terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Que venha a Turma do Aguenta!

Turma do Aguenta: 35 anos de pura alegria! Parabéns ao Paulinho Carielo, ao Ricardo Pereira, ao Hermes e toda a família do Miro, ao Quinzé (meu sobrinho) e a todos que fazem o carnaval das segundas e terceiras idades. Vai ser bão! Tem coisa melhor que a Wenceslau lotada!
Palmas para toda a família do Miro, que ajudou a preservar esta tradição.
Este ano, o Aloísio não estará entre nós, mas garantimos que nós, do Aguenta, sempre lembraremos dele dando sua voz às marchinhas inesquecíveis.

Foi na década de 70 que o bloco do Aguenta foi fundado. O ensaio era feito na casa do Miro e coordenado por Maurício, um carioca cheio de fôlego e alegria, que acabou legando ao Carmo o carnaval das marchinhas. Ainda bem, já pensou se nós, antigos como o Aguenta, ficássemos relegados ao funk, sertanejo ou axé. É sempre muito bom ir chegando perto da praça de baixo e ouvir a Cabeleira do Zezé, Mamãe eu Quero, Mulata Bossa Nova. É um espaço sempre muito pacífico.
Sempre subo ao palanque e lá me esbaldo. Canto de olho fechado, do tanto que gosto das marchinhas. Há três anos atrás, o Maurício assistiu aos desfiles na janela da casa do Miro e ficou
muito emocionado. Ainda não sei se vou ao Carmo neste carnaval, mas desejo a todos uma excelente folia!
Frações das músicas temas do Aguenta nos primeiros dias:

"Nós somos da Turma do Aguenta,
Vamos subir a Serra da Tormenta.
Vamos, rapaziada, essa serra é uma parada,
caso você não aguenta, peça a Padroeira para lhe ajudar"

"Esse ano eu vou sair de urubu,
a grana ficou curta,
eu vou acabar saindo nu.
...Não aguento seu doutô
me traz uma cerveja pra espantar esse calor...."

Um comentário:

  1. oi prima. To sempre entrando no seu blog pra saber dos "causos", mas hj quem vai contribuir sou eu. Veja o que encontrei sobre o termo "uai" no blog do Luis Nassif. Vale publicar num post..
    "Segundo a professora Doralia Galesso, foi o presidente JK quem a incentivou a pesquisar a origem. Depois de exaustiva busca nos anais da Diocese de Diamantina e em antigos arquivos do estado de Minas Gerais, Doralia encontrou a resposta. Os inconfidentes mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, se comunicavam atraves de senhas, para se proteger da policia lusitana. Como conspiravam em poroes e sendo quae todos de origem maçonica, recebiam os companheiros com as as tres batidas basicas da maçonaria na porta dos esconderijos. Lá de dentro perguntavam- quem é? E os de fora respondiam: UAI- as iniciais de Uniao, Amor e Independencia. Só mediante esta senha, a porta era aberta para o visitante. Conjurada à revolta, sobrou a senha, que acabou virando costume entre as gentes das Alterosas. Os mineiros assumiram a simpatica palavrinha, e dai em diante, a incorporaram em seu vocabulario" Fonte: jornal O Correio Brasiliense.
    Beijos do primo Ricardo...

    ResponderExcluir