quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Parabéns Pepeca!
Pena que eu costumo dormir muito cedo, já que levanto às 5h30. Então, tenho perdido a série da Rede Globo - O Brado Retumbante. Mas tenho uma prima muito querida no elenco. É a Maria do Carmo Soares, filha do Tio Luiz e da Tia Santa, enfermeira e atriz, conhecida na família por Pepeca. Ela é a mãe do presidente. Atualmente, está sempre no Carmo, pois comprou uma casa no Honduras. Estamos muito orgulhosos!
A Rede Globo publicou em seu site informações sobre Maria do Carmo:
"A rotina de um presidente do Brasil pode ser muito dura, como você verá na minissérie da Rede Globo O Brado Retumbante, que estreia no dia 17 de janeiro. Se por um lado o presidente Paulo Ventura (Domingos Montagner) tem Antonia (Maria Fernanda Cândido) como a sua mais fiel escudeira, o mesmo não se pode dizer de sua mãe Julieta (Maria do Carmo Soares) e seu tio Beijo (Otávio Augusto). Apesar de parecerem engraçados em alguns momentos, o tom exagerado e debochado dos dois é tudo o que Paulo sempre quis evitar. Mas essa dupla de sanguessugas, em especial quando o assunto é dinheiro e poder, promete atormentar a vida já tão conturbada do presidente da República.
Extremamente manipuladora e sempre com um comentário desagradável na ponta da língua, Julieta usa e abusa do cargo do filho, seja para conseguir ingressos para um show ou estacionar em lugares impossíveis nas ruas da cidade. Ela não tem limites, e ao contrário de sua nora Antonia, não é nada discreta.
Nada muito diferente de Beijo, um eterno trambiqueiro. Fraco de caráter, está sempre tentando tirar partido da sua condição de tio de Paulo. Talvez nem tenha noção da gravidade de suas atitudes, mas, em troca de vantagens políticas e financeiras, será capaz até de auxiliar os inimigos do sobrinho.
O Brado Retumbante é uma obra escrita por Euclydes Marinho com a colaboração de Nelson Motta, Guilherme Fiuza e Denise Bandeira. A direção de núcleo é de Ricardo Waddington e a direção geral é de Gustavo Fernandez. "
domingo, 22 de janeiro de 2012
A vida é crônica!
Acho maravilhoso esse texto de Leminsky e vou dividir com vocês. Ele fala de um tempo que ficou parado nessa fotografia, quando a praça ainda era um pasto.
"O QUE PASSOU, PASSOU?
(Leminsky)
VEIA LUSITANA!
Aconteceu nos anos 70
Quanto mais o ônibus anda, mais Clio vai ficando de coração leve, vai ficando longe de Dona Valdevina. Vai para São Paulo e se enche de orgulho. Um paulista havia contado a ela que ele não conhecia toda a cidade. Mas como, ela não conseguia entender um cidadão que não conhece toda a sua cidade. Vinha da pequena Senhora do Carmo. Baldeou nas Terras de Alfenas e sentou-se na poltrona, do lado da janela, que abriu facilmente. Abriu o biscoito Waffer e começou a comer a viagem. A única cidade grande que tinha conhecido era o Rio de Janeiro. Ela, Claus e Callas reinaram em Ipanema, na tia Neuza. Namoravam os maiores gatos da Barão da Torre. Puxou conversa com o vizinho de banco, um homem de 35 anos. Contou tudo da sua vida e especulou tudo da vida dele e conversaram de tudo e tanto nas 8 horas de viagem. Clio fumou sem parar, naquele tempo ainda se podia fumar no ônibus e comeu waffer. Sei que lá pelas 7 da manhã, chegando na cidade, o assunto já estava nas estrelas:
- Eu sou capricórnio e você?
- Então ta, boa sorte. Seu nome mesmo?
Ela era pequena diante de tantos prédios altos e tantas pessoas, como formigas, depois contaria à mãe. Foi até o táxi puxando a mala e disse o endereço e o trajeto que havia decorado, dizia-se que os táxis rodavam com as moças do interior que ali chegavam. Subiu dois andares até a casa de Perpétua, sua prima e tia Santa, que não poderia ter outro nome. Ficaria ali até encontrarem emprego e alugarem um apartamento. Claus e Callas já estavam lá. Willie Nelson cantava enchendo a sala de uma cadência de interior. Era o primo Gordo, que riu até as orelhas para elas. E que Clio nunca mais viu, ele partiu cedo para a terra do nunca mais.
O coração pula dentro do corpo. Callas fala: amanhã cedo vamos procurar emprego. E começou a saga de agência
Foi Callas que sugeriu a Clio, você precisa escrever essa história. Era preciso falar dos sótãos das casas do Bexiga onde um dia Clio amou um homem, num tempo em que o amor era livre, decretado estava. Noite que terminou tomando café com creme no aeroporto. Ele a chamou de mulher e com ele foi para Vila Rica. As três irmãs – e os recém amigos de São Paulo, judeus ricos dos Jardins, universitários da FAAP. Cada um dormindo com o seu namorado, fumando cigarrilha San James e andando pelas neblinas de Ouro Preto. Estava decretado o amor livre. Acabava de conhecer Felini e já estava dentro de suas ruas, naquela cena verdadeiramente cinematográfica e que se gravaria em Clio pelo resto da sua vida. As neblinas de Vila Rica. Eles eram 10 e chegaram à noite
Elas começavam a noite no Riviera. Sim, o Riviera da música. Ali freqüentavam. Dali, ficavam sabendo o endereço de alguma festa. Ser bicão era liberado
Então, Lolô foi iniciando Clio na leitura dos livros ... Gaiarsa, Sartre, poesias de Fernando Pessoa... Assistu a filmes na universidade e conheceu Zefireli, Antonioni, Polansky, Felini...A universidade era inflamada de cultura, havia uma fome no ar, uma vontade de transformar o mundo, uma fé, uma esperança de que a partir deles tudo ia ser diferente.
