domingo, 25 de novembro de 2012

Guel Vilela e as palavras

Eu me divirto muito com o Guel Vilela no Facebook. Ele é super criativo com as palavras. De vez em quando, salvo algumas falas, alguns comentários. Abri a pasta Guel em meus documentos. E aqui reproduzo algumas de suas falas para os colegas do Face.
Embaixo, ele no Espelho D´Água, sua casa à beira da represa, com os amigos. Mais embaixo, com Antôno Adauto, no Museu do Índio.



Ô Zulmira pare de roer as unhas, anda logo, tire esse cravo do meu peito q tá doendo...olha tem outro aqui na minha barriga,vai cuide do q é seu!!!!rsrsrs
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Neste local, só tinha uma freguesa que costumava comprar tecidos de lã de carneiro: a Dª Donana do Mozart.
Será que ele tocava música clássica, piano, compunha alguma sinfonia? Eu era muito jovem e não conhecia este tipo de música, também não sei se iria gostar..
Não tenho a mínima ideia!!! Eu também não conhecia este tipo de música. Muito mais tarde é que vim a conhecer Mozart e sua turma Punk. Mais precisamente, quando entrei na escola e fui representar o Cel junto com o Tarcisinho e o Tony, em um enterro. Bonito e triste.Nós não sabíamos que se tratava de um enterro, pensavamos que fosse uma festa e demos de cara com o defunto na sala sendo velado. Saída pela direita e pé na tábua.



Eu também me acho mas pensando bem não sou: enquanto uma parte de mim almoça e janta ; a outra se espanta!!rsrsr!

Abobrinhas,verdades,peixe e pimentão: falei, não engasguei, ardeu;mas não doeu nada não!!rsr



Veia Lusitanta!







MEDIANIDADE DESCARTADA OU DESCARTES REVISITADO

Edmundo Figueiredo Soares





Sonho... logo desisto.
Desisto da mediocridade de uma vida de certezas.
Resisto ao apelo fácil do óbvio.

Insisto na invenção do único.
Dispo-me da ilusão do cômodo.
Invisto na descoberta do atípico.
Arrisco viver para experimentar.
Petisco os sabores que a vida tem a oferecer.
Cisco o que a vida teima em esconder.
Belisco cada braço de caminho a fazer. 
Risco a hipocrisia que insiste em se fazer valer.
Lixo-me para opiniões que não tem nada a ver.
Portanto, hoje, vivo, logo existo.

O ninho!

Saudosa terra em que nasci!
Que mal te fiz
que me obrigastes a separar de ti?
(Alice Figueiredo Soares)

Uma justa homenagem!


Este é Antônio Adalto, guardião de um tesouro dos índios Cataguases, que habitaram sua fazendas em tempos ancestrais, antes de serem dizimados pelos bandeirantes. Dormindo em suas terras, jaziam os tesouros da tribo, jazia a história contada por centenas de objetos. Este acervo ficou por anos e anos e anos na Fazenda Córrego Bonito e, hoje, virou museu Antônio Adauto Leite, no antigo auditório do Colégio das Irmãs da Providência. 
Ilustrei com esta lindíssima foto do primo Lucas Soares, bisneto do Tio Toninho Soares e neto do Jair Soares, filho da Andréa e que herdou o dom do tio Renato Soares - porque, quando conheci a Cachoeira do Córrego Bonito, fiquei impressionada com as pedras São Tomé. A cachoeira era branca de um lado e alaranjada do outro. Esta cena me fez recorrer a uma fala do Antônio naquele dia. Lá, tem um buraco de pedra, que é impossível ver o fundo. Diante desta visão, ele exclamou:
- Dá uma pausa!

Dou uma pausa agora para aplaudir este mestre índio, Antônio Adalto!!!

Pesquei no Face...

Os comentários são de Guel Vilela
Já que vocês gostaram tanto da homenagem aos Músicos Carmelitanos...segue essa,também, lá do Carmo das antigas..que é a Banda " Tira Teima" comandada pelo famoso maestro,Zé Maria, que é o primeiro em pé ao lado esquerdo da ilustre desconhecida, vocal? Zé Maria, era pai de Siluca, também grande músico, seresteiro , boêmio e vizinho nosso e quando Biel montou o Ébrio (peça muito premiada no teatro brasileiro anos anos 80) tinha muito do Siluca e desse tempo da gente menino em que eles cantavam madrugada adentro debaixo da janela lá de casa...Inesquecível, Siluca, cantando Silvio Caldas ou Vicente Celestino..." acorda patativa e vem cantar" é isso aí: de tudo fica, realmente, um pouco,ou quase tudo!!!

