segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Veia Lusitana

Fragmentos da página do Edmundo, meu irmão, no Face. Uma viagem para os olhos. Um exercício de palavras. Poesia jorrando. Visite-a, vale à pena!

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ESPELHO DA LUA (OU SERÁ DE NARCISO?)

EDMUNDO FIGUEIREDO

Ante meus olhos a beleza se traduz em água.
Imensidão de um azul esverdeado, que enche os olhos e esvazia a alma de qualquer sentimento ruim.
Barcos passam cortando a água suavemente e deixando uma bela cicatriz na memória.
Garças arriscam suaves vôos sobre o espelho d’água, num reflexo de graça, que a natureza faz com nosso senso de estética.
Montanhas esparramam em horizontes curvilíneos, nos envolvendo com um monte de beleza e sensualidade.
Nuvens carregadas, outras não, despejam chuvas localizadas, saciando a sede natural do ciclo das águas.
Canários fazem ninho na varanda, cantando, silenciando a agitação interna de quem observa.
E como falar da lua, repousando macia sobre a água? Reflete em nosso coração, enchendo-o de prazer e nos fazendo melhores.
É o reflexo, do reflexo, do reflexo, do reflexo......da natureza ou de nós mesmos?



DICOTOMIA
Edmundo Figueiredo
Velho e novo, sombra e luz,
Contraponto que me seduz,
Vendo velho, recauchutado,



DESLIZANDO SOBRE MONTANHAS
Edmundo Figueiredo
E o Carmo se descortina,
Montanha alta e franzina,
Árvore colorida, esguia,
Num mar de cor e alegria.
Sem dúvida, virará passado.

 

 

PEQUENO PASSO, GRANDES JORNADAS
Edmundo Figueiredo
Voos grandes e passos pequenos,
Nada como um passo de cada vez,
Para conquistar grandes terrenos,
E alcançar tudo, com leve fluidez!
 

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