domingo, 29 de maio de 2011

EM 1874





Nós não conhecemos os cidadãos que habitavam essas ruas nessa época. Sabemos que existia grande população de negros, índios e os portugueses que desbravaram a região. É sempre com nostalgia, saudades de um tempo que nem vivi, que remonto na mente imagens e o dia a dia naqueles velhos tempo.


Veja o que estava escrito no Almanak Sul Mineiro-1874, publicado no livro Um Quadro de Saudades, de Celeste Noviello Ferreira:



"Carmo do Rio Claro foi elevada à freguesia em 1810. No Largo da Matriz
está a igreja consagrada a Nossa Senhora do Carmo. As igrejas do Nosso Senhor
dos Passos e do Rosário ainda estão sendo concluídas. Passam perto da Freguesia
o Rio Claro e os Córregos do Espírito Santo, Contenda e Águas Quentes.
- Infra-estrutura - Existem 200 casas, sendo 7 de sobrado em 8 ruas e
diversas travessas. Está em construção uma prisão pública em uma praça regular.
O Cemitério Público está sendo construído.
- João Pinto de Magalhães começou a edificação da Matriz e prosseguiram a
obra, José Joaquim de Sant´Ana e João Pinto Vilela.
- Bons cidadãos residentes: Umbelina Cândida de São José, Braz Valentin de
Carvalho, José Bento de Carvalho, José Custódio de Sant´Ana, Antônio Pinto
Vilela, José Esteves Vilela e Joaquim Pinto Vilela.
- O Correio de Dores de Boa Esperança-Passos, passa pela Freguesia de Carmo
do Rio Claro de quinze em quinze dias.
PERSONAGENS CARMELITANOS EM 1874
* Sociedade Musical - Diretor: Ananoas Gomes Pereira
* Professor: Tristão Tavares de Lima
* Retratista (fotógrafo): Franscisco Carlos Cotrim
* Fogueteiro:José Ignácio Quintino
* Floristas: Amélia Augusta Brazileira e Prudenciana Tertuliana de
Oliveira
* Hoteleiros: Francisco Gomes de Faria Gaia e Alferes José da Costa
Faria"

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