Perdemos ontem o nosso querido cantador, Dércio Marques. Eu o conheci com minha amiga Deth, quando eles moravam em uma república em BH. O Dércio esteve cantando no batizado da minha filha Iana, no Yoga. Eu tive a honra de ganhar uma homenagem em uma das suas músicas em um dos seus Cd´s onde ele dizia: "Cleise se transmuta em árvores, a conheci paineira" devido a um poema que fiz para a paineira da Fazenda Água Limpa: "Sou uma doce paineira e teço espinhos e painas rosas, às vezes me tinjo de rosa, cor rosa nas minhas vestes e trago flores ou seco. Já flori e desflori, anos e anos e anos. Sou Paineira, tempo, tempo". Ele ofereceu para mim a música Ciranda Lunar, maravilhosa! Há três anos o encontrei em Salvador, estava bem, com aquela cabecinha branquinha e sempre com ares de trovador.
No dia 2 de junho, Dércio recebeu uma homenagem de seus amigos no salão da Igreja de São José. Houve cantoria e declamação de poemas e homenagens. Presentes os músicos Pereira da Viola, Rubinho do Vale, Lígia Jacques, entre outros. Lá estava minha querida amiga, Dete com o querido Roberto, seu marido. Ela era mesmo que irmã do Dércio e estava visivelmente triste. Esteve com ele os seus últimos dias, lá em Salvador.
Fica aqui os meus pêsames aos familiares e seus inúmeros amigos. Fica registrada a minha dor por esta grande perda. Suas músicas eram um hino à natureza. Que Deus o tenha bem perto!
ORAÇÃO PELOS QUE VÃO MORRER
No dia 2 de junho, Dércio recebeu uma homenagem de seus amigos no salão da Igreja de São José. Houve cantoria e declamação de poemas e homenagens. Presentes os músicos Pereira da Viola, Rubinho do Vale, Lígia Jacques, entre outros. Lá estava minha querida amiga, Dete com o querido Roberto, seu marido. Ela era mesmo que irmã do Dércio e estava visivelmente triste. Esteve com ele os seus últimos dias, lá em Salvador.
Fica aqui os meus pêsames aos familiares e seus inúmeros amigos. Fica registrada a minha dor por esta grande perda. Suas músicas eram um hino à natureza. Que Deus o tenha bem perto!
ORAÇÃO PELOS QUE VÃO MORRER
“Ó
tu, Senhor da eternidade, nós que estamos condenados a morrer elevamos
nossas almas a ti à procura de forças, porque a Morte passou por nós na
multidão dos homens e nos tocou, e sabemos que em alguma curva do nosso
caminho ela estará nos esperando para nos pegar pela mão e nos levar...
não sabemos para onde. Nós te louvamos porque para nós ela não é mais
uma inimiga, e sim um grande anjo teu, o único a poder abrir, para
alguns de nós, a prisão de dor e do sofrimento e nos levar para os
espaços imensos de uma nova vida. Mas nós somos como crianças, com medo
do escuro e do desconhecido, e tememos deixar esta vida que é tão boa, e
os nossos amados, que nos são tão queridos. Dá-nos um coração valente
para que possamos caminhar por essa estrada com a cabeça levantada e um
sorriso no rosto. Que possamos trabalhar alegremente até o fim, e amar
os nossos queridos com ternura ainda maior, porque os dias do amor são
curtos. Sobre ti lançamos a carga mais pesada que paralisa nossa alma: o
medo que temos de deixar aqueles que amamos, os quais teremos de deixar
desabrigados num mundo egoista. Nós te agradecemos porque
experimentamos o gosto bom da vida. Somos-te gratos por cada hora de
nossas vidas, por tudo o que nos coube das alegrias e lutas dos nossos
irmãos, pela sabedoria que ganhamos e será sempre nossa. Se nos
sentirmos abatidos com a solidão, sustenta-nos com a tua companhia. Quando
todas as vozes do amor ficarem distantes e se forem, teus braços
eternos ainda estarão conosco. Tu és o Pai dos nossos espíritos. De ti
viemos e para ti iremos. Regosijamo-nos porque, nas horas das nossas
visões mais puras, quando o pulsar da tua eternidade é sentido forte
dentro de nós, sabemos que nenhuma agonia da mortalidade poderá atingir
nossa alma inconquistável e, para aqueles que em ti habitam, a morte é
apenas a passagem para a vida eterna. Nas tuas mãos entregamos o nosso
espírito"” ( Walter Rauschenbusch, Orações por um mundo melhor, PAULUS )