terça-feira, 3 de maio de 2011

NO TEMPO DOS ESCRAVOS


No Arquivo Público Mineiro existem originais dos Mapas da População realizados nas paróquias mineiras em 1830 e em 1837. No Carmo, a primeira contagem foi feita em 1837. Nesta época, a cidade tinha 1.285 habitantes, divididos entre 831 cidadãos livres e 454 cativos. Mais da metade da população era escrava e ainda ficaria por mais 50 anos. A pequena povoação tinha 193 "fogos", como eram chamadas as casas.

Outras ocupações: 13 jornaleiros (pessoas que trabalhavam por jornada), 31 roceiros, 25 negociantes, 2 carreiros, 3 alfaiates, 2 ferreiros, 7 sapateiros, 14 costureiras, caixeiros, 3 rendeiras, 2 barbeiros, 2 cozinheiras, 1 "sirurgião" e um único estudante.

Os sobrenomes que aparecem na época:
Moura, Veiga, Rodrigues, Lima Martins, Coelho, Souza, Campos, Gonçalves, Rosa, Neves, Oliveira, Nascimento, Alves, Malta, Silva, Freitas, Garcia, Siqueira, Matta, Cardoso, Camargo, Borba, Luz, Figueiredo, Ananias, Prado, Andrade, Leite, Faria, Lopes, Azevedo, Ribeiro, Pires, Alvarenga, Ferreira, Machado, Homem e Castro.

(Baseado em pesquisa realizada por Maria Lúcia de Oliveira Carielo e José Milton Paiva/Quadro de Saudades - Celeste Noviello)

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