quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Um tesouro para a humanidade!

O arqueólogo autodidata Antônio Adauto Leite é o primeiro entrevistado do documentário sobre o Lago de Furnas, dirigido por Paulo César Carvalho, mais conhecido por P.C. O projeto de mestrado contou com a orientação de Dr. Italo Oscar Riccardi Léon. Antônio e sua filha Suzana contam como começaram a escavar as margens do Lago, quando ele abaixava. A brincadeira preferida da criançada era procurar tesouros. Objetos, utensílios surgiam da terra e eram desenterrados. Hoje, o Museu do Índio conta com 4 mil peças. 

Encontrei o Antônio sentado em um banquinho da Praça de baixo. Além do sol escancarado e da visão da Serra da Tormenta que se descortinam nas manhãs ensolaradas de Carmo do Rio Claro, temos a grata satisfação de encontrar pessoas fundamentais sentadas tranquilamente no banco da praça. E trocar um dedo de prosa.

Contei para ele sobre O Livro de Vestir. Ele pediu-me para contar sobre o livro. "Havia feito 25 contos com nomes de mulheres. Criei uma escritora que costurou as 25 roupas. Quando a sobrinha veste a roupa, veste o personagem". Ele retrucou: "nós dois somos mesmo virados!" Fez um oratório de Santo Expedito dentro de uma casquinha de coco e me deu de presente. Agradeço a ele por ter legado à humanidade este tesouro arqueológico. Com  a inundação criada pelo Lago de Furnas, muita história ficou naufragada. É o caso das pinturas rupestres da Gruta de Itapecerica. No documentário, ele conta tudo, imperdível!

Visite a página do Museu:

https://www.facebook.com/museuarqueologico.antonioadauto?fref=ts


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Surpresa!

Valmira, mamãe (Nivalda) e Tia Dolores
Coisa boa é visitar a Tia Dolores, com seus 95 anos ainda está lúcida. Como todos os anciãos, ela adora contar casos. Tia, o que vocês faziam antigamente, quando não tinha televisão? "A gente ia para debaixo da paineira do Pipoca (meu avô) e ficava conversando. Ou então, juntávamos violão, sanfona e pandeiro e íamos fazer Surpresa." Mas o que é Surpresa? "A gente batia na porta de alguma casa e dizia: viemos fazer Surpresa. Podemos dançar aí? Imagina que íamos até as fazendas e à noite. Eu era da rua de baixo; as moças do Largo não faziam nada, mas a gente sabia se divertir". Adorei esta ideia! A Tia Dolores sempre me benze, tira as más energias, deixa a gente novinha em folha. A ela e ao Tio Nelson toda a minha admiração e amor!

Ela contou que a mamãe era super engraçadinha, ensinava os mocinhos a dançar e era muito cortejada.A foto não a deixa mentir. Ela, que também era da rua de baixo, foi escolhida por meu pai, Edmundo, da rua de cima, para se casar. Diz a Tia, que as moças do Largo não gostaram nada. Muitas estavam de olho no papai, que nos seus 41 anos ainda conservava beleza, além da tranquilidade que lhe era peculiar. Minha homenagem a Edmundo e Nivalda, que geraram as "Nivardas": Carla, Cláudia, Cleise, Ludy, Alice, Fatinha e o bendito o fruto entre as mulheres, Edmundo Figueiredo Júnior.


Tia Dolores também contou como conheceu o Tio Nelson aos 32 anos. Para os padrões da época ela devia ser considerada “encalhada”. Tio Nelson namorava há 7 anos e já estava noivo quando se sentou à mesa de um bar, dirigido pelo Miro. Ele, sentado  com um chapéu, passou a trocar olhares com ela. Então, perguntou se ela aceitaria caminhar no “Rela” com ele. Vocês sabem o que é “Rela”? Tipo um footing. No tempo da tia, ele acontecia em frente o Cine Guarani. Homem andando para um lado, mulheres para o outro. E desta caminhada saiu o namoro e o casamento de 63 anos. Geraram os primos queridos: Ângela, Ricardo e Maria José.
 

Lançamento de "O Livro de Vestir" foi um sucesso!

O lançamento de "O Livro de Vestir", meu primeiro livro, em Carmo do Rio claro, foi um sucesso! Setenta conterrâneos aceitaram o convite e compareceram ao evento, que ocorreu no Restaurante Casarão,  da Celenice, dia 17 de dezembro. Contou com o patrocínio da Cachaça Coração de Minas, da Pousada Campo Alegre e da própria Celenice, que emprestou generosamente o restaurante. Para mim, foi emocionante autografar meus primeiros livros, já que escrevo desde sempre e tenho alguns livros inéditos. Quero agradecer pessoalmente a todos os carmelitanos que prestigiaram e adquiriram o livro.

