segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Flutua, não afunda!

A bandeira do Carmo reza: "Flutua, não afunda!" Dá testemunho de tudo o que a região passou com a chegada das águas. Quem nasceu entre 1940/50/60 lembra-se. Repousam sob as águas escombros de casas e sonhos. O sonho de uma hidrelétrica nasceu de um vôo de JK sobre as corredeiras do Rio Grande. Em 1957 a ideia começa a sair do papel. Terras são desapropriadas e indenizadas a preço de banana. Os fazendeiros do Sul de Minas se levantam e gritam:"não vamos ser a caixa d´água do Brasil! O padre de Guapé, aos brados, anucia: 'matar furneiro não é pecado'. Todos se desesperaram, quais terras seriam alagadas?
Eis o Rio Sapucaí. Eis o Itacy antes das águas.

Carmo do Rio Claro foi a cidade que mais perdeu para Furnas, mais de 200 quilômetros quadrados de terras agricultáveis. Sabemos que repousa no fundo do Lago a Gruta de Itapecerica, com seus desenhos rupestres e quanto sítios arqueológicos? Alguns habitantens se suicidaram. Outros, enlouqueceram. Muitos, empobreceram. O café subiu os morros, a economia mudou, agora dava oportunidades para muitos. O clima, que era gelado e até geava, esquentou. Nos primeiros dias das águas a paisagem era de pântano. Árvores morriam lentamente. A gente nadava de uma para a outra numa água escura e barrenta. Nossas mães ficavam aflitas, pois viram morrer muitos naquelas águas. É claro, não tinham limpado a terra e, ali embaixo, tinha de tudo, buracos, cercas de arame. Tampouco sabíamos  nadar.
A Ponte Torta fez a ligação entre as duas margens e se tornou um ponto turístico.

Localidades nas roças ficaram ilhadas. O Itacy se desprendeu do Carmo e viu seu cemitério ficar do outro lado. Dizem que, até hoje, não superou o trauma. Que a cidade é triste e há muitos alcoólatras.
Jaziam ali os rios Sapucaí, Rio Grande, Rio Claro.

 Gerou perdas. Quem tinha uma fazenda comprou um sítio. Como meu tio Evaristo, que tinha uma fazenda em Guapé, comprou um sítio de terra dura no São Benedito, e muito cavucou pra tirar o seu sustento. Quem tinha um sítio, mal deu pra comprar uma casinha. Filas de mendigos pela rua. A cidade instituiu o Dia da Esmola, às quintas feiras. papai deixava um saco de arroz e outros produtos na porta da casa. A água trouxe chuva e mais chuva. Pernilongos e mais pernilongos. Até ratos passaram a aparecer na cidade. Houve ali uma verdadeira transmutação. Quando as águas abaixam, aparecem os vestígios das antigas casas.


A Usina Hidrelétrica de Furnas foi inaugurada pelo, então presidente militar, Marechal Castelo Branco e JK, em 12 de maio de 1963.
Segundo a Wikipédia

"A Usina Hidrelétrica de Furnas é uma usina hidrelétrica brasileira localizada no Rio Grande, entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, no estado de Minas Gerais. Possui oito unidades geradoras com um total instalado de 1 216 megawatts. Na época de sua construção, iniciada em 1958, tornou-se a maior obra da América Latina em execução, para a qual foi criada a empresa estatal Furnas Centrais Elétricas para seu gerenciamento.
 Sua construção foi efetuada a partir da demanda brasileira de energia elétrica, para que se evitasse o colapso do sistema. O levantamento realizado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) evidenciou o potencial hidrelétrico ao longo do rio Grande, localizado alguns pontos favoráveis a instalação de usinas, dentre eles um local conhecido como "corredeiras de Furnas".
Furnas construiu a rodovia de Carmo do Rio Claro, que depois foi asfaltada.
Desde sua fase de projeto, entretanto, a instalação da usina enfrentou oposição por conta da extensão de seu reservatório, que forçaria a desocupação de mais de trinta e cinco mil pessoas, além da perda de terras cultiváveis. 
JK, um visionário, 'cinquenta anos em cinco', mudou a vida do Sul de Minas.
Contudo, na época de sua construção, a produção da usina representaria mais de um terço de toda a energia gerada no país, fundamental para o desenvolvimento industrial planejado por Juscelino Kubitschek. A formação da represa ocorreu em 1961 e a inauguração oficial somente em 1965. O reservatório mudou a paisagem da região sul de Minas Gerais, fornecendo novas possibilidades de exploração econômica, principalmente através do turismo e da piscicultura.

