quarta-feira, 19 de março de 2014

Um cônsul no Carmo

O cônsul foi o assunto do dia no carnaval da família em Carmo do Rio Claro. John Dodrell é cônsul geral britânico em São Paulo e  diretor de Comércio e Investimento no Brasil da United Kingdom Trade & Investment (UKTI), organização de desenvolvimento de negócios internacionais do Reino Unido. . Ele é casado com uma amiga da minha irmã, Ana Maria Vilela Soares, Dilsa. Eles ficaram hospedados na casa dela, visitaram a Fazenda Água Limpa e passaram, também, pela Pousada da Mavi, para visitar meu irmão, o Tião da Lola. A família estava reunida numa das casinhas da fazendinha. Sei que só se falava no cônsul, o que servir ao cônsul, que toalha de mesa colocar para o cônsul.... No final, eles adoraram Carmo do Rio Claro e as visitas.

Saiba mais no www.nanademinas.com.br



quarta-feira, 5 de março de 2014

Vamos descansar... respirar...

Antonio Guedes despedindo do Rio de Janeiro, num magnífico pôr do sol.
A bicicleta é do César Marinho, ciclista apaixonado. Roda toda a região do Carmo na sua bike.
A foto é linda, uma pintura. Uma pintura bela e triste. A água está muito baixa!
Ao fundo, a serra que parece um elefante deitado sobre a planície.

CARNAVAL DA ALEGRIA. O pessoal tá postando no Face e eu aqui repercutindo...

É o amooorrr! Um lindo casal! Lucília e Dumato, assim o conheci. Qual é o nome dele Lucília?
A Turma da Lucília,filha do Joaquim José e da Toninha. Lindas gatinhas carmelitanas. Pura animação no Carnaval Alegria.
A Marly e os foliões mascarados.
Saiba quem são eles no site da Nana.
Veja mais no melhor site de Carmo do Rio Claro
nanademinas.com.br

CRÔNICAS DE BELO HORIZONTE: O DIA EM QUE A CAPITAL DE MINAS CARNAVALIZOU

Prometo, é a última vez que falo de carnaval. Mas, gente, é quarta feira de cinzase nem me lembrei disto. Acordei com uma sensação gostosa no corpo, de quem dançou e desopilou todas as minhas mágoas. Esqueci, gente, é quaresma. Mas quaresma passa tão batido aqui na capital. Vou contar só mais um pouquinho. Aqui rolou um carnaval pouco sexualizado, um carnaval politizado, engraçado, criativo e extremamente diversificado. Enquanto os foliões aproveitavam a festa que se espalhou pela cidade, havia opções de jazz, exposições, mostras de cinema etc nos centros culturais.




Rosângela Castro e Mário Lúcio Arreguy, na Praça da Liberdade.
Estou  com saudades do carnaval. Estou com saudades da descoberta. De sair pelas ruas sem saber o que ia encontrar. A surpresa de, já no supermercado, trombar com homens vestidos de mulher e pessoas com colares coloridos. Belo Horizonte é tranquila, pra dentro, discreta. Mas era carnaval e tudo se permitia. O carnaval prometia 1 milhão de pessoas, blocos em todos os bairros. A população tomou as ruas. Quem conhece BH, sabe que todo mundo viajava e, se quisesse sossego, era só ficar aqui. Mas no ano passado o fenômeno começou a se manifestar e a mostrar a que vinha.

Este é meu amigo, Mário Lúcio Arreguy, no carnaval de Belô. Ele é um autêntico belorizontino. É um artista plástico conhecido. Estudamos juntos jornalismo. Depois, ele deu aulas para minha filha Iana. Não nos encontramos, infelizmente. E foi justamente no dia em que dancei marchinhas, sambei e andei atrás de dois blocos sozinha. Grande personagem da cidade. Um querido!

Penso que é consequência, em parte, dos movimentos da Praia da Estação, da ocupação da Câmara que, para festejar a vitória sobre o preço das passagens de ônibus,  ocupou debaixo do Viaduto de Santa Teresa e a rua atrás da estação ferroviária. E por ali se espalharam shows, performances, vários tipos de som;  até um jogo de queimada e um balanço pendurado do viaduto faziam parte do evento. 

