardim Botânico, que contou com a colaboração do paisagista Roberto Burle Marx. Foi um dia de muita caminhada pelos exuberantes jardins, contemplando as artes e a majestade da natureza.

Estava imersa na partolândia sem a menor noção de que na madrugada de segunda-feira 31/10 daria início ao trabalho de parto às 3h30 da manhã, e já em ritmo acelerado, minhas contrações foram intensas desde o início e seus intervalos irregulares de 5min, 3min, 2,min, 1min, 4min intervalos muito curtos, eu muito calma fiquei no meu quarto, fui relaxar no chuveiro e às 5h30 minha tia Cleise acordou e abriu a porta do meu quarto para saber porque estava com a luz acesa, relatei o que estava acontecendo e ela me perguntou se já havia comunicado minha doula e meu médico, disse que não que poderíamos esperar até o dia amanhecer, mas ela preocupada ligou para o Dr. Marco Aurélio, que achou que deveria me avaliar imediatamente, fui de carona para o hospital com ele mesmo, que passou para nos pegar às 6h30, entrei com ele na maternidade Santa Fé diretamente para a sala de exame que para sua surpresa, meu trabalho de parto já estava adiantado e com 9cm de dilatação, ele pediu para que eu ficasse na sala de pré-parto enquanto ele desceu com minha tia para fazer a internação e se trocar para fazer o parto. Na sala de pré-parto fiquei no chuveiro, minha bolsa estourou e dei início ao processo expulsivo imediatamente, quando meu médico voltou todo paramentado lhe informei o andamento, fomos transferidos imediatamente para a sala de parto onde a cadeira de cócoras foi levada, chegando lá foi o tempo de passar para a cadeira de cócoras e meu filho nascer, o Dr. Marco Aurélio não teve tempo nem de por a luva, o Ian foi mais rápido.

Aí foi só alegria não fiz analgesia, nem episiotomia, o Ian ficou no meu colo desde o nascimento por 1h, na sala de parto estava somente a enfermeira e o meu médico, minha tia chegou da internação e o Ian já havia nascido, minha doula Isabel chegou e também ele já havia nascido, ela me confortou no momento seguinte ao parto me auxiliando e me orientando. Os procedimentos com o Ian também foram exatamente como eu gostaria, sem intervenções desnecessárias.

Foi tudo tão rápido e intenso que fiquei abobalhada, a sensação de dar a luz e sentir meu filho nos braços pela primeira vez é indescritível, a cada dia fico mais apaixonada pelo Ian, por suas carinhas lindas, seu choro, seu soluço e seu olhar de imenso amor. Ele é muito fofo e amado,

Nada como ter um parto natural, a recuperação é muito rápida e a disposição imediata.

Amanhã o Ian completa 1 semana de vida!

Fico em Belo Horizonte até quarta-feira 09/11 e na quinta-feira 10/11 volto e dou início a minha nova vida em Carmo do Rio Claro, até lá!

Obrigada a todos que me apoiaram e me acompanharam nesta jornada!

Tia Cleise e família obrigada pela disponibilidade e pelo acolhimento que estou recebendo na sua casa!

Papai e Mamãe pelo apoio, amor e ajuda nesta fase da minha vida!

Beijos e saudades de todos!

Para saber mais acesse:

www.nucleobemnascer.com.br

www.bemnascer.org.br

www.yogabemnascer.blogspot.com

www.inhotim.org.br

www.sofiafeldman.org.br



sábado, 12 de novembro de 2011

Amor de família

Bem-vindo ao mundo Ian!!! Já começou bem. Nasceu na família mais FODA do mundo!!! Seus natais serão sempre os mais animados, as férias de julho numa fazenda que viu tantos de nós crescer e que agora será marcada também pelos seus passos, feriados regados a pão-de-queijo, primos, tias, avós, um monte de gente que vai te passar valores hoje tão raros! Agora que você é um de nós, amor nunca lhe faltará.
Rani Figueiredo Melo

Olha que mensagem mais linda que a Rani (essa linda do meio da foto), filha da Fatinha, minha irmã, para o Ian, filho da Valerinha. O mais importante é perceber que conseguimos passar para a descendência de Edmundo Soares os valores tão imprescindíveis e que ele nos transmitiu, além de toda a família. Querida Rani, eu brindo com você a sua perspicácia, a sua criatividade com as palavras, o seu coração generoso. Obrigada por tão lindas palavras! Que preservemos sempre essa nossa união familiar, esse nosso amor, que é tudo o que Jesus Cristo queria para a humanidade. A família é a célula, célula doente, pessoas doentes. Célula sadia, pessoas sadias. E o amor é o unguento, cura e acalenta os seres humanos!



Momentos dos anos 70!

Colocar as cadeiras na frente das era normal. Essas, da Casa da Nivalda, viviam à porta. Muitos passaram por estas cadeiras. Ai na Foto, Maria do Carmo Soares, Claudia, Edna, Toni e eu. As meninas eram comportadas e ajudavam a preservar as sublimes pernas com as mãos. Momento inesquecível.
O Carmo era tranquilo. Nesa foto, as árvores do jardim anterior ao atual ainda estavam pequenas. Cadê os carros? Talvez essa foto seja ainda mais antiga...

