Palmas para toda a família do Miro, que ajudou a preservar esta tradição.
Este ano, o Aloísio não estará entre nós, mas garantimos que nós, do Aguenta, sempre lembraremos dele dando sua voz às marchinhas inesquecíveis.
Foi na década de 70 que o bloco do Aguenta foi fundado. O ensaio era feito na casa do Miro e coordenado por Maurício, um carioca cheio de fôlego e alegria, que acabou legando ao Carmo o carnaval das marchinhas. Ainda bem, já pensou se nós, antigos como o Aguenta, ficássemos relegados ao funk, sertanejo ou axé. É sempre muito bom ir chegando perto da praça de baixo e ouvir a Cabeleira do Zezé, Mamãe eu Quero, Mulata Bossa Nova. É um espaço sempre muito pacífico.
Sempre subo ao palanque e lá me esbaldo. Canto de olho fechado, do tanto que gosto das marchinhas. Há três anos atrás, o Maurício assistiu aos desfiles na janela da casa do Miro e ficou
muito emocionado. Ainda não sei se vou ao Carmo neste carnaval, mas desejo a todos uma excelente folia!
Frações das músicas temas do Aguenta nos primeiros dias:
"Nós somos da Turma do Aguenta,
Vamos subir a Serra da Tormenta.
Vamos, rapaziada, essa serra é uma parada,
caso você não aguenta, peça a Padroeira para lhe ajudar"
"Esse ano eu vou sair de urubu,
a grana ficou curta,
eu vou acabar saindo nu.
...Não aguento seu doutô
me traz uma cerveja pra espantar esse calor...."
Vamos subir a Serra da Tormenta.
Vamos, rapaziada, essa serra é uma parada,
caso você não aguenta, peça a Padroeira para lhe ajudar"
"Esse ano eu vou sair de urubu,
a grana ficou curta,
eu vou acabar saindo nu.
...Não aguento seu doutô
me traz uma cerveja pra espantar esse calor...."
oi prima. To sempre entrando no seu blog pra saber dos "causos", mas hj quem vai contribuir sou eu. Veja o que encontrei sobre o termo "uai" no blog do Luis Nassif. Vale publicar num post..
ResponderExcluir"Segundo a professora Doralia Galesso, foi o presidente JK quem a incentivou a pesquisar a origem. Depois de exaustiva busca nos anais da Diocese de Diamantina e em antigos arquivos do estado de Minas Gerais, Doralia encontrou a resposta. Os inconfidentes mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, se comunicavam atraves de senhas, para se proteger da policia lusitana. Como conspiravam em poroes e sendo quae todos de origem maçonica, recebiam os companheiros com as as tres batidas basicas da maçonaria na porta dos esconderijos. Lá de dentro perguntavam- quem é? E os de fora respondiam: UAI- as iniciais de Uniao, Amor e Independencia. Só mediante esta senha, a porta era aberta para o visitante. Conjurada à revolta, sobrou a senha, que acabou virando costume entre as gentes das Alterosas. Os mineiros assumiram a simpatica palavrinha, e dai em diante, a incorporaram em seu vocabulario" Fonte: jornal O Correio Brasiliense.
Beijos do primo Ricardo...