domingo, 31 de agosto de 2014

PARABÉNS GRUPO ESCOLAR CORONEL MANOEL PINTO EM SEUS 100 ANOS

Minhas lembranças do Coronel são da rígida disciplina e da excelência do aprendizado. Éramos super disciplinados, tudo era em fila. Lembro-me dos recreios onde jogávamos bola e comíamos nossos lanches simples da época, o meu era quase sempre pão com goiabada com aquele cheiro inconfundível do plástico das merendeiras. Ali aprendi as primeiras letras, participei do Clube da Leitura, o nosso se chamava Rui Barbosa. Minhas mestras, Dona Bernadeth, Dona Leni, Dona Aparecida Marques e Dona Maísa.

Ali também dei os primeiros passos na arte. Dancei balé, fiz teatro, cantei nos palcos do Coronel. Dona Lourdes era rígida, mas gostava de festas. Fui a Violeteira, a Gata Borralheira, dancei twist, balé. Dona Maísa me instigou a conhecer, a saber das coisas. Passei a assistir os jornais. Todas elas foram excelentes professoras e me ensinaram realmente o beabá. A elas, o meu muito obrigada!

Ao Coronel Manoel Pinto, o meu muito obrigada. O senhor merece a homenagem. Ganhou um busto em frente o grupo escolar, que fica na rua Dr. Monte Razo. Veja imagens da inauguração. Vamos aos flashs de Eugen Emmerch

Fachada onde está afixado o busto do Coronel Manoel Pinto.






Prefeitura inaugura o busto, ao lado, Ângelo Leite.
Júnior, sempre presente nos eventos culturais.
Joaquim deu uma canja. Aposto que foi A Professorinha, uma pérola em seus lábios.

Flaviana, grande articuladora cultural, fez na Biblioteca Pública uma homenagem ao Coronel.
Ana Maria Vilela Soares
Antônio Adauto
Seu Didi.
Mais uma vez animando o evento, Paulinho e Fioro.

Uma visita à Fazenda Água Limpa pelas lentes de Eugen Emmerich

O Eugen Emmerick, este húngaro gente boa que vive no Carmo é um verdadeiro jornalista e um excelente fotógrafo . Ele foi visitar a Fazenda Água Limpa e registrou com os olhos e com as lentes as minúcias, pequenos detalhes, novos ângulos. Vou fazer com vocês a viagem que ele fez. Sejam bem-vindos à Fazenda Água Lima, centenária, totalmente restaurada. Bem vindos ao século XIX...
Toninha, Tata e Ana Maria recepcionam os visitantes: Joaquim (?), Antônio Adauto e Eugen Emmerick

Estamos chegando. Já avistamos o casarão. Antes, tinha na frente uma centenária paineira. Hoje, a imperam os coqueiros.


Chegando. 

A casa é em L. Tem 39 janelas.

Vista lateral


Logo à entrada, aconteceu o imprevisto. Eles resolveram descascar a parede e deixar a mostra o adobe.  Quando descascaram deram com duas etapas da construção, uma com amarração com palha e a outra com pregos.
Pode-se ver aí uma homenagem prestada aos negros que construíram a casa. 

Todos os móveis da casa são os originais. Estas cadeiras são austríacas e muito comuns nas fazendas coloniais. Ao fundo, o móvel onde se depositavam os defuntos. No quadro, uma foto da fazenda com os antigos moradores.

Detalhe - as pinturas são de Maria Leonor Vilela, primeira esposa de Edmundo Figueiredo, meu pai.



Vista da copa para os quartos. Observe o capricho das rendinhas dos armários e os famosos doces de Carmo do Rio Claro.


Banquinho - detalhe da Salinha 
Armário da sala
Sala e salinha ao fundo
A chamada "Salinha"
Vista para o  muro de pedra na frente da casa
Vista para a Várzea - mais conhecida por Varge
Antônio Adauto - o guardião das peças indígenas do Museu do Indio, com a cara melhor do mundo.
Joaquim assina o livro de registros
Este é Eugen Emmerich, uma peça rara. Ele soma no Carmo, sempre atento a tudo que acontece, fez vários publicações sobre a história da cidade e já é um carmelitano.


Visão da Várzea e os muros de pedra da pocilga. Veja o telhado, feito com telhas feitas nas coxas. Sabiam que se diz 'feito nas coxas' por causa disto?
Área de convivência em uma área de um antigo paiol.  Veja o detalhe das paredes de pedra.
Área de Convivência
Antigo banheiro de passar vermífugo nas vacas. Ainda não foi restaurado.
Mais um ângulo.
É claro,chegaram na cozinha. Olha as delícias da mesa da Toninha e Joaquim, sempre super  hospitaleiros e generosos. Bolos, roscas, leite da melhor qualidade, café torrado lá mesmo. Daí, desta janelas o visual é esplêndido. É o local mais frequentado na casa. Nas visitas agendadas, muitas vezes com os turistas dos hotéis da cidade, é oferecido um café colonial.
Oh Minas Gerais! Oh! Minas Gerais! Sala de estar de mineiro. E a sala nem fez falta.
O fogãozinho de lenha, ao fundo, a dispensa.
As vidraças e os telhados.
A dispensa. Moedores de carne e gamelas.


sábado, 16 de agosto de 2014

Comenda merecida!

Ontem, na Praça da Liberdade, durante o Festival Andando de Bem com a Vida. No meu pescoço, a medalha da comenda "Valores da Liberdade". Na foto, outra homenageada, a pediatra Sônia Lansky, da Comissão Perinatal da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, articuladora do Movimento BH pelo Parto Normal. As outras são integrantes da ong Bem Nascer, que fundei em 2001: Rosana Cupertino, Roseanna Soares, Daphne Paiva Bergo e Isabel Cristina Santos.

Um reconhecimento pelo meu trabalho constante e incansável a favor da humanização da assistência ao nascimento. Em 1985 já militava na causa, fundei e coordenei a ong Grávida-Grupo pela Garantia à Gravidez Ameaçada, que realizou em Belo Horizonte (1987)o I Seminário pela Humanização do Nascimento. Retomei a militância em 2001 com o trabalho à frente da ong Bem Nascer, que trabalha pela disseminação da cultura do parto natural e fisiológico, pelo respeito ao nascimento e fazendo a profilaxia da cesárea desnecessária.

A Bem Nascer realiza, quinzenalmente, rodas de conversa para gestantes e casais grávidos em parques da cidade. Já atendeu a mais de mil mulheres. Algumas delas estiveram na praça ontem para nos  homenagear.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Sou comendadora!


Agora sou comendadora. Com muita honra, esta carmelitana vai receber uma comenda em homenagem ao trabalho da ong Bem Nascer em Belo Horizonte, amanhã, às 17h30, na Praça da Liberdade, durante o 7º Festival Andando de Bem com a Vida.  Atuamos na cidade desde 2001 na disseminação da cultura do parto normal e a assistência humanizada ao nascimento e estamos sendo reconhecidos. Realizamos rodas de conversa quinzenais nos parques de Belo Horizonte, integramos o Movimento BH pelo Parto Normal e participamos ativamente nos processos políticos e audiências públicas.

 Vejam o convite:


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Morreu o Tio Nilson!

A família Pereira, filhos do Vô Pedro e Vó Beatriz. Faleceu no Dia dos Pais, Nilson Pereira, depois de lutar por vários anos contra um câncer no pâncreas. Agora, só restou o Tio Nelson, o mais velho deles. Tio Nelson foi arrimo de família. Quando o pai morreu, se responsabilizou por todos. Tio Nilson foi leiteiro por muitos anos na linha do Morro Cavaco, excelente trabalhador, disciplinado, dedicado. Nos últimos anos, se distraiu com a marcenaria, criando móveis de madeira, seguindo uma tendência da família Pereira. Vô Pedro era marceneiro.

Quando éramos pequenas, Tio Nilson morava conosco na Fazenda Água Limpa, era motorista do papai. Mamãe o tinha por filho. As fotos que temos de criança foram tiradas por ele. 

Eu o vi em julho e percebi, estava se despedindo, chorava muito. Não é fácil se despedir dos amados. Pediu para dar um recado ao povo do Sô Milton Araújo, que gostava muito deles.

Que Deus o tenha e de conformidade à família!

sábado, 2 de agosto de 2014

Morreu o centenário Totó

Na foto, o Osvaldinho, o Ladico e o Totó....



Nota de Falecimento :
> Morre em Carmo do Rio Claro / MG - " Totó Lemos " - 101 Anos - Com certeza está entre os mais ilustres e mais velhos Botafoguenses do país - Descanse em Paz meu velho amigo - Continuaremos aqui com o nosso Fogão - Que Deus lhe receba de braços abertos !!! (´Postagem de Roberto Ricardo no Facebook.)

MEU AMOR!


Quero aqui declarar meu amor pela minha querida família e minha cidade de Carmo do Rio Claro!

Tia Maria

Tia Maria, esposa do Tio Toninho, com o Renato Soares, meu primo, fotógrafo genial. Tia Maria tem mais de 95 anos e reside em Alpinópolis, sempre com este ótimo astral. Personagem da minha infância.