E nós, que tanto choramos quando a água veio, choramos quando ela parece nos abandonar!
O projeto enfrentava também oposição, principalmente por conta do impacto que a represa traria, ao inundar terras em 32 dos então 117 municípios do estado, forçando a retirada de trinta e cinco mil pessoas que habitavam as áreas que seriam inundadas. Dentre os opositores, estava José Francisco Bias Fortes, governador de Minas Gerais após 1956. 

O governo federal, por outro lado, fez uma forte campanha em favor do empreendimento na imprensa em em associações de classe e profissionais. No discurso desenvolvimentista, o aproveitamento hidrelétrico da bacia do rio Grande era tido como fundamental para o desenvolvimento do país, o que fez com que fossem superados eventuais entraves de disputas regionais, além do obscurecimento de consequências sociais e ambientais advindas deste grande empreendimento.
Foi triste!

As águas então subiram e inundaram centros urbanos inteiros, como a cidade de Guapé e a vila de São José da Barra, reconstruídas pela empresa em outros locais com infraestrutura completa. Alguns habitantes relutavam em deixar a área, sendo necessária a atuação das Forças Armadas para retirá-las. A usina e o sistema de transmissão ficaram prontos conforme programado, atendendo consideravelmente a demanda de energia da época e afastando o risco de racionamento. Em setembro de 1963, a primeira unidade geradora entrou em operação. A barragem permitiu ainda a regulagem da vazão para as usinas à jusante, ao longo do rio Grande. Em 12 de maio de 1965, ocorreu a inauguração oficial, com a presença do então presidente Castelo Branco. A sexta e última unidade previstas no projeto inicial entrou em operação em julho de 1965.
Esta  é a balsa que faz a ligação do Itacy com Carmo do Rio Claro.
Eis o M\ar de Minas



sábado, 21 de janeiro de 2017

Homenagem do dia: Dona Nicotinha Paiva

Na foto, Dona Nicotinha Paiva (não sei qual é exatamente e quem são os outros. Alguém sabe?)
. Modista famosa nos anos 40/50, em Carmo do Rio Claro. Finíssima, vivia no Rio de Janeiro de onde trazia as novidades para a cidade. Era também diretora de teatro. Foi ela quem plantou o lindo jardim localizado onde estão hoje a prefeitura e os bancos. Contava com lindos pinheiros, flamboyand... Foi derrubado na Gestão Zeca Santana, cumprindo o dito 'um prefeito faz, o outro desfaz'. Para nada. Diz a história que cada machadada naquelas árvores era em seu coração. 

Dona Nicota Paiva era auto-didata, filha do Senhor Quinzinho (Joaquim Paiva), exímio músico, violonista. Ela frequentou muito o Rio de Janeiro e assistiu a muitas operetas. Era estilista, tinha um ateliê ao lado da casa do Job Milton. O povo prestigiava. As damas da sociedade ali se vestiam.
Era ela também quem organizava as finas festas do Carmo de então.

Adeus Dona Henriqueta!

Faleceu esta semana a Dona Maria Henriqueta, personagem da minha infância. Era esposa do saudoso Lourenço, Criou filhos seus e adotou outros. O facebook está cheio de homenagens de filhos e netos. Na casa de Dona Henriqueta assisti pela primeira vez a televisão. Foi a primeira televisão da Rua XV de Novembro, hoje Camilo Aschar. Era uma multidão em frente à televisão toda com aquela imagem ruim e ainda nas cores preta e branca. Ela, sempre com a educação e finesse que  lhe era peculiar.