A Praia da Estação também tem um conteúdo político. Começou porque o prefeito Márcio Lacerda começou a vender os espaços da praça. Só podia ocupar se pagasse um tributo. Então, a moçada desce para a Praça da Estação de roupas de banho,  jogam frescobol, cantam, dançam... O prefeito desliga a fonte. Então, a moçada contrata um caminhão pipa e todo mundo toma banho..
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Um ônibus gratuito circulou entre os blocos levando os foliões. Disse a Iana, minha filha, que foi uma festa dentro do ônibus. Ela entrou no circuito do movimento Praia da Estação e foi a blocos diversos. Gostou demais do Então Brilha, que saiu no baixo centro, na Guaicurus até a praça da Estação, onde estava o Bloco da Praia. Foi então que a chuva caiu e ela se esbaldou. Nem precisou de caminhão pipa. De Tarifa Zero foi para a Praça Floriano Peixoto, onde estava o Approach, que tocou de tudo um pouco.

Aqui começou, o povo tomou a praça da Estação em protesto e inventou uma nova maneira bem humorada e prazerosa de protestar.

Teve a Noites Brancas no Parque Municipal e o povo foi, passou por lá a noite inteira vendo a diversidade de artes acontecerem; a Virada Cultural. O belorizontino gostou. 

Político por natureza, a alma mineira brincou e juntou às marchinhas de carnaval críticas políticas. No ano passado, venceu “As Coxinhas da Madrasta”. O vereador Léo Burguês andou cometendo o delito fazendo compras para a Câmara Municipal. Este ano, no concurso de marchinhas ganhou “A Marchinha do Pó Royal”. Ironiza a história do avião de cocaína encontrado em avião dos Perrelas.
Marchinha do Pó Royal, ironia política. Nada bom para Aécio Neves.

“Deixaram o Pó Royal cair no chão/ em pleno baile de carnaval/achei que ia rolar a confusão/mas a turma achou legal./O pó chegou voando no salão/que farra sensacional/deu até notícia na televisão/virou Baile do Pó Royal./O pó rela no pé/O pé rela no pó/O pó rela no pé/O pé rela no pó/Esse pó é de quem tô pensando?/Ah é sim, ah é sim/Você sabe eu também sei/Ah é sim, ah é sim/Não espalha que vai ser melhor”.
Minha filha, Iana Otoni, de tigresa no Baianas Ozadas.

Bia Castro César e Soraya Lacerda no Baianas Ozadas



E foi assim este carnaval muito peculiar que aconteceu. Para grande parte de  nós, que aqui moramos, foi uma surpreendente surpresa. Que bom sair por aí, cruzar com gente fantasiada, ouvir diferentes ritmos. A gente ainda não conhecia os blocos. Fomos atrás sem saber direito. Ficamos conhecendo “As Baianas Ozadas” que cantaram Caymi rua João Pinheiro abaixo até a Praça da Estação. Por ali haviam passado O Samba da Madrugada, Dona Jandira, A Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte, culminando com Martinho da Vila. Martinália cantou na Savassi no sábado.
Tambor Mineiro

Lá no Prado, rolou o melhor do batuque com o Mestre Tizumba, hoje ator global, no Tambor Mineiro. No Mercado das Borboletas, rola sempre um som mais contemporâneo, teve lá um funk bom. Teve Soul com o pessoal do Quarteirão do Soul, que é fantástico. Eles se reúnem toda semana perto do Mercado Novo ou na Praça Sete e relembram nas roupas, indumentárias e músicas o som de James Brown. A todo momento eu me lembrava de minha irmã Carla,que ama o rock e que, no Carmo, vive lamentando não ter rock no carnaval. Pois é, teve. Na segunda noite, cansados de tentar ouvir o som no palanque – a acústica não estava boa – dançamos rock no meio do quarteirão. No palco, um grupo especial tocava Beatles e outras músicas em ritmo de samba. Chic demais!

