Fui assistir à "Crônica de uma Casa Assassinada", escrita pelo escritor mineiro, natural de Curvelo, Lúcio Cardoso, e dirigida pelo carmelitano Gabriel Vilela e encenada no Teatro Alterosa, em BH, nesse final de semana. No elenco, Xuxa Lopes e a minha prima Maria do Carmo Soares, conhecida entre nós por Pepeca. Ela brilhou no espetáculo, construindo uma mulher que reúne todas as mulheres da minha infância. Vi nela a vó Alice, em seu despojamento e a Elisa - minha segunda mãe - em sua humildade no servir. Ela confirmou que Elisa foi o seu modelo: uma mulher que não julga e não se intromete nos assuntos da casa, humilde". No caótico da peça, que choca pelo conteúdo e apelo erótico, a governamenta - encenada por Pepeca - preserva e conserva a Minas Gerais ali negada. Chocou-me ouvir que Minas Gerais é feia e que Minas é lugar horroroso para se morrer. Não concordo com o autor. Morrer em Minas é morrer cercada pela família. Quero morrer em Minas e ser enterrada em Carmo do Rio Claro.
domingo, 31 de julho de 2011
DE OLHO NA GOVERNANTA!!!
Fui assistir à "Crônica de uma Casa Assassinada", escrita pelo escritor mineiro, natural de Curvelo, Lúcio Cardoso, e dirigida pelo carmelitano Gabriel Vilela e encenada no Teatro Alterosa, em BH, nesse final de semana. No elenco, Xuxa Lopes e a minha prima Maria do Carmo Soares, conhecida entre nós por Pepeca. Ela brilhou no espetáculo, construindo uma mulher que reúne todas as mulheres da minha infância. Vi nela a vó Alice, em seu despojamento e a Elisa - minha segunda mãe - em sua humildade no servir. Ela confirmou que Elisa foi o seu modelo: uma mulher que não julga e não se intromete nos assuntos da casa, humilde". No caótico da peça, que choca pelo conteúdo e apelo erótico, a governamenta - encenada por Pepeca - preserva e conserva a Minas Gerais ali negada. Chocou-me ouvir que Minas Gerais é feia e que Minas é lugar horroroso para se morrer. Não concordo com o autor. Morrer em Minas é morrer cercada pela família. Quero morrer em Minas e ser enterrada em Carmo do Rio Claro.
O FORDINHO DO DR. JÚLIO
segunda-feira, 25 de julho de 2011
QUEM JÁ OUVIU FALAR DO PORTO CARRITO?
Recebi do César Marinho -nosso querido Boquita - esse interessante artigo do seu tio Didi, onde ele revela suas lembranças sobre meu avô Soares e minha avó, Alice Figueiredo Soares. E conta detalhes inéditos como o tal banheiro que era lavado pela correnteza do rio. Agradeço a ela a colaboração."O Porto Carrito era um dos portos do Rio Sapucaí em Carmo do Rio Claro. Seus proprietários eram o Senhor Sebastião José Soares e Dona Alice Figueiredo Soares. O Porto se distanciava da cidade 6 km. No Porto Carrito existia a residência dos proprietários, um casarão antigo. O porto era o ponto de encontro dos carmelitanos e suas famílias, todos sempre recebidos com muito carinho. Era um ponto de turismo carmelitano. No rio Sapucaí navegava um vapor de nome “Francisco Feio”, que fazia um transporte até a cidade de Fama, em Minas Gerais, com passageiros e cargas.
Meu pai Emídio Carvalho Marinho e minha mãe Guiomar da Veiga Marinho (com saudades) juntos com a família visitavam o porto carrito várias vezes. Éramos crianças e achávamos uma beleza a chegada e a saída do vapor.
Era interessante na residência do porto existia uma construção um banheiro da residência, em cima de um córrego que passava pelo quintal da mesma, assim não necessitava a descarga de água depois de ocupá-lo. Também me lembro em frente á residência havia um pé de Jatobá, uma fruta doce e gostosa, porém difícil de comer. Meus pais eram muito amigos, dos proprietários do Porto Carrito. Sempre havia um lanche gostoso que era servido aos visitantes.
Meu saudoso Pai, Emídio Carvalho Marinho (com saudades) vendia bilhetes deloteria do Estado de Minas e do Estado do Espírito Santo, porém, o agente era o Senhor Sebastião José Soares. Ele foi Secretário da Prefeitura do Carmo nas épocas dos prefeitos Roberval Teixeira Bueno e Geraldo Andrade Vilela.
Enfim o povo carmelitano naquela época fazia do porto Carrito um ponto de turismo carmelitano.
O casal Sebastião José Soares e Alice Figueiredo Soares teve quatro filhos: Luiz, Edmundo, Antônio e Dario.
Vejam os portos do vapor Francisco Feio, que navegava i rio Sapucaí: Amoras, Cabo Verde, barranco Alto, Correnteza, Águas Verdes, Prado Leite e Ponte (Itacy). O final era o Porto Carrito, vindo da cidade de Fama em Minas Gerais.
Um lembrete: Nessa época a cidade possuía apenas dois carros de aluguel do João Valentim de Faria e de José Valentim de Faria.
