sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Um empurrão do mestre.


Recebi, já tem um tempo, comentário do escritor Ronald Claver sobre meu livro "O Livro de Vestir". Um grande empurrão do mestre. Boas palavras, que me fizeram acreditar mais ainda nas palavras que nasceram de mim. Além deste livro, tenho dois outros inéditos: Hortênsia Paineira - Inventário das Águas, cujo pano de fundo é a história da chegada da hidrelétrica de Furnas e Brechó de Minas. Estou procurando um editor, quem conhece? Abaixo, o recado de Ronald Claver:

Cleise,

 Li seu livro na horizontal. Você tem mão boa e a história é muito bem conduzida, agradável, surpreendente. Você pretende o quê? Publicar, é lógico. Como? Há alguns caminhos.
Um deles é enviar o texto para mais de uma editora e esperar. Outra maneira é participar dos concursos literários que pululam por aí, ou publicar por conta própria. Conheço alguns editores que fazem o trabalho com muita dignidade.
Parabéns e continue.
Ronald Claver

Conheça mais sobre ele:

Ronald Claver (Belo Horizonte7 de setembro de 1946) é um professor e escritor brasileiro.
Lecionou no Colégio Técnico da UFMG até sua aposentadoria. Como escritor tem mais de 20 obras publicadas, e diversos prêmios, entre os quais o prêmio Nestlé e o prêmio Cidade de Belo Horizonte.
Foi também secretário municipal de esportes em Belo Horizonte no governo de Patrus Ananias.[1]
Ronald Claver Camargo nasceu em Belo Horizonte (MG), no dia 7 de setembro de 1946, Dia da Independência do Brasil, mas ele se diz dependente das manhãs, dos ermos e da poesia. Sua mãe também nasceu em um feriado nacional, dia 15 de novembro, e, em homenagem à Proclamação da República, recebeu o nome de Olga Brasil. Olga era professora, casou-se com José Maria Camargo, que era funcionário público, e teve nove fi lhos, sete mulheres e dois homens. Ronald é dos mais novos, abaixo dele apenas uma menina.
A infância, o escritor passou em Belo Horizonte; brincou muito, jogou bola, pintou o sete! Quando nasceu, moravam no bairro Floresta, depois morou no Nova Suíça, no Parque Riachuelo e novamente no Gameleira. Dona Olga tinha uma sobrinha que era freira e que arrumou bons colégios para Ronald estudar. Porém, esses colégios fi cavam no interior do estado e, assim, Ronald estudou em Acesita, onde morou com uma irmã. Depois foi para Conceição do Mato Dentro, onde fi cou interno no Colégio São Francisco. De lá, foi para o Colégio Santo Antônio, em Santos Dumont, onde também estudou interno, e formou-se no Colégio Santo Antônio, de São João Del Rei, que era seminário. Como não tinha vocação para o sacerdócio, Ronald fez um teste vocacional, que apontou uma vida mais voltada para o ensino. Resolveu estudar Letras. Formou-se na Universidade Federal de Minas Gerais, em português e latim.
Em Santos Dumont, Ronald e sua turma editavam uma revista, em que ele publicou o seu primeiro conto. A revista, os meninos faziam sozinhos, sem nenhum infl uência dos padres, em uma prensa antiga, daquelas de letra por letra, e a capa era feita em xilogravura. Ronald, nessa época, também escrevia esquetes de teatro, mas ainda não imaginava que iria trabalhar com literatura. Foi no segundo grau, atual Ensino Médio, que ele tomou gosto pela escrita. Sempre foi um leitor voraz e começou a fazer uns poeminhas daqui e dali. As pessoas gostavam, e Ronald começou a publicá-los em pequenos jornais. Uma das manias que Ronald tinha era de a criar jornal.
Um deles chamava-se “A pelota”, feito para o time de futebol de várzea em que jogava. Graças a ele, Ronald conseguiu o seu primeiro emprego como redator na revista de um banco.
Na faculdade, Ronald se entrosou com o pessoal da “modernidade”. Primeiro, achou muito estranho, afi nal, estava acostumado com os clássicos da literatura que estudamos no colégio. Acabou por embarcar nessa onda e aprimorou mais seus textos, leu mais e participou de concursos. “Sou fruto de concursos literários”, diz. O primeiro livro que Ronald Claver publicou foi devido a um concurso que ganhou no Rio de Janeiro. Depois, vieram outros prêmios e outras publicações. Ronald ganhou, entre outros concursos literários, o Prêmio Nestlé, o Prêmio Casa das Américas (Cuba) e dois prêmios do Instituto Nacional do Livro. Fonte: Wikipédia


Nenhum comentário:

Postar um comentário