terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

QUEM FUNDOU A TURMA DO AGUENTA?

(O Joaquim José - que faz parte da bateria - e o Otávio, seu filho -o presente e o futuro do Aguenta)

JUSTIÇA SEJA FEITA!

A turma se reunia na casa do Miro para o batuque, comandado pelo nosso querido Maurício - carioca, marido da carmelitana Norinha. Um sangue carioca correu naqueles dias no Carmo pela primeira vez. Ele fez todos os hinos - Nós somos da Turma do Aguenta, vamos subir à Serra da Tormenta, vamos rapaziada, essa serra é uma parada. Caso você não aguentar, peça à padroeira para te ajudar...Eu estava lá quando Aguenta foi fundado. Desde então, sou do Aguenta. Subo no palanque - aparecida! - levanto a bandeira e danço, até de olho fechado, de tanto que gosto das marchinhas.

No carnaval do ano retrasado, Maurício passou todinho na janela do Miro. Eu, lá em cima, quando tocava os hinos do aguenta, mandava beijinhos para ele, lá do palanque. A grande maioria dos foliões que passava na avenida, cantando as marchinhas - esse ano vou sair de urubu, a grana ficou curta eu vou acabar saindo nu... não sabia que estava ali um dos homens responsáveis pela preservação dessa cultura das marchinhas em Carmo do Rio Claro. Minha filha pequena ficava - mãe, que vergonha, você fica aí em cima que nem uma miss mandando beijinhos. Ela também não sabia o que estava se passando.

Quero parabenizar aqui a família do Miro - tão queridos! - pela constância na guarda da Turma do Aguenta, ao Paulinho, nosso grande cantador, ao meu primo Ricardo - que anda ajudando e muito com o seu gogó - e a todos os instrumentistas que enchem a praça de acordes e os nossos corações de saudades.
Pensa bem, se não fosse o Aguenta, teríamos perdido o carnaval do Carmo depois que saiu do clube - assunto para outros artigo . que saudades dos carnavais do clube. Parabéns ao Maurício e a Norinha e a todos que compõem a bateria do Aguenta.
Faço uma pergunta: O carnaval do Carmo desse ano será solidário? É um achado um carnaval que, ao mesmo tempo que você brinca, ainda doa para as instituições. Muita boa a idéia de se comprar os ingressos nos supermercados e ser convertido em alimentos para a APAE, LAR etc.

E, PELO AMOR DE DEUS, PREFEITA, não terceirize o carnaval com aquela empresa do ano passado, onde o respeito de ir e vir foi muitas vezes desrespeitado. Eu resolvi sair um pouco, ir à casa do meu irmão, usar o banheiro - para evitar os químicos - e fui informada que não podia voltar. É o fim da picada! Que passem uma pulseirinha, carimbem o braço, mas quero andar à vontade. Sair dali, namorar na praça, comer macarrão em outro lugar e voltar, se quiser...

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