sexta-feira, 15 de julho de 2011

UMA VERDADEIRA CONFRATERNIZAÇÃO!






UMA NOITE INESQUECÍVEL!











Ana Maria, explicando para os parentes como ler o livro e encontrar o seu nome na genealogia. Também agradece a presença de todos.
Foi a conclusão de anos e anos de trabalho. Ela estava muito feliz!
Seguem alguns flashes da festa, fotos tiradas pela Nana e gentilmente cedidas ao blog.

Acesse www.nanademinas.com.br









Depois de uma exaustiva semana, acho um tempinho para contar o que foi a grande festa que anunciei, o lançamento do livro de genealogia da minha irmã, Ana Maria Vilela Soares, que causou um verdadeiro frisson na cidade, principalmente entre os Vilelas e Soares. Os salões de beleza estavam cheios, os ateliês e as pousadas, movimentando a economia do Carmo. A noite estava fria e nos preparamos com muitos casacos, meias e botas, dispostos a enfrentar os 2 graus prometidos pela metereologia. Não senti frio. Para aquecer, a cachaça do Antônio Carlos (Espírito de Minas?) estava circulando livremente. No bar, vinho, wisky e cerveja. Os caldos aqueceram a noite.

A festa aconteceu na Pousada da Mavi, na fazenda do Tião da Lola, meu querido irmão. A família estava toda reunida. Só faltou a Carla. Sobrinhos, netos, bisnetos. Para os da geração da minha irmã, Tata e da própria Madrinha Ana, houve um verdadeiro reencontro entre amigos. Para os mais velhos também. O nosso querido Angelo brincava no faceboock, chamando a festa de Trumbucas Day.
Nossa amiga e colunista social, a Nana de Minas, que cedeu as fotos, esteve presente e brincava dizendo que não era Vilela e estava no subsolo. E dizíamos, não Nana, você é daquelas plantas companheiras que vivem juntas.
A capa do livro foi criação do nosso querido Biel, mais conhecido por Gabriel Vilela e mostra galhos de uma árvore que está na frente da sua casa, salvo engano, uma copaíba. Não pensem que o livro é cansativo, pois tem 623 páginas e a sua maioria com nomes. Mas os comentários da própria autora e do prólogo, assinado pelo cientista e escritor Antônio Cândido de Melo e Souza trazem esclarecimentos super interessantes sobre a nossa história. Além das fotos, que nos levam à uma viagem no tempo.

Segundo a apresentação: "a vontade de conhecer a minha origem e o interesse pela genealogia foram a razão primordial deste trabalho. Além disso, a constatação de que as novas gerações pouco ou nada sabem a respeito de seus ancestrais, foi motivação outra. Por tudo isso e por dispor de tempo em virtude de minha aposentadoria, decidi pôr mãos à obra e pesquisar a nossa história".
E assim fez Ana Maria nos últimos 13 anos. Debruçou-se sobre os livros da Igreja - de batismo, casamentos e óbitos - foi a Belo Horizonte, onde pesquisou no Arquivo Público Mineiro. Entrevistou as anciãs Vilela do Carmo e colheu da boca delas a história viva. Foi um verdadeiro Fio de Ariadne, percorrendo a história e chegando nas três ilhoas que cruzaram o Atlântico, vindas da Ilha de Fayal, em Portugal, dando origem a várias famílias, entre elas, os VILELAS.

Tia Maria Ignez, tia de Maria Leonor, mãe de Ana Maria, e o Tio Duduca (marido da Tia Lola) contavam que os primeiros Vilelas chegaram em Nepomuceno, no Arraial da Trombuca; o livro esclarece que daí veio o apelido "Trumbucas". Ana Maria informa que em 1970 ganhou do primo Djalma de Souza Vilela, fotocópias de 11 páginas contendo anotações sobre a Família Vilela de Carmo do Rio Claro feitas por Dr. Sebastião Campista César. Ela preservou o nome, que ele deu à sua obra "Genealogia da Família Vilela de Carmo do Rio Claro".

Segundo Ana Maria, " Tia Maria Ignez, que mamãe chamava de Minez, foi quem a criou, junto com o tio Duduca, desde os 4 meses, quando ela perdeu a mãe e foi morar na Água Limpa, onde foi criada pelos dois. Aliás, Mamãe tinha o apelido de Menina da Água Limpa. Tia Maria Ignez nos considerava como netos, o que, realmente, éramos, pois mãe é quem cria, não é verdade?"

Quem é Antônio Cândido?

Antônio Cândido de Melo e Souza nasceu no Rio de Janeiro e foi criado em Cássia. Um currículo resumidíssimo: é escritor, crítico literário, bacharel e licenciado em Ciências Sociais, professor universitário. Publicou mais de 20 livros, doutor honoris causa da Unicamp. Recebeu diversos prêmios literários, entre eles o Jabuti, recebeu o prêmio Juca Pato na distinção de Intelectual do ano...

"Este livro de Ana Maria Vilela Soares denota antes de mais nada interesse profundo pela família e pela cidade. A família é fragmento de um conjunto maior, os Vilelas do Sul de Minas, grupo que a partir de meados do século XVIII não apenas contribuiu de maneira importante para povoar e desenvolver a antiga capitania, depois província e finalmente estado, mas se espalhou por outras unidades da federação, sobretudo São Paulo. A cidade é Carmo do Rio Claro, onde se radicaram dois galhos desse tronco robusto..."

Encontrei por lá pessoas que não via há muito, como a Celenê e a Aretuza. Fiquei feliz de ver o meu querido primo, o Job Milton, que raramente sai de casa, junto com o Dito e família. José Haroldo falou poemas e alegrias. Tinha gente de Goiânia, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Três Pontas, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Conceição Aparecida, Batatais, São José dos Campos, Brasília. A família Fabrino foi em peso e lotou a pousada do Tião. Um gostoso samba tocava ao fundo. Gostei de ver a Nilzinha Reis, minha seguidora assídua nesse blog, o Zé Milton do Expresso Carmelitano, o Edgard e tantos outros.

A festa terminou com chave de ouro. Sobraram os gatos pingados - a Nana, a Fatinha, minha sobrinha Daniela e família, o Tião com os filhos, no começo estavam a Maria Eunice e o Luizinho, a Simone e a Marlene, a Alice, minha irmã e família e eu, em volta da cantoria do Lucas Ventania, que tinha uma capa de tropeiro nas costas e um chapéu na cabeça e foi muito bem vindo. A Simone colaborou com sua voz maravilhosa. Já a Marlene estava com dor de garganta e não aceitou nosso convite para cantar também.

Compareceram as 500 pessoas confirmadas. Foram vendidos 220 livros. Quem quiser adquirir, poderá procurar na Associação dos Artesãos ou com a própria autora. O livro é de encadernação dura, de ótima apresentação e custa R$ 60,00.

Todos saírem felizes, crianças, adultos e anciãos e comentavam que a festa esteve ótima.
Esse será mais um livro para minhas consultas e, aos poucos, vou passando para vocês histórias interessantes que ele relata.

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