domingo, 16 de fevereiro de 2014

Crônicas de Belo Horizonte - Costumes de província



As melhores histórias que temos para contar é a história da nossa vida. Li isto hoje  pela manhã na revista Galileu. Então, decidi desaguar pelas palavras a minha história, rica em personagens, amores, viagens.  Uma mulher afoita e sedenta de vida e aventura.As pessoas especiais que conheci, as figuras famosas que passaram pela minha vida. Crônicas de Belo Horizonte, onde vivo há 37 anos.



A manhã está fresquinha e sopra o ar das montanhas de Minas Gerais. Moro no alto, no Bairro Cruzeiro. Perto do centro e da Savassi, pontos de referência, mas ainda ouço galos pela manhã e passarinhos. Estou aos pés da Serra do Curral e caminhando em direção ao bairro Serra, a seis quarteirões,  chego ao Parque das Mangabeiras, onde tomo banhos de cachoeira aos sábados pela manhã. Uma metrópole com ares do interior. E embora tenha um trânsito caótico em alguns momentos, devido a obras, é pacata, é o seu jeito de ser. À tardinha, há dois anos, um velho costume voltar para as ruas. O padeiro de porta em porta. Ele toca uma buzina avisando que está na rua e oferece bolo de chocolate, de milho, de cenoura, além do tradicional pãozinho francês. De vez em quando, aqui também passa o – “olha  a pamonha quentinha! Olha o cural!”  Logicamente, não é tão boa como as de Carmo do Rio Claro, mas o bolo de fubá é muito bom.

Na Argentina.


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