A chegada da hidrelétrica, por Andrea Del Fuego...

E relendo devagarzinho Os Malaquias vi desenrolar o drama da chegada da hidrelétrica de Furnas à região, igual ao meu livro. Vou passando aos poucos trechos para vocês.


"Timóteo veio com um envelope. Geraldo abriu.
- É pra todo mundo se encontrar na capela hoje à tarde. Aviso geral, veio da cidade. Você vai em meu nome, Timóteo. Não deve ser sério, vai ver é médico novo que ele vão apresentar pro povo. ...
Casas fechadas, foram chegando crianças, mulheres,  homens, os cachorros atrás. Encontravam-se no caminho e especulavam. Nunca antes um aviso para todo mundo e com urgência.
Com a capela cheia, um homem de fala clara deu o recado. Para o desenvolvimento da região uma hidrelétrica seria criada. Para tal, era preciso represar a água. O melhor lugar envolvia a maior parte das fazendas e isto incluía o Vale da Serra Morena. A empresa compraria as posses e facilitaria a construção das suas novas casas na cidade.O futuro tinha chegado!.
- A água vai vir de onde
- Quanto de água cabe no vale?
- Vai cobrir nossa casa?
- Da minha casa saio nem morto.
O homem deu o endereço onde poderiam negociar o preço das casas e deu boa tarde.
- Eu me afogo antes, sou mais baixo - disse Timóteo.
A capela foi se esvaziando e ficou Eneido, antigo vizinho de Donana e agora de Nico. A casa onde nasceu e se criou ninguém ia derrubar, bater martelo, deixar poeira. Se tivesse que subir água ia ser cobrindo ela inteira, com ele dentro. Com todos os móveis, os filhos e a mulher, roupa no varal....

Aí está Carmo do Rio Claro e, lá longe, a água da represa, que hoje nos encanta.
Achei impressionante como as histórias reais da chegada de Furnas repercutiram na literatura e, algumas se repetem, em minha própria memória e escritos. Como este caso de que muitos deixaram a água vir sem tirar os móveis ou os que se suicidaram após as águas. Vale à pena mergulhar em Os Malaquias!




Saiba quem é Andrea Del Fuego...

O prémio literário José Saramago foi instituído pela Fundação Círculo de Leitores em 1999 e é atribuído a uma obra literária escrita em língua portuguesa por autores com idade inferior a 35 anos e cuja primeira edição tenha sido editada em países lusófonos. É atribuído bi-anualmente.

Depois de começar a ler Os Malaquias, romance de Andrea Del Fuego, que ganhou o Prêmio Literaário José Saramago 2011 e descende de família carmelitana,  tentei contat-ala pelo Facebook e ela me adicionou e se situou na família carmelitana. Eu mesma não me lembrei das pessoas que ela listou, mas vocês, com certeza vão saber quem são. 

"Querida Cleise! Que legal sua mensagem e seu contato. Mande um beijo ao Régis ;) Sou neta do seu Nico no Buracão, faleceu recentemente, assim como o tio Tonho (Antônio, o anão do livro). Eles são parentes por parte de mãe, por parte de pai sou neta de dona Maria e seu Luis Neca, moravam na última casa da rua Bias Fortes. Quero muito ler seu livro, meu endereço é ....Li seu blog, OBRIGADA pelas palavras, é a primeira pessoa que percebeu a citação dos dizeres da bandeira da cidade. Ficamos em contato, adorei te "conhecer". Um beijo enorme".
Quando é que Andrea Del Fuego vai lançar Os Malaquias no Carmo????


Eu ia mandar Hortênsia Paineira - Inventário das Águas on-line para ela, mas resolvi mandar em papel. Não gosto de ler no computador, nada como pegar nas folhas de um livro. Sendo assim, esta semana envio para ela o romance da minha história, onde retrato , as tradições, os dramas, os personagens fantásticos da família "Paineira", na verdade, os Figueiredos.

Comecei lendo Os Malaquias e buscando o meu livro lá. O meu pessoal mergulho na hidrelétrica, mergulho de quem viveu aqueles dias. Li ávidamente, buscando o Carmo. Mas o mergulho deu em uma atmosfera do fantástico. Agora, relendo para absorver detalhes, estou vendo a cidade nas entrelinhas do mágico e situando a história em Carmo do Rio Claro e imediações. O livro é simples e poético. Andréa Del Fuego é um orgulho para nós!

