domingo, 2 de setembro de 2012

Os padres



Padre Marcelo
Era cheio de pompa e protocolo. Usava barrete na cabeça, sapatos de fivela. Ele criou um embaraço no carnaval, convocando as beatas para fazerem um manifesto à noite contra o carnaval. Nessa época, a igreja funcionava na Capela
O Tião da Lola, meu irmão, completou essa história. As beatas se colocaram em frente a capela. A banda de música veio vindo da praça. Um bloco na frente, a banda de música e um bloco atrás. O bloco da frente foi andando e a banda não viu que havia uma barreira de beatas e continuou tocando. Segundo o Tião, se a banda estivesse na frente, o carnaval do Carmo tinha acabado. Resultado: o cortejo continuou em direção à capela e o padre e as beatas fugiram correndo.
Ele reuniu as beatas na Capela, dispostas e entrar na frente dos blocos que vinham descendo ao lado da igreja. Vinha um bloco, no meio a banda, e atrás, outro bloco. Elas se postaram na frente da capela. Mas como a banda estava no meio, não viu e continuou tocando e, assim, os blocos continuaram. As beatas fugiram. "Se não fosse a banda estar no meio, se ela estivesse à frente, teria acabado ali o carnaval do Carmo." Ainda bem que até hoje ele desce a Wenceslau livremente.

Padre Ênio Romangholi
Ele estava apitando um jogo. Treinava os alunos no Campo do GEC. A certa altura, Rubens Palacine pediu para passar a bola. O sujeito passou com muita força
- Menas força! Gritou o Rubinho.
Padre Ênio tirou o apito e respondeu:
- Menos não, menor força. Adverso não vareia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário