domingo, 31 de agosto de 2014

Uma visita à Fazenda Água Limpa pelas lentes de Eugen Emmerich

O Eugen Emmerick, este húngaro gente boa que vive no Carmo é um verdadeiro jornalista e um excelente fotógrafo . Ele foi visitar a Fazenda Água Limpa e registrou com os olhos e com as lentes as minúcias, pequenos detalhes, novos ângulos. Vou fazer com vocês a viagem que ele fez. Sejam bem-vindos à Fazenda Água Lima, centenária, totalmente restaurada. Bem vindos ao século XIX...
Toninha, Tata e Ana Maria recepcionam os visitantes: Joaquim (?), Antônio Adauto e Eugen Emmerick

Estamos chegando. Já avistamos o casarão. Antes, tinha na frente uma centenária paineira. Hoje, a imperam os coqueiros.


Chegando. 

A casa é em L. Tem 39 janelas.

Vista lateral


Logo à entrada, aconteceu o imprevisto. Eles resolveram descascar a parede e deixar a mostra o adobe.  Quando descascaram deram com duas etapas da construção, uma com amarração com palha e a outra com pregos.
Pode-se ver aí uma homenagem prestada aos negros que construíram a casa. 

Todos os móveis da casa são os originais. Estas cadeiras são austríacas e muito comuns nas fazendas coloniais. Ao fundo, o móvel onde se depositavam os defuntos. No quadro, uma foto da fazenda com os antigos moradores.

Detalhe - as pinturas são de Maria Leonor Vilela, primeira esposa de Edmundo Figueiredo, meu pai.



Vista da copa para os quartos. Observe o capricho das rendinhas dos armários e os famosos doces de Carmo do Rio Claro.


Banquinho - detalhe da Salinha 
Armário da sala
Sala e salinha ao fundo
A chamada "Salinha"
Vista para o  muro de pedra na frente da casa
Vista para a Várzea - mais conhecida por Varge
Antônio Adauto - o guardião das peças indígenas do Museu do Indio, com a cara melhor do mundo.
Joaquim assina o livro de registros
Este é Eugen Emmerich, uma peça rara. Ele soma no Carmo, sempre atento a tudo que acontece, fez vários publicações sobre a história da cidade e já é um carmelitano.


Visão da Várzea e os muros de pedra da pocilga. Veja o telhado, feito com telhas feitas nas coxas. Sabiam que se diz 'feito nas coxas' por causa disto?
Área de convivência em uma área de um antigo paiol.  Veja o detalhe das paredes de pedra.
Área de Convivência
Antigo banheiro de passar vermífugo nas vacas. Ainda não foi restaurado.
Mais um ângulo.
É claro,chegaram na cozinha. Olha as delícias da mesa da Toninha e Joaquim, sempre super  hospitaleiros e generosos. Bolos, roscas, leite da melhor qualidade, café torrado lá mesmo. Daí, desta janelas o visual é esplêndido. É o local mais frequentado na casa. Nas visitas agendadas, muitas vezes com os turistas dos hotéis da cidade, é oferecido um café colonial.
Oh Minas Gerais! Oh! Minas Gerais! Sala de estar de mineiro. E a sala nem fez falta.
O fogãozinho de lenha, ao fundo, a dispensa.
As vidraças e os telhados.
A dispensa. Moedores de carne e gamelas.


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