segunda-feira, 2 de maio de 2011

JECA NO GEC EM JULHO!

(olha aí a turma em 1970, sapatos plataforma e mini-saia em pleno tempo de frio)

Quando ia chegando o tempo do frio, o Carmo começava a gelar. A gente ia para a aula no colégio soltando fumaça pela boca. Tempo das mexericas. Dos mais lindos Pôres de Sol. Nós íamos todos os dias ver o pôr do sol na praça debaixo. A Edna, amiga querida (do Alípio), gritava na porta da Casa da Nivalda: "Vamos ver o pôr".
O frio ia aumentando e junto ia chegando o desejado mês de julho, quando aconteceria o JECA NO GEC EM JULHO. A idéia da festa nasceu da engenhosa cabeça do Moacir Vilela César, então presidente do GEC. Corria o ano de 1966. O animador da festa era o Milton Luís Figueiredo Pereira, com aquela voz maravilhosa.
Tinha baile todo sábado. Tinha o baile dos visitantes: teve o de Furnas, o de Machado, o de Cássia. A cidade lotava de turistas. Faltava água nas casas. O turismo era recente.
De dia, tudo de bom era ir nadar no aterro. De trás, deixávamos rezando as mães, que tinham medo de afogamento. A represa era recente, virava e mexia morria um afogado. A paisagem era de árvores mortas. Nadávamos entre capins no recente lago.
O prefeito mandou jogar areia na beira da praia de água doce. Aos domingos, lotava a nossa praia. À noite, baile no Gec, Concurso de Miss. De dia, gincana, nadar na balsa. De noite, as"brincadeiras" - bailinhos na casa dos amigos. Era tomar meia de seda, cuba libre...

E aí, diretoria do GEC, que tal fazer de novo o Jeca no Gec em Julho?

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