sábado, 8 de fevereiro de 2014

Para as novas gerações

"A vontade de conhecer a minha origem e o interesse pela genealogia foram a razão primordial deste trabalho. Além disso, a constatação de que as novas gerações pouco ou nada sabem a respeito de seus ancestrais, foi motivação outra. Por tudo isso e por dispor de tempo em virtude de minha aposentadoria, decidi pôr mãos à obra e pesquisar nossa história.

De alguma coisa já sabia, pois ouvi vários relatos, contados por muitos parentes, principalmente, por meus tios-avós Maria Ignez e Duduca, a respeito de nossos antepassados. Por eles soube que suas bisavós, provavelmente no início do século 19, tinham vindo do Arraial da Trombuca, situado em Nepomuceno-MG. Como eram pessoas ligadas à terra, aqui se estabeleceram em fazendas, criaram família, se multiplicaram e fixaram raízes. Seus descendentes, devido ao local de onde vieram seus ancestrais, são conhecido por Trombucas. Em consulta feita ao Arquivo Público Mineiro (APM) tive confirmada esta informação. Lá está registrado que José Joaquim de Santana, meu tetravô (ou tataravô) ganhou uma Sesmaria na Paragem Trombuca em 26.03.1794 (APM, Códice SC-256, p.246-247-Rolo 53 - Gav.G3).

Por volta dos anos 70, recebi de meu primo Djalma de Souza Vilela, advogado residente em Belo Horizonte, fotocópias de 11 páginas contendo anotações sobre a Família Vilela, de Carmo do Rio Claro, feitas pelo Dr. Sebastião Campista César, como era conhecido, entregou estas anotações a Leopoldo da Veiga Marinho, também casado com uma Vilela, o qual as passou a Djalma, que as confiou a mim. Estas anotações, a cujos originais, posteriormente, tive acesso, intitulavam-se:

"Árvore Genealógica da Família Vilela de Carmo do Rio Claro"
Constituída por 2 troncos:
1º Tronco - José Joaquim de Santana e Antônia Maria de Jesus
2º Tronco - Francisco Pinto de Magalhães e Ana Teodora Vilela
Ana Maria Vilela Soares, com os parentes, descendentes dos Vilelas, na Fazenda Água Limpa.

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