Como uma comportada senhora do Carmo, fiquei ali pela região da Savassi, exatamente no quarteirão fechado da Status, livraria tradicional que acabou trazendo restaurantes para o entorno, transformando o quarteirão em espaço agradável, extremamente prazeroso. Ali, ficavam as famílias, as crianças e nós, da “terceira” ou “segunda” idade curtindo as marchinhas tradicionais, que muito me emocionam. Também os sambas de raiz.
Quarteirão da Livraria Status, na Savassi, um ponto de encontro para happy hours.


Saudade de sair pelas ruas e descobrir um Belo Horizonte novo, pleno de criatividade. Detalhe: não houve maiores ocorrências, tudo rolou em paz, com bloquinhos em todos os bairros. Na terça, teve o Bloco da Esquina, homenageava o Clube da Esquina. Enfim, Belo Horizonte é multi, é um caldeirão de arte em plena fervura.

Vamos continuar ocupando as ruas com shows, performances, movimentos. Uma outra coisa legal que aconteceu recentemente foi o “Dia Grátis da Gratidão”. Nesta versão, foi na Praça da Liberdade. Você levava o que queria doar, se desfazer, sempre em boas condições – livros, roupas, objetos, vasos de flores etc – e levava o que queria gratuitamente. Também se dava abraços, aulas de dança, apresentação de marionetes.... Achei chic demais! Em um tempo tão consumista, um gesto assim tão lindo! Vamos fazer outros por aí?






terça-feira, 4 de março de 2014

Carnaval do Carmo diretamente do Face...

Turma da Lucília, lindos e brilhantes!
Rogério e amigos.

REENCONTRO DE AMIGOS

Elas marcaram de se encontrar na Kátia. Velhos amigos dos bons e velhos tempos. Faço ideia o tanto que foi bom! A propósito, as meninas estão ótimas! Todas entre 50 e quase perto dos 60 anos ainda brilhantes e lindas!


AMIGO É ASSIM....PASSA TEMPO.... NÃO IMPORTA... QUANDO ENCONTRA.... É SÓ ALEGRIA.... (Cecília)


Encontro delicioso com amigos de mto tempo que moram fora,foi bom D+++,demos altas gargalhadas até as 3 da matina,com,Cecília,Cide,Tia Salete,Bel,José Luiz,Katia,Carla,Claudia,Marcilio e eu Lógico,né? (Cléa)

segunda-feira, 3 de março de 2014

PERSONAGENS DO CARNAVAL DO CARMO

Q
Quero aqui lembrar e homenagear velhos amantes do carnaval de Carmo do Rio Claro. Eles estavam sempre presentes com sua alegria e jeito todo especial;

DONA LOLOTE

PAULO CARVALHO

NELSON BORGES

Um olhar para o carnaval de Belô

Praça da Savassi, um dos melhores lugares de BH para curtir o carnaval.

BLOCOS DE RUA, CERCA DE 200 SAÍRAM PELAS RUAS DA CAPITAL, OCUPARAM TODOS OS BAIRROS.
BLOCO DO QUEIXINHO TOCOU MARCHINHAS.
A grande caraterística do carnaval de BH é que ele é solto na rua, criativo, tem uma conotação político e é de pouco apelo sexual. É pacífico no geral. O belo-horizontino é super gente boa e hoje, cada vez mais eu amo Belo Horizonte. Mais de um milhão de pessoas estão nas ruas em todos os bairros. 
OS BLOCOS CARICATOS, TRADICIONAIS EM BELO HORIZONTE

Hoje tem desfile das escolas de samba e dos blocos caricatos, também típicos de BH, todos com o rosto pintado, cada um nas suas cores. Muito lindos! Eu os vi muito quando trabalhava na Belotur e cobria os carnavais. No ano que vem minhas irmãs prometem passar aqui. Vou sugerir um bloco. É cheio de bloquinhos pelas ruas, me lembrei de nossos bloquinhos no Carmo.

