ANTÔNIO NEGRINHO
Era era parecido com o Grande Otelo, baixinho, muito fino e educado. Criou um bordão aqui no Carmo e até hoje ainda se costuma ouvir no círculos dos mais velhos. A primeira vez que o disse, estava diante da sua patroa e ele consolou o viúvo com um tapinha nas costas:
- Como é que encrenca assim, criatura?
Um comerciante seu amigo emprestou a ele uma certa importância. E ele foi pagar o comerciante, que não quis receber. Não, seu Antônio, não precisa não, isso é do senhor, pode ficar com o dinheiro.
- Não, faço questão de pagar. Eu quero deixar minha vida mais consoante."
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