domingo, 17 de abril de 2011

OS ILUSTRES!


A escritora Celeste Noviello Ferreira - em seu livro Quadro de Saudades - fez um capítulo sobre os Ilustres carmelitanos, que saíram da pequena cidade, ganharam o mundo, fizeram história. A maioria deles nem conhecemos. Alguns, apenas de nome. Outros, em espaços restritos à família. Um deles, Sr. Milton de Araújo Pereira, muitos de nós conhecemos. Eu fui aluna do Tio Milton de Moral e Cívica. Aprendíamos sobre símbolos da bandeira, hino nacional, respeito à pátria. Ele, lição de lisura e caminho reto. Vou começar a coluna OS ILUSTRES por ele.

MILTON DE ARAÚJO PEREIRA

"Nasceu na cidade de Guaratinguetá, no dia 28 de fevereiro de 1898. Foram seus pais o Comendador Lourenço de Araújo Pereira e Dona Deolinda Penna de Araújo Pereira, ele nascido em Porto, Portugal, ela em Areias, Estado de São Paulo. "Recebeu o diploma de professor em 1916 . Com os pais falecidos, chegou ao Carmo (segundo o Job, de cavalo) em 1917. Exerceu cargo de magistério e também de funcionário da Prefeitura Municipal.

Em 1923, se casou com a Tia Lourdes (Maria de Lourdes Figueiredo, filha de Antônio Alves de Figueiredo e Dona Corina Isaura de Figueiredo). Foi professor do Colégio Olavo Bilac, Colégio São Paulo, Grupo Escolar Cel. Manoel Pinto (do qual foi diretor), da Escola Normal Sagrados Corações - dirigida pelas Irmãs da Providência, do Ginásio Pedro II e depois Barros Leal, do Ginásio Cônego Leopoldo, do Colégio Montfort e da Escola Estadual Monsenhor Mário de Araújo Guimarães. Foi professor de Português e Matemática.

Teve um cartório, onde eram feitos os processos contra Furnas. O Job Milton voltou à cidade naquela época, para ajudar o pai no cartório. Serviu à comunidade de outras formas: foi diretor do GEC e, quando era presidente construiu e inaugurou a segunda sede à rua XV de Novembro. Fez parte de várias comissões, como a da construção do prédio do Colégio Montfort, da Capelinha da serra, da Capela de São Benedito, da reforma da matriz...

Na política, fazia parte do diretório do PSD. Foi presidente do Conselho Particular das Conferências Vicentinas e vicentino por toda a vida.Foi sócio honorário do Rotary Clube por 23 anos. Recebeu o merecido título de Cidadão Carmelitano, em 1974 e, teve a honra de receber a Medalha da Inconfidência, das mãos do então governador de Minas, Francelino Pereira.

Foi treinador do time do GEC e um dos árbitros da cidade.
Servindo em várias frentes, foi também, Ministro da Eucaristia.

"Do seu casamento com Dona Maria Lourdes Figueiredo Pereira (falecida em 1979), nasceram: Lourenço, Antônio, Deolinda, Job Milton, Corina, Antônio Benedito e Milton Luís. Na madrugada de 27 de agosto de 1993, precisamente às duas horas e dez minutos, entregou a sua alma a Deus, depois de quase um mês enfermo, vítima de efisema pulmonar. Morreu aos 95 anos" (Job Milton).
Ele é também o pai dos autores do Hino do Carmo: Job e Lourenço.


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