Ela mescla com maestria a simplicidade com o mágico, inerente e sempre presente no simples.

"Os dias iam devagar, engenho azeitado, as horas escorregando no tempo como calda em pudim. Em Nico um vigor foi se esparramando como a calda. Maria tirou a rolha que impedia o trauma de se derramar e secar ao sol..."

As freiras

"A infância ao lado de freiras a adestrou, pernas fechadas ao sentar, modos comedidos à mesa, voz baixa. Escultura de mármore num jardim onde a fonte jorra disciplinada. Leila também podava a fim de ver os frutos conforme mantivesse Júlia de galhos cortados. A menina sangrava a cada corte, mas cicatrizava com paciência e a clorofila tornava a  trazer, à flor do pensamento, ideias de alcançar o mundo."

Aí vi as nossas freiras francesas da Congregação Irmãs da Providência, que para aqui vieram em 1904, por obra e graça de Dona Maria Goulart. 

"Movidas pelo zelo apostólico, as Irmãs Maria Fernanda, Maria Isabel, Maria Eugênia, Maria Valéria e Maria Marçal se uniram à Mère Rafael e, no dia 10 de junho de 1904, começaram a longa viagem. No dia 28 de junho, chegaram ao Rio de Janeiro, sendo assim, lançadas em terra do Brasil, as primeiras sementes da Providência"
(Anais da Província de Lectoure - Cap.X)

E depois de uma viagem fatigante, elas chegaram ao Carmo e foram recebidas pelo povo carmelitano. Os pequenos Malaquias foram adotados, no livro, pelas freiras francesas. Elas chegaram diretamente em Carmo do Rio Claro e, ali, ensinaram as mulheres a tocar piano, bordar, pintar; refinaram a sociedade e, esta presença na educação carmelitana, de um lado, pelas freiras francesas, de outro, pelos irmãos italianos, foram os fundamentos da esmerada educação carmelitana que ainda persiste nas pessoas e no trato dos turistas na cidade. 

Assim começo a percorrer com bastante intimidade as linhas dos Malaquias, reconhecendo meus próprios caminhos. 




sábado, 17 de novembro de 2012

Os Malaquias - Nas terras do Buracão



Ganhei um livro do meu amigo escritor, Régis Gonçalves, segundo ele, de uma conterrânea, Andréa Del Fuego. O seu  romance, Os Malaquias, lançado em 2010,  ganhou o prêmio José Saramago, em Portugal. "O livro foi traduzido para o espanhol, na Argentina, e ela foi com marido e filho para Frankfurt, participar da maior feira de livros do  mundo. Com tudo pago. Sucesso absoluto!", relatou o meu amigo.

Sua família é do Buracão  e fala em seu livro da Serra Morena, que eu não conhecia, mas que, segundo ela, fica atrás do Buracão.  No seu livro, ela faz menção à chegada da hidrelétrica, chama a fazenda de Rio Claro, cita a Serra da Tormenta e ainda coloca um dito totalmente carmelitano: vai lamber sabão! Também coloca os ditos da nossa bandeira na cidade fictícia > Fluctua, não afunda. 

Achei que ela se aprofundaria na tragédia da chegada de Furnas, mas foca na tragédia familiar que matou por raio o avô e a avó e deixou 3 filhos órfãos, entre eles, um anão. Este, já morreu, os outros dois ainda estão vivos. No livro, ela envereda por caminhos do realismo fantástico e coloca o mar e um navio nas proximidades do Vale da Serra Morena, que aguardava a água chegar para levar algumas pessoas, remontando à arca de Noé.

O Buracão

Saindo do Carmo, vá em direção ao Aterro de Santa Quitéria;chegando lá, vire à direita na rua de restaurantes e siga direto até o Buracão. Quando eu era adolescente, tinha meus 12/13 anos fui convidada para cantar no Programa 4 S - saber sentir saúde servir, não me esqueço. Era cover da Silvinha e cantei: Eu sou tão menina para namorar, então porque será que eu fui gostar, de um menininho tão mal pra mim... Tempo de Jovem Guarda. Lembro-me de uma tarde quenta e poeirenta. E eu, ainda menina moça, saboreando o momento, era a atração da festa.