Abaixo, a Codô, Cláudia, Carla, eu lá atrás, Rodinha, Tereza, Cléa Lúcia e Eliane, num baile do
Gec.

A turma da Dujinha, em cima.
A turma da Licinha, do Edmundo. Na foto: a Marisa, Heloisa, Zé Trovão e lá atrás ???

Diferentes pessoas, diferentes turmas, todos nós curtimos muito o Carmo na década de 70. O Carmo era um misto de mato e praia de água doce. As férias eram animadíssimas. Registrados acima alguns momentos eternizados nas fotos.

Maria do Carmo Soares de volta ao Carmo!

Quem tirou a foto foi a nana (nanademinas.com.br), na estréia da peça Crônica de uma Casa Assassinada, no Teatro Alterosa. A Pepeca é a terceira da esquerda para a direita.

Minha prima, Maria do Carmo Soares, enfermeira e atriz, que participa de várias montagens de Gabriel Vilela tem agora uma casa no Carmo, naquela bairro ao lado do Honduras, que agora me foge o nome. Mas o certo é que ela e suas irmãs, Maria da Graça, Maria Alice e seu marido Álvaro visitam constantemente a cidade. Com a nossa querida "Pepeca" chegarão artistas. Sua proposta é colaborar com a cultura da cidade.

Eles são filhos do tio Luiz Figueiredo e da Tia Santa, ambos falecidos, mas que escreveram uma história de amor. Eles são primos. Tio Luiz é filho da Vó Alice e Tia Santa, do Tio Piruá. Como o namoro era proibido entre primos, eles fugiram juntos e se casaram. Foram para o Paraná, Jaguapitã. Da família, foi mais um que migrou para o Sul. Também Tia Maria e Tio Toninho fugiram para o Paraná, já que o preconceito entre raças não permitia casamentos de brancos com negros. Eles eram professores. Os últimos anos, que foram muitos, ela morreu com 95 anos e lúcida, passou em São Paulo, num apartamento na Vila Mariana. Lá, ela lia todos os jornais e se mantinha atualizada, o que preservou sua mente até o final da vida. Tia Santa foi enterrada em Jaguapitã com pompas de educadora. Além dos irmãos citados acima, eles ainda tiveram a Joana e o Gordo, que faleceram e deixaram muitas saudades, o Magro e o Nenem, que mora em Passos.


Maria do Carmo Soares iniciou sua carreira no teatro com o Grupo Mambembe. Ali, se revelaram os hoje globais, Rosi Campos e Genésio de Barros, que namorei naqueles tempos gostosos da juventude. Rosi e Genésio frequentaram o Carmo na década de 70, foram à Fazenda Água Limpa e compartilharam muitos dias na Casa da Nivalda. Hoje, Pepeca trabalha mais com Grabriel Vilela, é uma das personagens da peça "Crônica de uma Casa Assassinada" (veja crítica em postagem anterior), onde fez uma governanta que lembrava as nossas avós, as nossas "empregadas". Ela é também excelente enfermeira (aposentou-se recentemente) e socorre a todos os familiares em casos de doença. Uma dádiva para a família e para o Carmo.

Sejam muito vindos à Carmo do Rio Claro!

Português para estrangeiros, inglês para brasileiros

Carla e eu em frente nossa casa no Carmo.

Minha irmã Carla Soares está com um blog super interessante: de português para estrangeiros. Para contar o português, ela entra na história da língua e a coloca num contexto cultural brasileiro. Ela sempre foi muito espirituosa, engraçada. Ela vai colocar o seu conhecimento em linguagem simples e compreensível para nossos irmãos de outros países. Visitando o blog, entendi que, também para nós, brasileiros, que estudamos inglês será uma excelente ferramenta. Vale a pena visitar e se tornar seguidora (o) do blog da Carla.

howtolearnportuguese.blogspot.com

terça-feira, 1 de novembro de 2011

NASCEU IAN!

Depois de um trabalho de parto rapidíssimo, exatas quatro horas e quinze minutos, nasceu ontem, às 7h14, Ian Soares, filho de Valéria Soares, minha sobrinha. Foi um dos que ultrapassaram a marca de 7 bilhões de seres humanos na Terra. O parto foi assistido pelo obstetra, Dr. Marco Aurélio Valadares, meu médico, compadre e fundador da ong Bem Nascer junto comigo. Ela resolveu ter o filho em Belo Horizonte, com um médico certo, para não correr risco de uma cesariana desnecessária em São Paulo.
Tudo correu como desejado. Dr. Marco Aurélio nos pegou em casa às 6h15, fomos para a Maternidade Santa Fé. Enquanto eu preparava a admissão na recepção, o nenê nasceu. Ela chegou na maternidade já com 9 cm de dilatação. Estava calma. Depois comentou "o parto não passa de uma cólica". Não tomou anestesia, nem ocitocina sintética e não precisou de episiotomia (corte vaginal) e não rompeu o períneo. Naturalíssimo o parto!
Ian nasceu com 2.950gr e 49cm. É um fofo!
Nem preciso dizer que estou babando nesse sobrinho e muito feliz por ter participado de tão sublime momento!