Dona Henriqueta, deixo aqui minha homenagem. Que Deus a tenha! 

Rosely Denis, sua nora,  escreveu no face:

"Ontem se fechou mais um ciclo . Maria Henriqueta ,minha sogra se foi ,mas deixou um legado importante como mãe,avó e bisavó...como mulher que criou filhos de outras mulheres e partiu em paz. Que nosso Amado Deus conforte nossos corações e que as lembranças dos bons momentos permaneçam!"



"Minha considerada querida avó, hoje o dia amanheceu mais triste. Hoje a vida se fez mais triste. O seu sorriso já não está aqui para alegrar a nossa face, para colorir as nossas tardes. Agora que você se foi, sinto o seu cheiro em todos os lugares. Sinto o seu perfume de flor, e escuto o barulho dos seus passos. A sua ausência se faz presente na falta que você faz. 
Não sei como serão agora as nossas tardes de domingo, as nossas noites de Natal, os seus dias especiais. Você era a grande matriarca da família, era a pessoa que agregava todos nós, e com amor e devoção fazia a nossa família ser mais unida. Agora, vovó, a sua casa ficou vazia, e deixou um vazio enorme dentro de nós. 
Em nome da família, dessa família que começou em você, prometemos não deixar o amor e a união acabar com a sua partida. Vamos honrar a sua memória, vamos honrar a sua história que está e estará sempre presente em nós. Descanse em paz, minha amada avó. O amor manterá você viva em nossos corações.
Meiry Garcia (neta)

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Guapé, caminho na água!

 A tragédia que se abateu sobre o sul de Minas com a chegada das águas de Furnas atingiu vários municípios, entre eles, Guapé. Esta cidade ficou parcialmente submersa. Coletei algumas fotos e informações no site da prefeitura e Wikipédia. 

A  história

A cidade de Guapé nasceu por volta de  1759, mas se transformou em distrito de São Francisco de Aguapé em 28 de maio de 1856; pertencia a comarca de Dores de Boa Esperança. Boa parte do município foi inundado pela Hidrelétrica de Furnas, criada em 1957, com fechamento das comportas em 9 de janeiro de 1963.


Segundo o site do município: “até parece uma ironia, o nome da cidade que significa “caminho na água” iria com o enchimento do lago ficar parcialmente tomada pelas águas. Com o fechamento das comportas as águas subiram rapidamente e estava instalado o caos na cabeça do Guapeenses, tanto na zona urbana quanto na zona rural. Os proprietários não foram indenizados de forma satisfatória.”





O lago artificial inundou 206 km² do município. O site da cidade relata que esta frase latina - Fluctuat Ne Mergitur – estava escrita na bandeira da cidade. Interessante, está escrito também na bandeira de Carmo do Rio Claro.
“Outra curiosidade relatada no site. “A imagem de São Francisco de Assis durante a procissão de retirada das imagens da antiga igreja matriz,  padroeiro da cidade, sem que ninguém percebesse fora transportada de costas, com sua frente voltada para a antiga cidade que estava preste a ser inundada. O fato foi somente percebido quando a imagem chegou a nova igreja matriz. Devotos da cidade atribuíram este fato de que durante a procissão São Francisco de Assis, assim como todos guapeenses, também se despedia da antiga cidade...A nova cidade foi construída em um local mais alto, as margens do lago, ficando praticamente ilhada, onde o lago forma uma península."
Quando o lago abaixou, começaram a aparecer resquícios da antiga cidade."Os anos seguintes foram de muita angústia e tiveram que conviver e sobreviver com as terras ácidas do cerrado, pois as terras férteis das várzeas do Rio Grande e, principalmente do Rio Sapucaí, ficaram submersas. As técnicas de manejo dos solos eram incipientes; somente na década de 1970 é que os cerrados e as capoeiras foram ocupadas pela agricultura moderna. Os cafezais e as pastagens cultivadas trouxeram uma nova dinâmica à economia local e regional. “
Vista parcial da cidade de Guapé, depois das águas. Quem visita Guapé pode participar de esportes radicais como o rapel e voo livre. O município oferece estrutura hoteleira com pousadas e hotéis às margens do lago. As principais cachoeiras e riachos são Cachoeira do Paredão, Cachoeira do Inferno, Cachoeira do Macuco, Cachoeira do Garimpo, Cachoeira do Capão Quente, Cachoeira da Água Limpa, Cachoeira do Moinho, Cachoeira do Lobo, da Volta Grande, dentre outras.

