Belo
Horizonte,
1981:
Guerrilha Poética
Guerrilha Poética


Meu amigo poeta, ALEXANDRE MARINO, em destaque na primeira foto tirou estas fotos do baú. Na primeira, na casa de WANDERLEY BATISTA com outros poetas selecionávamos trechos de poesia para falar pelos bares de Belo Horizonte. Na foto debaixo, eu sou aquela de chapéu e trancinhas. Entramos nos bares com uma blusa listrada, onde cortamos buracos para os olhos. Chegávamos, cada um na sua vez tirava o capuz e declamava. Lembro que a minha fala era "neste momento, os homens da minha cidade amam suas mulheres sem nem ao menos saberem do que é feito o amor".
O movimento poético, nesta época, estava em ebulição. Declamávamos poesias nas praças, como uma vez em Diamantina. Tempo do saquinho de poesias, do meu amigo Régis Gonçalves, que era distribuído pela cidade. Também publiquei nele um poema.
Bom demais ter participado destes movimentos. Saudades e orgulho!
Visite a página de Alexandre Marino, que reside em Brasília e continua poetando por lá.
http://www.marino.jor.br/nostalgia.htm
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