 O Tião da Lola, meu irmão, gosta muito do povo do Buracão. Lá, tem uma família que fala de uma forma muito típica, quase um dialeto. Eles falam tão rápido, cortando palavras pelo meio e falando um amontoado delas onde falamos a metade de palavras... Estava hospedada na fazenda, numa casa que fica perto de uma paineira, mais distante da pousada da Mavi, quando o Tião chamou-me para a casa do vizinho, um dos seus ajudantes. Ele disse: Escuta. Os parentes do Buracão falavam, um cortava o outro numa conversa animada. A pinguinha e o tira gosto de carne de porco com pepino davam o tom da animação. O Tião virou pra mim e perguntou: Entendeu alguma coisa? Eu, nada nada.

Eles são Pereira, descendentes de portugueses. Pensei,  teriam preservado um pouco do sotaque de Portugal? A Evelise, esposa do Joaquim José, mais conhecido por Quinzé, também é de família do Buracão e ela imita suas tias que falam cantado, também uma característica do Buracão.

 É tudo  o que sei sobre o Buracão. Agora sei mais uma coisa,  que uma descendente da família do Buracão, que, segundo o Tião, é uma só, todos são parentes, brilha na literatura brasileira - Andrea Del Fuego. E que fez do núcleo familiar, Os Malaquias, um livro que passa do íntimo, particular e regional e percorre os corredores mágicos da literatura. Com ele ganhou prêmios. Parabéns à nossa conterrânea!

Ela tem um blog www.andreadelfuego.wordpress.com

Dele, retirei as explicações sobre Os Malaquias, da própria escritora.

um passado de cujo presente eu faço parte


Os Malaquias é meu primeiro romance. Ele não surgiu de uma passagem natural do conto ao romance ou de um compromisso literário, um desafio de linguagem como me propus com os livros anteriores. O livro surgiu no seio familiar, uma cobrança interna de outra comarca, a da herança. Comecei a escreverOs Malaquias logo depois que minha avó morreu, no inverno de 2003. Meses depois, fui a Minas Gerais, onde ela vivia, enfrentar a ausência da grande mãe. Numa tarde, percorri com minhas tias a região de Serra Morena, um vale deslumbrante que fica atrás do bairro Buracão, onde minha avó criou os filhos. Voltei certa de que escreveria um romance chamado Serra Morena. O nome ficou na cabeça por bom tempo até que eu tomasse fôlego. A história se iniciaria no acidente natural que vitimou meus bisavós, deixando orfãos os filhos, entre eles, meu avô. Ninguém da família comentava o caso e, numa tentativa de saber mais, meu avô ficou fragilizado e desisti de especulá-lo, era uma memória a que eu não teria acesso. Cada vez que escrevia uma página era tomada por uma eletricidade, inventar um passado de cujo presente faço parte. Da cena real, a tempestade, eu inventaria o segredo dos sobreviventes. Um estado de ficção, onde se suspende a lógica da morte, por exemplo. Passaria uma mão de tinta em fatos, escreveria uma teoria provisória. A pretensão poética e o realismo fantástico, presentes no texto, foram amortecedores emocionais, já que eu estava me olhando no espelho, ocasião em que damos o melhor ângulo. Aos poucos, fui percebendo o que valia a pena e o que servia apenas como andaime para a construção do edifício. A questão, claro, era diferenciar o andaime da parede. Assim que terminei o primeiro tratamento, enlouqueci de emoção, realizada por ter escrito tantas páginas, por chamar aquelas folhas de romance. Não durou muito, fiquei insegura, qualquer peteleco me abalaria. Era um erro achar que a primeira versão seria a definitiva. Abandonei o Serra Morena e fui escrever alguns livros de contos e juvenis. Todos encontraram um caminho, o que me deu uma certeza: cada livro tem seu limite, seus problemas e sua estrada, feito uma pessoa que acaba de chegar ao mundo. Abri a gaveta num verão de 2007 para reler o Serra Morena, já distante emocionalmente da realidade familiar e mais próxima de um compromisso literário. Armada com facão, cortei o matagal, tudo o que camuflava a força da trama. Com a distância, pude perceber que havia sim um romance debaixo daquela montanha de metáforas. Aliás, não consigo me livrar delas nem nesse texto objetivo. Mas para cortar sem dó, negociei, já que a ficção fantástica inundaria de vez o livro, eu manteria os nomes reais. Nico, Júlia e Antônio são os nomes do meu avô e tios-avós. Assim que fiz uma boa reforma no texto, meu tio-avô Antônio faleceu, justamente a presença mais delicada no livro. Toda aquela distância diminuiu em segundos, fiquei novamente diante de um texto tão próximo que meu julgamento ficou abalado e acrítico. Não era só isso, Nico e Júlia são vivos. Júlia, como no livro, teve que voltar à Serra Morena e morar com o irmão. Soube que minha tia caçula leu trechos para o meu avô, ele ouviu em silêncio. Outra tia leu o original em algumas horas, foi seu primeiro livro aos 40 anos, talvez o último, ela não tem o hábito da leitura. O livro deixou-me em dia com a cobrança de fertilidade, de uma pegada no mundo que ligasse meu passo ao deles. Essa sanfona emocional, claro, não me parece o melhor estado na produção de um romance, produto digno de uma disciplina racional, de um cálculo estético, ou seja, de controle. Tive outra experiência similar, escrevi um infantil baseado numa vivência em um sítio, em Ilhabela, e igualmente mantive os nomes reais dos personagens, mas essa é outra história, o sangue não está envolvido, ainda que o real traga algo palpável como a gratidão e a amizade. Daqui por diante, pretendo sair cada vez mais do real, sem que eu me perca e o leitor perceba. Quando Os Malaquias chegou na editora Língua Geral, ainda não estava em seu ponto maduro, o editor, na época o Eduardo Coelho, disse que o Serra Morena tinha qualidades, mas podia melhorar. Eduardo sugeriu cortes precisos, a cada corte, mais evidente ficava a forma. Primeira mudança foi no título, depois ele enviou para alguns leitores e fizemos inúmeras revisões e versões. Em agosto de 2010, Os Malaquias foi lançado. Com muita alegria, venho recebendo resenhas positivas sobre um trabalho que, no meu universo portátil, é um inventário privado

