sábado, 12 de janeiro de 2013

Casos do Job!


Durante minha estado no Natal em Carmo do Rio Claro mais uma vez visitei o Job Milton, meu querido primo. Desta vez, coletei mais histórias de outros personagens, para completar o livro Risos do Carmo, que fazemos a duas mãos. Nele, Job deixa registradas suas lembranças do inúmeros personagens carmelitanos, espirituosos, engraçados. 


ZÉ QUINCAS - O carmelitano mais aflito

O homem mais aflito que o Carmo já teve. Super aflito. Tinha um caminhão, uma vez não deu conta de esperar o portão abrir e entrou com o caminhão e tudo.

Recebi contribuição da Tetê, em um comentário no blog. Cleise, o Juca sempre conta que aflito demais era também o tio dele, Sr. Alberto Peres.Segundo o Juca, o tio sempre almoçava em pé, perto da porta da cozinha e ia jogando, com o garfo, um pouco de comida na boca e outro pouco jogava para as galinhas, que era pra acabar mais depressa...Pode?

LUIZ AMELINHO (Luiz Amélio Freire) - o carmelitano mais calmo

O homem mais calmo que o Carmo já teve. Dono de um bar na Rua Randolfo Fabrino, demorava demais para atender. Muito boa pessoa, mas o contrário de Zé Quincas


NORZINHO
A saudosa Dona Bernadeth no almoço de 80 anos do Norzinho.
Olha aí a Aurinha magrinha!


Honor Castro era conhecido por Norzinho. Foi casado com Dona Bernadeth Siqueira.Ele inventava casos. O mais engraçado foi o relato da sua cirurgia de coração em São Paulo. Segundo ele, o seu peito estava cortado e o coração estava em cima da mesa. Imagina só se é possível! Veio um gato e ameaçava pegar o coração. Ele era muito engraçado e floreava a história.

Contava de uma mulher do Carmo que morava em São Paulo.Ela havia ficado rica por lá e construído uma vila. Questionava-se se ela procedia bem. Norzinho contava assim a história: Primeiro, ela amigou com o corretor e conseguiu o imóvel. Depois, amigou com o pedreiro e fez a casa. Depois, com o pintor. E,finalmente, com o carpinteiro até concluir a casa. Vê se é possível! Quando construía uma, amigava com outro corretor e começava tudo de novo e assim conseguiu fazer uma vila de casas.

Um alemão era funcionário da Força e Luz do Carmo. Que quando faltava luz, Norzinho dizia que era uma coruja que sentava no fio e isolava do Rosário ao Santo Antônio. Vê se é possível! 

Ele foi funcionário público da Coletoria Estadual. Vendeu o emprego dele. Naquele tempo podia. Ficou à vontade. Passou a vender jóias, colares e anéis e tinha freguesia certa entre as senhoras e moças. Era diabético e abusava muito das bebidas doces. Morreu em casa, de repente, de morte súbita.
Aurinha é minha amiga de infância, filha do Norzinho, e herdou a sua veia cômica. É sempre muito desejada nas rodas da nossa família, garantia de boas risadas. Ela mora em São Paulo e trabalha no Metrô.

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