Feliz com a presença da Dagraça Borges, que estava adoentada e que foi ao evento "porque gosto muito de você", declarou. Fiz questão da presença dos meus professores, compareceram o Vicente, a Mírian e a Nilza Reis. A Lúcia Carielo, a minha maior incentivadora no mundo as letras, não estava na cidade, mas encomendou um exemplar. Também na mesa o Nado, sobrinho da Elisa, minha segunda mãe, ali representada.
O primo Dito, José Milton e Valdete com seu marido (desculpem, esqueci seu nome), um maestro paulista que faz diferença em Carmo do Rio Claro.
Nesta roda, rolou muitas lembranças e saudades. O lançamento acabou sendo um reencontro. Imaginem só juntar Marcílio, Codô, Carla e Tadeu? Rendeu muitas risadas. Foi tudo de bom!
Eu e minha cunhada Toninha, puro amor entre nós!
Com minha amiga de juventude, Clea Lúcia.
Meu irmão querido irmão Edmundo Figueiredo.

Só alegria!

A Nilzinha, minha querida professora com a filha e a neta. Ela disse que ficou muito triste com os contos,  "coitada das mulheres". Respondi: "Mas professora, eu liberto todas elas!"
Os salgadinhos foram feitos pela Celenice e agradaram.
Soraia e Toninha, duas belas da festa.
Minha irmã, Tata, imprescindível na distribuição dos convites,  e os primos Picida e Zé Bento.
Minha eterna amiga Rô com seus sobrinhos, filhos da Vaninha, José Gabriel, João e Bruna, que hoje administram a WS. Do lado esquerdo, o Neto, filho de coração da  Rô.  Todos muito queridos!
Noely, Jaiminho e Luciano deram-me a honra da presença. Elaine não foi, mas também encomendou o livro. A ela e a todos agradeço.
Com o amigo Marcílio e Jaqueline, sua esposa.
Luciano Peres, da Rádio e TV Onda Sul, um comunicador a serviço do
Carmo.
José Milton, ícone da Comunicação do Carmo, editor do Jornal Expresso.
Minhas irmã, Carla, imprescindível, me ajudou nas contas e, como boa virginiana, deu conta do recado.
A generosa e querida Celenice, com a Dinha, o Niltinho e o José Milton.
Biquinho, Carla e Cláudia, minhas irmãs.
João, Alice, Normando e Flávio.
Neto e João Antônio, que ajudou muito a tia, foi ele quem serviu as mesas, e recheou os  pães de queijo. Este menino é pura generosidade! Aqui agradeço.
Rosemere, Marly (Hotel Varandas da Montanha) e Eli.
Minha querida família, ao meu lado em momento tão importante para mim!
As fotos são da colunista Nana de Minas, minha querida amiga. Ela ficou impressionada com a presença em peso dos carmelitanos. "Você estava na fazenda, nada postava no facebook, eu pensava, não vai rolar. O que essas "Nivardas" fizeram?" Ficamos três dias convidando pessoalmente as pessoas que "realmente" consideramos. Eles gostam de nós, nós gostamos deles.

Minha Tia Dolores, no alto dos seus 95 anos, comentou: "adorei o livro, quero ler de novo, ele prende a nossa atenção. De onde é que você tira tantas ideias?" Depois do lançamento, os livros restantes ficaram na I Feira de Natal do GEC, onde outros leitores tiveram acesso. Enfim, levei 70 livros e vendi todos. Mais importante: inicio o ano de 2017 como escritora. Agora, farei o lançamento em Belo Horizonte e, no segundo semestre, lançarei o livro "Hortênsia Paineira - Inventário das Águas", este tem tudo a ver com a história do Carmo, a chegada e os impactos da Hidrelétrica de Furnas à região.

Veja mais fotos no site da Nana de Minas. Se você quer notícias atualizadas da terrinha, é aqui que você encontra:
 http://www.nanademinas.com.br/post/74/noite-de-autografos-do-livro-livro-de-vestir

Você não comprou o livro? Pode pedir pela Internet, no site do Clube de Autores e ele será entregue em sua casa. Escolha o formato, normal ou brochura. Pode também ler no formato e-book. Como encomendar?
http://bit.ly/olivrodevestir_

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Você é meu convidado!

Estou chegando à Carmo do Rio Claro esta semana, quarta feira. Vou primeiro descansar na Fazenda Água Limpa. Rever meus queridos familiares. Pisar de novo aquele chão ancestral e que me fala à alma. Abraçar minhas paineiras. Dormir ouvindo a orquestra da noite. Acordar com o berro das vacas e o canto do galo. Comer comida de fogão de lenha. Ler nas tardes na cadeira de balanço. Dormir depois do almoço. Comer bolo de fubá e pão de queijo com meus queridos. No útero que me gerou. Depois, reenergizada volto para o Carmo e vou preparar o lançamento com muito capricho. Contei com o patrocínio da Cachaça de Minas e faremos gostosas caipirinhas. A Selenice também cedeu o Restaurante Casarão. As irmãs vão entrar com os salgados e a Pousada Campo Alegre também me ajudou. Acho que será ótimo. Vou assinar com muito amor a cada um dos livros. Até lá!