sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Veia Lusitana


PASSOS NO ASSOALHO


De repente, silêncio!
De repente, estalido!
Será o nego Fulgêncio?
Ou o fujão, desaparecido?



Não se sabe ao certo,
Qual a origem do chiado.
Só sei que o assoalho, decerto,
Não range sem ter sido pisado.



Medo, vertigem, atenção!
Qual será o fim disto?
Não sei que destino terão,
Mas sei que nada foi visto.



E no frigir dos ovos,
Fica o medo, retido!
Afinal viveram tantos povos,
E estão todos aí, escondidos!


Segundo meu irmão Edmundo, esta poesia ele fez na Fazenda Água Limpa na última vez que esteve por lá. Ele está com a veia poética em alta.

A foto é do Edmundo, mostra a tristeza do lago seco. O texto abaixo foi postado por ele no Facebook.
Em 1825 foi construída a primeira Capela em Guapé, povoado à época chamado São Francisco do Aguapé. Em 1855 foi elevado à condição de Freguesia, com nome de São Francisco do Rio Grande e integrando o município de Boa Esperança. Tornou-se município autônomo em 03/02/1924, adotando o nome de Guapé.
A cidade de Guapé ficou submersa sob o Lago de Furnas. Foi construída uma nova cidade nas proximidades, para abrigar os moradores da antiga. Com a seca do Lago de Furnas, alguns prédios emergiram e podem ser avistados.

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