sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Guerra aos Quilombos

Dizem que tinha um quilombo no Carmo, o Quilombo do Cascalho. quando éramos crianças havia mesmo umas casinhas ao pé da serra, onde moravam uns negros altos. A negra Lúcia que andava pelas ruas do Carmo era remanescente desta família. Creio que eles eram sobreviventes deste quilombo.  
O /Quilombo do Cascalho ficava aos pés da serra.


"Depois de 1735...o governo resolveu promover uma luta geral contra os Quilombos. Autorizou os Capitães-do-Mato, os Mestres-de-Campo, e todos os senhores que tivessem escravaria e milícias próprias, a fazerem `guerra aos Quilombos`. Em troca, o reino lhes daria as terras que conquistassem através de títulos de Sesmarias. Na Picada de Goiás, um dos mais famosos foi o Mestre de Campo Ignácio Corrêa Pamplona. No caminho do Desemboque foi o Capitão Pedro Franco Quaresma. Aqui, na nossa região, porém, o Governo enviou o bandeirante paulista BARTOLOMEU BUENO DE PRADO, o qual lutou vários anos contra os Quilombos e acabou destruindo todos, inclusive os da Ventania, do Jacuí, do Zundu, do Dumbá etc.". (Do livro História de Alpinópolis, de José Iglair Lopes)

Bartolomeu Bueno do Prado era de Pitangui - informa José Iglair - era  neto de Bartolomeu Bueno da  Silva, o Anhanguera.



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