BLOCO PENAS DE PAVÃO DE KRISHNA



TEM ESCOLA DE SAMBA. A CIDADE JARDIM É DAS MAIS TRADICIONAIS



Belo Horizonte do nada começou a ter um carnaval muito particular. Tem conotação política, linguagens contemporâneas, quase 200 blocos de rua, 70 palcos em toda a cidade. A população ocupou as ruas. Teve bloco pra tudo quanto é gosto. Teve as Penas de Pavão de Krishna, com distribuição de frutas e sucos...O bloco "Baianas Ozadas", criado por baianos que residem em BH homenageou Caymi. Ele puxou um monte de gente descendo a Av. João Pinheiro até a Praça da Estação. "Minha jangada vai sair pro mar..." Durante a semana, eles lavaram as escadarias do Memorial Minas Gerais Vale, muito criativo. Homens e mulheres de baiana.

Dele, desci pra Savassi com outro bloco - Trovão de Minas. Muito legal. Batuque puro. Em certo momento, todo o bloco correu pela Avenida Cristóvão Colombo. Eu junto. Mas o que eu queria eram marchinhas e samba de raiz. Na Savassi, sentei na Status, onde rolava um som eletrônico. Detalhe, hoje eu estava sozinha. Comprei uma caipivodka e dancei tudo o que estava engasgado. Sozinha, na minha, curti as marchinhas e os sambinhas.

No primeiro dia de carnaval, choveu, então fizemos um carnaval particular com algumas amigas. Sempre fantasiada com um turbante de baiana todo colorido.
Teve no sábado - também na Savassi - um grupo que tocava Beatles, em ritmo de samba. Mas a acústica estava horrível e a multidão não permitiu aproximação para ouvir melhor. Então, viramos a av. Getúlio Vargas. Aí, rolava um rock. Eu e minhas amigas, todas da minha idade, entre 50 e 60. Fizemos um rebuliço. De repente estava cheio de jovens dançando com a gente. Nossa geração tem muito gás!
GRAVEOLA DEU SHOW NA SAVASSI.



Hoje, fiquei andando pela Savassi, enquanto o Graveola tocava, uma música mais experimental e contemporânea. Achei do outro lado da Getúlio Vargas um reggae. Nó, minha mana Carla vai amar, já que ela gosta mesmo é de rock. Pessoas bonitas. Estava super divertido. Muita gente fantasiada. Homens vestidos de mulheres.

Na Praça da Estação cantaram Martinália e Martinho da Vila, mas não encarei a multidão. Mas no próximo, vou me programar melhor. Perdi blocos de marchinhas saindo do Praça da Liberdade, um autêntico tambor no Tambor Mineiro, no Prado. Altos shows no Mercado das Borboletas....black souL... Eram muitas as opções. Tenho tentando participar um pouco e sentir o clima. Gosto mesmo é de ficar por aqui, na Savassi. A prefeitura está de parabéns, tinha banheiro à vontade e, as ruas da Savassi pelo menos amanheceram lavadas.

Teve até black soul, com todos caracterizados.


Bia Castro César, na folia de BH.



Agora, marchinha boa mesmo, perfeita, maravilhosa. Que faz com que eu dance de olhos fechados saboreando o momento, são as marchinhas da Turma do Aguenta. Porque ali, estou cercada pelos meus conterrâneos, estou na minha terra, no meu lugar. Porque estou ali desde a fundação do bloco. Eles sabem que eu mando beijos e reverências para o grupo durante a folia. Amo! Mas, agora estou dividida entre os dois carnavais e entre dois amores.


Flashes do Carnaval do CARMO

Lindo o João, filho do Hertinho e Vaninha. Brilhante! Feliz! Capturei do Face,ele está no Rio de Janeiro.

Carnaval do Hotel Varandas da Montanha!

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Minha sobrinha Lucília com o namorado e o filho do Nelsinho (esqueci o nome). Ela também está brilhando! Feliz da vida!
E aí está a Wenceslau, bombando!