sábado, 8 de setembro de 2012

Minhas crias

A primeira é a Iana Soares Otoni Pereira, estudante de design na Fumec. Herdou o sangue artístico da família Pereira do Norte. O pai é de Teófilo Otoni. Iana manifestou o dom quando resolveu fazer vestibular para Design. Até então, diferente do Iago, não havia desenhado muito. Nos primeiros trabalhos, já demonstrou que o DNA prevalecia. Hoje, é uma promessa. Eu boto fé!

 A segunda da foto é Ayrá Sol Soares Coelho, filha do Renato, aqui de Belo Horizonte, com quem estou há 20 anos. Tem 14 anos. Ela faz formação em balé  no Centro de formação da Fundação Clóvis Salgado. Dança desde muito pequenininha. Uma vez, estávamos numa casa em Pipa, Rio Grande do Norte, corria uma festa. De repente todos pararam e se voltaram para Ayrá que, com quatro aninhos fazia uma performance de dança. Hoje, a técnica está imperando sobre o talento, mas este um dia vai se incorporar à técnica e Ayrá vai desabrochar.


 Ao meu lado, Iago Soares Otoni Pereira, sociólogo e um filósofo por natureza. Iago bateu asas e voou. É um buscador, assim como eu fui. Mora em comunidade, num bairro de Belo Horizonte.  Viaja pelo Brasil de carona, frequenta meditações que pedem semanas de silêncio, transita entre os poetas vendendo poesias, cria músicas eletrônicas no computador. Sempre me disse: - Mãe, você teve sorte, nasceu na década de 70. Ele é meio que uma continuação dos hippies da época, estilo naturalista, ambientalista e engajado. Atualmente, está fazendo uma pesquisa sobre o SUS e viajando a trabalho pelo Brasil.
Entre nós, reina amor e respeito, coisas que aprendi de berço, de minha família, em Carmo do Rio Claro.

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