Padre Marcelo
Era cheio
de pompa e protocolo. Usava barrete na cabeça, sapatos de fivela. Ele criou um
embaraço no carnaval, convocando as beatas para fazerem um manifesto à noite
contra o carnaval. Nessa época, a igreja funcionava na Capela
O Tião
da Lola, meu irmão, completou essa história. As beatas se colocaram em frente a
capela. A banda de música veio vindo da praça.
Um bloco na frente, a banda de música e um bloco atrás. O bloco da frente foi
andando e a banda não viu que havia uma barreira de beatas e continuou tocando.
Segundo o Tião, se a banda estivesse na frente, o carnaval do Carmo tinha
acabado. Resultado: o cortejo continuou em direção à capela e o padre e as
beatas fugiram correndo.
Ele reuniu as beatas na
Capela, dispostas e entrar na frente dos blocos que vinham descendo ao lado da
igreja. Vinha um bloco, no meio a banda, e atrás, outro bloco. Elas se postaram
na frente da capela. Mas como a banda estava no meio, não viu e continuou
tocando e, assim, os blocos continuaram. As beatas fugiram. "Se não fosse
a banda estar no meio, se ela estivesse à frente, teria acabado ali o carnaval
do Carmo." Ainda bem que até hoje ele desce a Wenceslau livremente.
Padre Ênio Romangholi
Ele estava apitando um jogo. Treinava
os alunos no Campo do GEC. A certa altura, Rubens Palacine pediu para passar a
bola. O sujeito passou com muita força
- Menas força! Gritou o Rubinho.
Padre Ênio tirou o apito e respondeu:
- Menos não, menor força. Adverso não
vareia.
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