Quem foi Carlota Pereira?
Carlota mais conhecida por Dona Lolota, nasceu em Carmo do Rio Claro em 12 de agosto de 1908. Casou-se com 20 anos e teve 13 filhos. O seu marido, Jayme Silva, era filho de Rita Eugênia da Silva e de Jesuíno Ferreira da Silva. Ela por sua vez era filha do Capitão Tito Carlos Pereira e de Prudenciana Maria da Conceição, também residentes nesta cidade.
Dedicou toda sua vida aos filhos e ao marido, ajudando inclusive nas despesas da casa. Aprendeu muito cedo as prendas domésticas, sendo dotada de grande vocação para culinária e confecção de doces e bolos artísticos. Também estudou com as Irmãs da Providência e de destacou na pintura e na música. Numa época em que o artesanato em doces era direcionada para os pudins, bolos, sequilhos, doces em postas e compotas, ela resolveu inovar. Em viagem a São Paulo, viu livros e materiais para confeitar. Trouxe para o Carmo do Rio Claro esse material, tendo feito bolos confeitados para casamentos, aniversários, formaturas, primeira comunhão, homenagens e outras festas durante muitos anos. Conseguiu transferir os enfeites para as frutas, bordando e desenhando nos pedaços de mamão, abóbora, abacaxi, maracujá, figo, laranja e outras, fazendo então belíssimos doces coloridos, saborosos e artísticos, que continuam a ser feitos até os dias de hoje, dando aos seguidores grande prestigio nacional e internacional.
Dedicou toda sua vida aos filhos e ao marido, ajudando inclusive nas despesas da casa. Aprendeu muito cedo as prendas domésticas, sendo dotada de grande vocação para culinária e confecção de doces e bolos artísticos. Também estudou com as Irmãs da Providência e de destacou na pintura e na música. Numa época em que o artesanato em doces era direcionada para os pudins, bolos, sequilhos, doces em postas e compotas, ela resolveu inovar. Em viagem a São Paulo, viu livros e materiais para confeitar. Trouxe para o Carmo do Rio Claro esse material, tendo feito bolos confeitados para casamentos, aniversários, formaturas, primeira comunhão, homenagens e outras festas durante muitos anos. Conseguiu transferir os enfeites para as frutas, bordando e desenhando nos pedaços de mamão, abóbora, abacaxi, maracujá, figo, laranja e outras, fazendo então belíssimos doces coloridos, saborosos e artísticos, que continuam a ser feitos até os dias de hoje, dando aos seguidores grande prestigio nacional e internacional.
Em 1973, enviou uma receita de um doce folheado, recheado com gemas de ovos e coco, para a cozinha do açúcar União. Um doce de estilo português, abrasileirado por ela com o coco, denominado de Frank, para homenagear um amigo que sempre trazia doces de fora. Frank mereceu um prêmio em dinheiro e uma publicação no receituário dos refinadores de Açúcar União. Também gostava de pintura que aprendeu no Colégio Sagrados Corações, dedicando parte de seu tempo a fazer quadros.
Desde criança gostou de musica e foi boa pianista, arte que deixou tendo em vista os afazeres domésticos.
Foi uma mulher exemplar, sempre zelosa com os 13 filhos, e o marido, participou de varias campanhas beneficentes, e amava sua cidade, Carmo do Rio Claro.
Foi uma mulher exemplar, sempre zelosa com os 13 filhos, e o marido, participou de varias campanhas beneficentes, e amava sua cidade, Carmo do Rio Claro.
Foi homenageada recebendo o nome do museu de costumes de nossa cidade, dando oportunidade para que seja esta honoraria estendida a todas as mulheres suas conterrâneas na maioria das vezes artistas anônimas, que deram tudo de si para enriquecer cultural e religiosamente nossa cidade.
Viveu 85 anos vindo a falecer em 8 de dezembro de 1993
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