Sobre ela, na Wikipédia:

É autora da trilogia de contos Minto enquanto posso (2004), Nego tudo (2005) e Engano seu (2007). Participa das antologias Os cem menores contos brasileiros do século e 30 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira, entre outras. Publicou também Blade Runner, em 2007, pela editora Mojo Books.
Publicou em 2008 o romance juvenil Sociedade da Caveira de Cristal e tem um romance adulto inédito, Serra Morena.
Ao lado de outras autoras brasileiras contemporâneas, como ÍndigoCecília Giannetti e Carol Bensimon, teve um conto publicado na coletânea Histórias femininas (editora Scipione, 2011)[2].
Seu primeiro romance, Os Malaquias, foi lançado em 2010 e conta a história de três irmãos que ficam órfãos quando seus pais são atingidos por um raio[3]. A obra valeu à autora o Prémio José Saramago de 2011[4].
Atualmente Andéa del Fuego é colunista do programa Entrelinhas, da TV Cultura, já tendo produzido matérias de autores como Murilo RubiãoRoberto BolañoAnna AkhmátovaJulio CortázarEnrique Vila-Matas.

[editar]Livros

  • Os Malaquias (Língua geral, 2010, Prêmio José Saramago 2011)
  • Blade Runner (Editora Mojo Books, 2007)
  • Sociedade da Caveira de Cristal (Infanto-juvenil,Editora Scipione, 2008)
  • Quase caio Crônica (Editora Escala Educacional, 2008)
  • Crônica (Editora Escala Educacional, 2008)
  • Nego fogo (Editora Dulcinéia Catadora, 2009)
  • Engano seu (Editora O Nome da Rosa, 2007)
  • Nego tudo (Editora Fina Flor, 2005)
  • Minto enquanto posso (Editora O Nome da Rosa, 2004)
  • Irmãs de pelúcia (Infantil, Editora Scipione, 2010)


terça-feira, 13 de novembro de 2012

ONG BEM NASCER PROTESTA!

RODA BEM NASCER MANGABEIRAS
DE PROTESTO

DIA 24 de novembro
Às 10 h
 
Na primeira ilha da Praça das Águas,
no Parque Das Mangabeiras
Se você é usuária da ong Bem Nascer, se já participou das Rodas Bem Nascer ou é simpatizante da causa - a humanização do nascimento e o respeito ao protagonismo da mulher no parto... Se você não concorda com a cobrança de espaços públicos e quer se unir a nós para garantir gratuidade no uso do CEAM/Centro de Educação Ambiental do Parque das Mangabeiras... Se você quer o retorno da Roda Bem Nascer Mangabeiras, que lá acontece desde 2004 e que agora está impedida de funcionar, a não ser que paguemos aluguel... Vá à Roda Bem Nascer de Protesto e lute conosco! O Parque das Mangabeiras desconsiderou o alcance social da nossa atividade e o seu caráter filantrópico e voluntário. Se chover, use a sombrinha e não deixe de ir. Temos que mostrar nossa presença em peso!