quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Palavras mortas!

Algumas palavras caíram em desuso, morreram, perderam-se no tempo. O jornalista mineiro, jornalista Alberto Villa, publicou o livro "Dicionário das Palavras Mortas", lançado pela Globo Livros.

(O jornalista Alberto Villas nasceu em Belo Horizonte em 1950. Decidiu-se pela carreira ao vencer em 1970 o Concurso de Contos do Estado do Paraná. Formado em Paris, onde viveu por seis anos, colaborou com quase todos os jornais alternativos da época. Em 1980 voltou para o Brasil, onde trabalhou em O Estado de S. Paulo, Rede Bandeirantes, SBT, TV Manchete e Rede Globo de Televisão. Em 2006 lançou o seu primeiro livro, O mundo acabou!. É também autor de Afinal, o que viemos fazer em Paris?, Admirável mundo velho! e Onde foi parar nosso tempo?).
As palavras trazem saudades. Veja algumas delas:

Macacas de auditório/fulana é escurinha/pega lá um tamborete, esse é meu cupincha, isto está uma mixórdia (bangunça), tal pessoa é neurastênica (tem problemas nervosos), esta mulher é uma sirigaita, olha que mancebo lindo, fulana tem voz de taquara rachada...Jogar víspora, lavar a égua, fuzarca...
Radiola, eletrola, compact disc, long play...E aí por diante, reuniu  cerca de mil palavras. Uma viagem no tempo.

Não sei se está lá, mas eu me lembro: Que brotinho lindo! Barango, Cafona, Bocomoco. Beijar para nossa querida Chiquita era comer goiaba. Tomar taba (ser convidada a dançar e não aceitar). Éuma brasa mora!

Na orelha do livro, Max Gehringer comenta: "O que Villas fez foi garimpar palavras por puro deleite, como quem encontra um empoeirado disco de vinil da Jovem Guarda (Meu Broto, com Teddy Milton) e aí embarca numa nostálgica viagem no tempo".


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