sábado, 7 de maio de 2011

NOSSA SANTINHA!

Quando jovem, gostava de fazer novenas no cemitério. Esse encontro com a morte, com a realidade da vida, impressionava-me. Também gostava do silêncio do lugar. Fazia sempre ao final da tarde, antes do crepúsculo, uma hora meditativa. Algo dark meu comportamento, então.
Antes de de chegar, passava na casa da SILVERINHA, para quem levava alguma esmola. Ela padecia de várias doenças - câncer, lepra...e rezava o dia toco com um cotoco de braço. Em meio a dores, rezava, rezava e nos abençoava.
Até hoje o túmulo da Silverinha é visitado. Nele, ardem velas constantemente.

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