Melhor Atriz Coadjuvante! Parabéns!

Parabéns querida prima, Maria do Carmo Soares, para nós a 'Pepeca'. Ela ganhou a "Melhor atriz coadjuvante" na peça Peer Gynt, direção de Gabriel Vilela. Este, por sua vez, levou outras 6 estatuetas no Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem - FEMSA. Venceu:  figurino, ator, atriz coadjuvante, produção, trilha adaptada, direção e espetáculo jovem. 
 
Genézio de Barros, assim o conheci nos tempos do Grupo Mambembe, até namoramos. Hoje ele está na TV Globo e já fez várias novelas.
Ela é uma das fundadoras do Grupo Teatro Mambembe, de São Paulo, onde iniciaram carreira dois globais, Rosi Campos e Genézio de Barros. Com Gabriel Vilela, Pepeca fez a Maria de "Concílio do Amor", a primeira peça vencedora do diretor e, recentemente, a Crônica de uma Casa Assassinada. Maria do Carmo Soares atuou na mini-série Aline e foi a mãe do presidente JK, em O Brado Retumbante, exibição da TV Globo. Coletei algumas informações na Wikipédia, que informa que Maria do Carmo Soares nasceu em Nilópolis. Esta informação para mim é nova. Seus pais moravam Jaguapitã, Paraná e ela foi criada em Passos com o avô Piruá. É o que sei. Alguém sabe mais?
 
Peer Gynt (foto do banner da peça no Facebook)
Parabéns aos dois primos, vocês são um sucesso!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Um tesouro para a humanidade!

Um tesouro arqueológico em Carmo do Rio Claro, o Museu do Índio conta com mais de quatro mil peças. Localizado na Praça do Boi; no antigo prédio do Colégio das Irmãs.

Antônio Adauto quando encontrou uma igaçaba.
Carmo do Rio Claro inaugurou  em 2011 o Museu do Índio Antônio Adauto Leite. Conta com o maior acervo de peças indígenas de Minas Gerais e um dos maiores da América Latina, segundo site do município. É um tesouro arqueológico da humanidade. Antônio Adauto conta que sua mãe, Dona Flávia Lemos de Oliveira Leite, conhecida por Dona Flavita, gostava muito de pedras e, por isso, era muito presenteada. Entre elas, ganhou algumas machadinhas indígenas. Antônio então pensou, se eles acharam, eu também posso achar.
Segundo Antônio, "as pedras e artefatos feitos em barros pelos índios  afloravam da terra quando a mesma era preparada para ser feito o plantio." Antônio Adauto Leite, arqueólogo autodidata informa que os índios que habitavam a região eram os Catu-auá, conhecidos também como Cataguases. "Já os Tupi-guaranis também vieram para o interior, na época escravizados pelos colonizadores."

Recentemente, foi feito um documentário (veja em posts anteriores) sobre as águas de Furnas, onde ficamos sabendo que muitas das peças afloravam também quando a represa de Furnas abaixava. A brincadeira das crianças era achar os utensílios. Elas foram colecionadas por anos na Fazenda Panorama, que sempre recebeu visita de alunos e pesquisadores.
 Dentre os achados, estão grandes igaçabas, usadas para enterrar os índios; algumas têm ossos dentro. O Museu fica localizado em um espaço que pertencia ao Colégio Sagrados Corações, na Praça do Boi. Uma igaçaba grande foi doada por meu irmão Joaquim José para o Museu e guarda um detalhe interessante. Ela é feita de argila clara, da beira do Rio Claro; as da Fazenda Panorama eram de argila mais escura. Na Fazenda Água Limpa também já foram encontrados machadinhas e outros utensílios indígenas. Deve ser também um sítio arqueológico.

