quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Histórias de Furnas

As corredeiras do Rio Grande foram escolhidas para instalação da Hidrelétrica de Furnas.
Foto da Primeira Missa
Rio Grande


Segundo a Wikipédia:

A Usina Hidrelétrica de Furnas foi a primeira a ser construída pela empresa de quem ela herdou o nome. Está localizada no curso médio do  Rio Grande, no trecho denominado "Corredeiras das Furnas", entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais. No início da construção pertencia ao município de Alpinópolis-MG, e possui uma potência nominal de 1.216 MW (8 X 152 MW)[1]. A operação da Usina de Furnas está certificada pela NBR ISO 9002, desde dezembro de 2000.
Sua construção começou em julho de 1958, tendo a primeira unidade entrado em operação em 1963. A construção dessa usina, uma das maiores da América Latina na época, permitiu que se evitasse o colapso energético do País, na década de 60.
Turbinas de Furnas


O reservatório, um dos maiores do Brasil, com 1.440 km² e 3.500 km de perímetro, banha 34 municípios de Minas Gerais. A inundação de áreas férteis trouxe prejuízos para os agricultores, mas possibilitou, além do desenvolvimento da região com a nova usina, o aumento da renda relacionada ao turismo, visto que a indundação formou novas e belas paisagens, como os cânions na cidade de Capitólio.
Considerado louco na época, Itamar impediu a privatização de Furnas. Na ocasião, colocou tanques na cidade e até em frente o Palácio da Liberdade, o que eu testemunhei.

A tentativa de privatização

A empresa Furnas havia sido incluída no Plano Nacional de Desestatização, idealizado e implantado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Porém, o então governador de Minas Gerais, Itamar Franco, insurgiu-se contra a privatização da empresa, conclamando o povo mineiro e brasileiro para impedirem que mais um patrimônio do brasileiro fosse privatizado. Na ocasião, Itamar mobilizou a Polícia Militar de Minas Gerais na região da usina, ameaçando explodir uma barragem caso Furnas fosse privatizada. Apesar desta postura ter sido criticada, Itamar conseguiu seu objetivo e a empresa não foi privatizada.[2


Eu me lembro, quem chegava ao Carmo na década de 60, ia visitar as obras da hidrelétrica. De pequena, morria de medo destas linhas de transmissão que passaram a habitar as nossas paisagens.

 

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