O nome do vapor ‘Francisco Feio” é o do engenheiro, seu proprietário.A navegação do Rio Sapucaí foi responsável pelo desenvolvimento da região.
Esse casal, proprietários do porto carrito, nos deixou há tempos. Desejamos que eles estejam juntos com os querubins e serafins, cantando as glórias celestiais."
Emídio Marinho Filho – Carmo do Rio Claro/MG
quinta-feira, 21 de julho de 2011
HOMENAGEM PÓSTUMA!
sexta-feira, 15 de julho de 2011
MINHA FILHA PARTICIPA DE CONCURSO DE BALÉ
UMA VERDADEIRA CONFRATERNIZAÇÃO!
Depois de uma exaustiva semana, acho um tempinho para contar o que foi a grande festa que anunciei, o lançamento do livro de genealogia da minha irmã, Ana Maria Vilela Soares, que causou um verdadeiro frisson na cidade, principalmente entre os Vilelas e Soares. Os salões de beleza estavam cheios, os ateliês e as pousadas, movimentando a economia do Carmo. A noite estava fria e nos preparamos com muitos casacos, meias e botas, dispostos a enfrentar os 2 graus prometidos pela metereologia. Não senti frio. Para aquecer, a cachaça do Antônio Carlos (Espírito de Minas?) estava circulando livremente. No bar, vinho, wisky e cerveja. Os caldos aqueceram a noite.
Tia Maria Ignez, tia de Maria Leonor, mãe de Ana Maria, e o Tio Duduca (marido da Tia Lola) contavam que os primeiros Vilelas chegaram em Nepomuceno, no Arraial da Trombuca; o livro esclarece que daí veio o apelido "Trumbucas". Ana Maria informa que em 1970 ganhou do primo Djalma de Souza Vilela, fotocópias de 11 páginas contendo anotações sobre a Família Vilela de Carmo do Rio Claro feitas por Dr. Sebastião Campista César. Ela preservou o nome, que ele deu à sua obra "Genealogia da Família Vilela de Carmo do Rio Claro".
Segundo Ana Maria, " Tia Maria Ignez, que mamãe chamava de Minez, foi quem a criou, junto com o tio Duduca, desde os 4 meses, quando ela perdeu a mãe e foi morar na Água Limpa, onde foi criada pelos dois. Aliás, Mamãe tinha o apelido de Menina da Água Limpa. Tia Maria Ignez nos considerava como netos, o que, realmente, éramos, pois mãe é quem cria, não é verdade?"
sábado, 2 de julho de 2011
VEIA LUSITANA
Definitivamente, a poesia corre na veia dos Figueiredos. Bruna Soares é filha do Joaquim José mais conhecido por Quinzé. Ela mandou para tia um lindo poema de sua autoria.
GRANDE LANÇAMENTO DE LIVRO EM CARMO DO RIO CLARO
Carmo do Rio Claro se prepara para viver uma grande festa: o lançamento do livro GENEALOGIA DA FAMÍLIA VILELA DE CARMO DO RIO CLARO, de autoria da carmelitana, Dra. Ana Maria Vilela Soares. O evento vai acontecer no próximo dia 9 de julho, na Pousada da Mavi. Espera-se a presença de 400 pessoas, grande parte delas da família Vilela, Figueiredo e Soares, além de muitos amigos da autora de São Paulo. Vão comparecer Vilelas de vários estados brasileiros. Para entrar, é preciso convite. Por dez anos, Ana Maria Vilela se debruçou sobre documentos da igreja – registros de nascimentos, casamentos e óbitos, além de fazer pesquisas em arquivos públicos mineiros.
Não é nada fácil percorrer esse fio de Ariadne e chegar à origem dessa família, que é enorme
Naquele tempo, as mulheres não levavam o sobrenome da família. As três ilhoas se chamavam: Antônia da Graça, Helena Maria de Jesus e Júlia Maria da Caridade. Essa última se casou com Diogo Garcia e deu origem á família VILELA. Diogo Vilela era pai de Maria do Espírito Santo, que se casou com o Capitão Domingos Villela.
As informações foram obtidas no livro de Celeste Noviello Ferreira, O Quadro de Saudades-Carmo do Rio Claro.
CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE A AUTORA
Ana Maria Vilela Soares é filha de Edmundo Figueiredo Soares e de Maria Leonor Vilela Soares. Nasceu em Carmo do Rio Claro em 13 de junho de 1937. Iniciou seus estudos no Grupo Escola Cel.Manoel Pinto. O segundo grau fez no Colégio Sion, de Campanha e no Ginásio e Escola Normal Sagrados Corações, no Carmo. Bacharel e Licenciada
Professora Doutora do Departamento de Histologia e Embriologia do ICB/USP, desenvolveu pesquiss, com ênfase na área dos tecidos mineralizados e da secreção celular, orientou teses e publicou vários trabalhos em revistas nacionais e internacionais. É membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e da Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise.
Atualmente, Ana Maria está aposentada e vive entre São Paulo e o Carmo, onde tem uma casa na rua Dr. Monte Razo.
QUEM QUISER ADQUIRIR O LIVRO, PODE IR ATÉ A LOJINHA DA ASSOCIAÇÃO DOS ARTESÃOS DE CARMO DO RIO CLARO.