Durante minha estado no Natal em Carmo do Rio Claro mais uma vez visitei o Job Milton, meu querido primo. Desta vez, coletei mais histórias de outros personagens, para completar o livro Risos do Carmo, que fazemos a duas mãos. Nele, Job deixa registradas suas lembranças do inúmeros personagens carmelitanos, espirituosos, engraçados.
ZÉ
QUINCAS - O carmelitano mais aflito
O homem mais aflito
que o Carmo já teve. Super aflito. Tinha um caminhão, uma vez não deu conta de
esperar o portão abrir e entrou com o caminhão e tudo.
Recebi contribuição da Tetê, em um comentário no blog. Cleise, o Juca sempre conta que aflito demais era também o tio dele, Sr. Alberto Peres.Segundo o Juca, o tio sempre almoçava em pé, perto da porta da cozinha e ia jogando, com o garfo, um pouco de comida na boca e outro pouco jogava para as galinhas, que era pra acabar mais depressa...Pode?
Recebi contribuição da Tetê, em um comentário no blog. Cleise, o Juca sempre conta que aflito demais era também o tio dele, Sr. Alberto Peres.Segundo o Juca, o tio sempre almoçava em pé, perto da porta da cozinha e ia jogando, com o garfo, um pouco de comida na boca e outro pouco jogava para as galinhas, que era pra acabar mais depressa...Pode?
LUIZ
AMELINHO
(Luiz Amélio Freire) - o carmelitano mais calmo
Honor Castro era conhecido por Norzinho. Foi casado com Dona Bernadeth Siqueira.Ele inventava casos. O mais engraçado foi o relato da
sua cirurgia de coração em São Paulo. Segundo ele, o seu peito estava cortado e
o coração estava em cima da mesa. Imagina só se é possível! Veio um gato e
ameaçava pegar o coração. Ele era muito engraçado e floreava a história.
Contava de uma mulher do Carmo que morava em São Paulo.Ela
havia ficado rica por lá e construído uma vila. Questionava-se se ela procedia
bem. Norzinho contava assim a história: Primeiro, ela amigou com o corretor e
conseguiu o imóvel. Depois, amigou com o pedreiro e fez a casa. Depois, com o
pintor. E,finalmente, com o carpinteiro até concluir a casa. Vê se é possível!
Quando construía uma, amigava com outro corretor e começava tudo de novo e
assim conseguiu fazer uma vila de casas.
Um alemão era funcionário da Força e
Luz do Carmo. Que quando faltava luz, Norzinho dizia que era uma coruja que sentava no
fio e isolava do Rosário ao Santo Antônio. Vê se é possível!
Ele foi funcionário público da Coletoria Estadual.
Vendeu o emprego dele. Naquele tempo podia. Ficou à vontade. Passou a vender
jóias, colares e anéis e tinha freguesia certa entre as senhoras e moças. Era
diabético e abusava muito das bebidas doces. Morreu em casa, de repente, de
morte súbita.
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