A avenida Paulista era muito mais vazia, tranqüila de se caminhar. Logo Maria Callas descobre que a clínica de reprodução fazia abortos e saiu de lá. As três costumavam se encontrar na Praça da República na hora do almoço. Clio comia o lanche que ganhava na empresa ou, então, comprava com as irmãs três pastéis na Pastelaria portuguesa. As conversas eram tantas, tantas as novidades, que elas mais falavam que comiam e se alimentavam da novidade que a cidade oferecia. Tom zé cantava São São Paulo, minha dor. São São Paulo meu amor...
O quitinete das três é uma bagunça, elas não aprenderam a trabalhar, a avó, Dona Hortênsia, dizia para Dona Valdevina, deixa, quando precisar elas trabalham. Mas, nos primeiros dias, a preguiça vencia. Então, a mãe ia, a cada três meses, e arrumava a casa, lavava as roupas, fazia comida gostosa. Era um paraíso, chegar em casa e achar a casa brilhando, a presença de Dona Valdevina reinando sobre a limpeza e a sua comida inesquecível. Então, as três levavam os amigos para almoçar ali e conhecer a mãe. Minas Gerais morou naquele quitinete naqueles dias e uma matrona portuguesa, com certeza, que enchia nossas mesas de bolos. Os corredores do Edifício Rampinha sentiram pela primeira vez o cheirinho do autêntico bolo de fubá,
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Ela também tem saudades!
"Oi! Cleise, tudo bem?
Como é gostosooo viajar pelo seu blog, sabe, saímos do Carmo eu tinha cinco anos, mas ainda me lembro de muitas coisas, e entre elas quando íamos de férias, se não fôssemos na D.Nivalda e na tia Zélia, do tio Antonio, não tínhamos ido lá. Mas me lembro tanto de vocês, sabe até parece que o tempo não passou nas nossas lembranças..., eheheh. Amei ver a Claudia com a Carla, aí, como eu me lembro delas..., muitas saudades, e de você, da Licinha, e da Ludi também. Me lembro do seu Edmundo. Que lindo você falar da tia Mocinha, também lembramos muito dela, ela era irmã do vovô Joaquim, lembra? O Colégio das Irmãs, eu lembro direitinho, nós morávamos bem na esquina, naquela casa grandona, atras da Igreja, eheheh. Tenho vontade de voltar ao Carmo, fazem muitos anos que não fui mais. Meus primos: O Léo da tia Cléa, e a Simone do tio Coringa, parece que estão programando um encontro dos netos do vovô Joaquim com a vovó Maria em janeiro/2012, se Deus quiser!!! há de sair..., será no Carmo. Cleise, você sempre muito carinhosa, olha um grande abraço para vocês todas com muitas saudades!!! Um beijo carinhoso! "
E aí, Politinha, o encontro aconteceu?
domingo, 15 de janeiro de 2012
55 ANOS
O presente. Meu companheiro de 20 anos, Renato Coelho, na capoeira é conhecido por Renato Podecrê. É ceramista e bambuzeiro.
Militantes do movimento pela humanização do nascimento e colegas da ong Bem Nascer, que criei em 2001 junto com o obstetra, Dr. Marco Aurélio Valadares, no lançamento da Rede Cegonha.
Então, permitam-me um artigo bem pessoal, um balanço.
Tenho o meu apartamento e estabilidade financeira. No hospital, sou jornalista e professora de Yoga, oferecendo a técnica para funcionários e gestantes usuárias.Então, por que não estourei a campagne?
Porque 2002 chega com um senso de prudência e recato. Há muita tragédia ao redor. Comecei o ano com a percepção de que mais que nunca temos que ter a humanidade e a compaixão de nosso modelo, Jesus Cristo. Servir, na prática e no dia a dia.
No entanto, mora constantemente em mim um encantamento diante da vida e do belo. Vi um filme recentemente “A Estrada”, que mostra a Terra após uma grande luz de destruição, o planeta morrendo, as pessoas sem nada, a terra cinza e queimada, não há flores, nem pássaros, nem cores... Chocante! As pessoas tentando manter o fogo interior e continuar a ser bom naquele cenário. Hoje, olho para as flores e as cores com outros olhos, vejo a presença de Deus nesta obra da criação, essa inteligência que habita cada ser nesse planeta. E sei que esse encantamento jamais vai acabar, então, quando estiver velhinha quero aproveitar o tempo para sentir aromas, ver a natureza, me extasiar com o barulho da chuva...
Quero deixar meus sinceros pêsames para a família do Tércio, que resolveu partir no dia do meu aniversário. Ele era da nossa turma, a então conhecida como “Turma do Marcelo” e vivemos muitas coisas juntos na nossa juventude. Que Deus o tenha!
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
domingo, 8 de janeiro de 2012
Sejam sempre bem vindos!
Idéias de um gênio carmelitano para Furnas.
"A nossa região é muito bonita e rica. Haverá um momento em que Furnas se sentirá na obrigação, desde que pare de ser uma empresa de prática política somente e tenha uma consciência humanista, de devolver o que essa região produz para o mundo. A primeira coisa que fará é colocar um micro submarino de averiguação em águas médias para visitar as cidades submersas e as cavidades deste leito e, quem sabe, trazer um afresco ainda com pigmentos rupestres, e somar essa experiência à de Antônio Adauto Leite, que preservou peças indígenas por mais de 50 anos e as doou para o município carmelitano, hoje preservadas no Museu do Indio, que leva o seu nome".