Quando da inauguração, Antônio Adauto declarou com emoção:  “é o dia mais feliz da minha vida, me sinto um menino que acaba de ganhar um presente e quer mostrá-lo a todos” (site da prefeitura). Antônio Adauto merece ser nome de rua, ganhar estátua e tudo o mais, é nosso maior herói, preservou um tesouro, segundo ele, "não para o Carmo, mas para a humanidade".

Hoje, sua filha é herdeira desta missão e continua atendendo os visitantes que ali chegam, incansável ao contar e recontar a história que tem na ponta da língua e que faz parte da sua própria história. Imperdível para todos os carmelitanos e visitantes a visita ao Museu do Índio. Anote o endereço.
Praça Dona Maria Goulart, 29 - 3561.2020 - Ramal 26
 email: museudoindio@carmodorioclaro.mg.gov.br




O Carmo já foi assim!

Esta foto traz uma nostalgia. Uma saudade. Um despeito de não ter visto também a primeira igreja de Carmo do Rio Claro. Depois desta, teve a outra antiga, que foi derrubada na gestão do Padre Marcelo e a estilo moderno de hoje. Vejam, não tinha ainda o jardim e nem a estradinha para a Serra da Tormenta. Esta paineira, onde duas pessoas estão embaixo, foi plantada pelo meu bisavô conhecido por "Sr. Pipoca". Ela está no banner deste blog, já maior. Por muitos anos, acolheu a todos, casais de namorados, amigos. Tia Dolores se lembra dela e disse que ali se reuniam, em tempos sem televisão, internet, celular. Rolavam encontros de amigos e bate-papo.

Poucas pessoas pela rua. Olhem as janelas da igreja, como das casas antigas. E estas pessoas? Quem são? E aquela mulher de saias longas habitando este dia? Realmente, esta foto acorda o tempo dentro de nós. E aqueles homens sentados nos portais da igreja? É outra Carmo do Rio Claro. Será que ainda se chamava Nossa Senhora do Carmo do Monte do Rio Claro? Ali era chamado de "Largo". Depois, conta o Job Figueiredo delimitaram o espaço e passou a ser chamado de "Quadrado". - Vamos passear no Quadrado?

 A Tormenta, no entanto, é a mesma, e desde então já olhava lá pra baixo. Na certa, via o Rio Sapucaí serpenteando pelos vales. Depois, assistiu a água chegando e tornando aqueles vales e montanhas em mar, o conhecido Mar de Minas. Chuva quando vem da Tormenta é chuva brava, já diziam os antigos. É interessante, quantas histórias uma simples foto consegue levantar.


Esta foi a segunda igreja, que foi desmanchada para dar lugar à igreja modernosa atual. Na frente funcionava a rodoviária e a UEC, que colocava músicas na praça todas as tardes. 

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Bebidas de excelência em Carmo do Rio Claro


A família de Antônio Carlos Pereira e D.Leni, produziu mais um tesouro. Primeiro foi a cachaça Coração de Minas, dirigida pela linda Naina Kraus Pereira , esposa do filho Léo. Agora é a Helenice, filha, quem chega com a cerveja artesanal, já aprovada por quem experimentou. Toda a família trabalha junto, só agrônomos tem 7. Antônio Carlos Pereira é o maior produtor de leite de Minas, um excelente empreendedor.
Família Antônio Carlos Pereira, todos trabalham juntos. Um exemplo!

 Começou com uma pequena fazenda. Sou testemunha, ele mora em frente à casa em que morávamos; todos os dias, as 5h30 da manhã ligava sua camionete e ia para a fazenda. Trabalhou muito. Agora ele fez um museu de utensílios agrícolas e já plantou cerca de 500 árvores. Seu sonho, fazer lá um Inhotim. Belo sonho, que irá enriquecer ainda mais a cidade. A eles, o meu carinho! Venham lançar a cerveja em BH, a capital da cerveja artesanal.



Helenice aprendeu o processo com um profissional do Sul.