Alguns famosos já passaram pela Casa da Nivalda, onde vivíamos na década de 70, na rua Dr. Monte Razo, 55. Muitos dos nossos parentes migraram para São Paulo, após a tragédia das águas de Furnas. Perdas de terra, banzo, pobreza. A rádio convidava para ir para São Paulo... São Paulo é São Paulo, terra da garôa, o povo de São Paulo é muito gente boa. Eu vim para São Paulo e não vou sair daqui. São Paulo conte comigo enquanto eu existir... Na década de 50, o fluxo é para o Rio de Janeiro. Para lá foi o Tio Dario, o Tio Toninho, a Tia Rosina e outros. Foi mesmo na década de 70 que a migração voltou para São Paulo. Os que foram prosperam, venceram, como se diz. É o exemplo do Milton Luíz, que galgou os maiores degraus profissionais, tornando-se o melhor diretor de recursos humanos do Brasil. Ele, o Dito venceram em Sampa. Voltaram às origens e construíram casas no Honduras.
Eles voltavam com amigos, os mais diversos, os mais diferentes. O Jói, irmão da Carmo/Pepeca levou ao Carmo o locutor Jorge Helau, da rádio Tupi. Carla que conta. Acordou e de repente ouviu uma voz muito parecida com a voz de um locutor. Descabelada, deu com Jorge Helau comendo rosca na sala. Depois, a Carmo Soares, enfermeira e atriz, levou o pessoal do Grupo Mambembe, do qual fazia parte, para passar um carnaval. Aprendi com esta atriz a me pintar. Ela nos levou ao quarto e nos pintou para o carnaval. Rosi Campos, hoje global. Também fazia parte do grupo Genésio de Barros. Este, frequentou muito a Casa da Nivalda, isto porque namorou a filha dela, no caso, esta blogueira que vos fala.
Aquela casa rendeu histórias e está no imaginário de muitas pessoas da minha geração. Muitos frequentaram o alpendre, que, vim a saber depois, era conhecido por bezerreiro pelos vizinhos. A turma da Ludi - dela fazia parte o Mazarolo, o Boquita, o Adalberto e Adriano, Maria Flávia, Patrícia etc - e a nossa turma - Marcelo, Flávio, Tércio, Luiz Eduardo Palacine, Silvia Vilela, Codô, Edna, Maria do Carmo Soares, Bel, Terezinha, Neusa, Maísa, Tarcizinho, Ricardo primo, Big Boy, Duda, Fred, Ralê - tantos e tantos outros passaram por ali.
Quando o movimento da cidade acabava, nos idos de 1970, os colegas iam para a Casa da Nivalda. Ela ficava fazendo crochés e pipoca para a moçada, que só saía dali pelas madrugadas. Muitas vezes, eles acabavam ali fazendo uma serenata. O Diô, na época, era assíduo nas serenatas e começava sempre assim - não me canso de falar que te amo. A serenata mais linda que ouvi foi do Fordinho e do Luís Pandeiro para Ana Maria, minha irmã mais velha... A lua vem surgindo cor de prata, do alto da montanha verdejante. ..
Bom mesmo era colocar as cadeiras na frente da casa e prosear. Abaixo, o saudoso Toni, a Cláudia, Maria do Carmo Soares, eu e a Edna, em frente a Casa da Nivalda.
Vovó estava vivendo seus últimos dias no quarto.
A lua estava escancaradamente cheia. Um momento muito especial.
Um momento em frente a Casa da Nivalda. Lá no fundo, o saudoso Ralê, educação pura, muito querido. |
Eles voltavam com amigos, os mais diversos, os mais diferentes. O Jói, irmão da Carmo/Pepeca levou ao Carmo o locutor Jorge Helau, da rádio Tupi. Carla que conta. Acordou e de repente ouviu uma voz muito parecida com a voz de um locutor. Descabelada, deu com Jorge Helau comendo rosca na sala. Depois, a Carmo Soares, enfermeira e atriz, levou o pessoal do Grupo Mambembe, do qual fazia parte, para passar um carnaval. Aprendi com esta atriz a me pintar. Ela nos levou ao quarto e nos pintou para o carnaval. Rosi Campos, hoje global. Também fazia parte do grupo Genésio de Barros. Este, frequentou muito a Casa da Nivalda, isto porque namorou a filha dela, no caso, esta blogueira que vos fala.
Genésio de Barros naqueles dias. |
Olha o Quinzé pequenininho. |
Aquela casa rendeu histórias e está no imaginário de muitas pessoas da minha geração. Muitos frequentaram o alpendre, que, vim a saber depois, era conhecido por bezerreiro pelos vizinhos. A turma da Ludi - dela fazia parte o Mazarolo, o Boquita, o Adalberto e Adriano, Maria Flávia, Patrícia etc - e a nossa turma - Marcelo, Flávio, Tércio, Luiz Eduardo Palacine, Silvia Vilela, Codô, Edna, Maria do Carmo Soares, Bel, Terezinha, Neusa, Maísa, Tarcizinho, Ricardo primo, Big Boy, Duda, Fred, Ralê - tantos e tantos outros passaram por ali.
Quando o movimento da cidade acabava, nos idos de 1970, os colegas iam para a Casa da Nivalda. Ela ficava fazendo crochés e pipoca para a moçada, que só saía dali pelas madrugadas. Muitas vezes, eles acabavam ali fazendo uma serenata. O Diô, na época, era assíduo nas serenatas e começava sempre assim - não me canso de falar que te amo. A serenata mais linda que ouvi foi do Fordinho e do Luís Pandeiro para Ana Maria, minha irmã mais velha... A lua vem surgindo cor de prata, do alto da montanha verdejante. ..
Bom mesmo era colocar as cadeiras na frente da casa e prosear. Abaixo, o saudoso Toni, a Cláudia, Maria do Carmo Soares, eu e a Edna, em frente a Casa da Nivalda.
Vovó estava vivendo seus últimos dias no quarto.
A lua estava escancaradamente cheia. Um momento muito especial.