As melhores histórias que
temos para contar é a história da nossa vida. Li isto hoje pela manhã na revista Galileu. Então, decidi
desaguar pelas palavras a minha história, rica em personagens, amores,
viagens. Uma mulher afoita e sedenta de
vida e aventura.As pessoas especiais que conheci, as figuras famosas que passaram pela minha vida. Crônicas de Belo Horizonte, onde vivo há 37 anos.
A manhã está fresquinha e sopra o ar das
montanhas de Minas Gerais. Moro no alto, no Bairro Cruzeiro. Perto do centro e
da Savassi, pontos de referência, mas ainda ouço galos pela manhã e
passarinhos. Estou aos pés da Serra do Curral e caminhando em direção ao bairro
Serra, a seis quarteirões, chego ao
Parque das Mangabeiras, onde tomo banhos de cachoeira aos sábados pela manhã.
Uma metrópole com ares do interior. E embora tenha um trânsito caótico em
alguns momentos, devido a obras, é pacata, é o seu jeito de ser. À tardinha, há
dois anos, um velho costume voltar para as ruas. O padeiro de porta em porta.
Ele toca uma buzina avisando que está na rua e oferece bolo de chocolate, de
milho, de cenoura, além do tradicional pãozinho francês. De vez em quando, aqui
também passa o – “olha a pamonha quentinha!
Olha o cural!” Logicamente, não é tão
boa como as de Carmo do Rio Claro, mas o bolo de fubá é muito bom.
Na Argentina. |
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