SER TÃO NECESSÁRIO
Edmundo Figueiredo
Saudades muitas vezes necessárias,
Mundo velho, louco e sem porteira,
Aqui chegamos nós, gente faceira,
No café e no açucar, várias áreas.
Faço sempre odes a esta linda terra,
Geradora, esta, de nossa fibra e garra,
Se em alguma tristeza em mim esbarra,
Não me abaixo, com certeza, se ferra!
Nordeste, terra querida, tão distante,
Doeu esta saudade, me fez pequeno,
Isto a princípio, depois tornei ameno,
Com tempo, fui me tornando gigante.
Necessário, justo e bendito sofrimento,
Para, durante toda a linha desta vida,
Fazer lapidar nossa vontade aguerrida,
E levar adiante todo nosso movimento.
Feita esta vida girar no certeiro rumo,
Encaixo-me, perfeito, dentro do eixo,
De fazer valer vontade, nunca deixo,
E, com prazer e orgulho, me aprumo!
Sonho e vida, realizações, concluídos,
Sertão que ficou prá trás, resgatado,
Não deixar nada, que é seu largado,
E sair por aí a espalhar bons fluídos,
Tenho dito e feito!!!!
Edmundo Figueiredo
Saudades muitas vezes necessárias,
Mundo velho, louco e sem porteira,
Aqui chegamos nós, gente faceira,
No café e no açucar, várias áreas.
Faço sempre odes a esta linda terra,
Geradora, esta, de nossa fibra e garra,
Se em alguma tristeza em mim esbarra,
Não me abaixo, com certeza, se ferra!
Nordeste, terra querida, tão distante,
Doeu esta saudade, me fez pequeno,
Isto a princípio, depois tornei ameno,
Com tempo, fui me tornando gigante.
Necessário, justo e bendito sofrimento,
Para, durante toda a linha desta vida,
Fazer lapidar nossa vontade aguerrida,
E levar adiante todo nosso movimento.
Feita esta vida girar no certeiro rumo,
Encaixo-me, perfeito, dentro do eixo,
De fazer valer vontade, nunca deixo,
E, com prazer e orgulho, me aprumo!
Sonho e vida, realizações, concluídos,
Sertão que ficou prá trás, resgatado,
Não deixar nada, que é seu largado,
E sair por aí a espalhar bons fluídos,
Tenho dito e feito!!!!
José Augusto do Nascimento, o violinista do Rosário. |
Foto de Eugen Emmerick - Quem é o violinista? |
Minha irmã, Tata com Flaviana Cristina, no Sarau acontecido ontem na Biblioteca Pública Municipal. Parabenizo Flaviana pela iniciativa. Ela está agitando a cultura do Carmo. Segundo Tata, foram poetas de vários bairros, um violinista do Rosário (José Augusto do Nascimento), contou com a participação da minha amiga, Heleninha (da Rua do Porto). E, claro, do Júnior, filho do Jair e do Paulinho Carielo, que cantaram. Disse minha irmã, que uma filha da Fátima herdou seu dom e também cantou lindamente. Quem sabe o nome dela?
Sarau na Municipal - mais que um encontro cultural: um encontro de amigos e amantes das artes: com Bruno Santos, Jair Soares Junior, Maria Helena Ferreira, Juninho Oliveira e Flaviana Cristina. Uma contribuição
Perdi o bonde da história
Afogo na Internet
E nem sei falar inglês.
Premente vontade de me reinventar.
Assustam-me os dias
O meu apartamento com a boca escancarada
Cheio de dentes
Me mastiga lentamente.
Saudades da fome do corpo
Do fogo da paixão
Inventei uma vida e hoje me cansa.
Há muito silêncio entre nós.
Vivi o sonho de outro
Muitos e muitos dias
anos e anos
Para viver a sua vida
Tive que adiar a minha.
Hoje, tenho um vazio
Que custa-me preencher
Precisa curiosidade
A velha rebeldia
Ainda que tardia.
Estou numa gaiola.
Minas cresceu ao meu redor.
Suas montanhas me esconderam do mundo.
FLASHES FOTOS DE EUGEN EMMERICH
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Fernanda Eugênia |
Maria Helena Ferreira, minha amiga, HELENINHA |
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