Recebi, com muita alegria, uma contribuição da conterrânea Marly Lemos. Para quem não conhece, a proprietária do Hotel Varandas da Montanha. O hotel tem atraído um público de alta qualidade, educados e com bom poder aquisitivo. Isto fortalece o turismo local. Ela é uma grande divulgadora de Carmo do Rio Claro.
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Um paraíso! |
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Marly Lemos no lugar que pediu a Deus, nos cânions do Lago de Furnas. Ela é uma grande incentivadora do turismo local. |
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Pertinho do céu! |
Marly também tem suas histórias. Ela mandou em mensagem privada no Facebook.
"Olá querida, como vai? Por falar em assombração, deixa contar...
Morávamos na Rua Júlio de Aguiar, esquina com a Bias Fortes e na vizinhança havia
uma molecada que se juntava todas as noitinhas para as brincadeiras. Muitos
tinham medo de passar pela "Rua morta" como era chamada a Bias
Fortes. Uma senhora com um filho já moço mudara-se para a tal rua numa uma
casinha, vizinha ao Zé Canguinha... Numa noite, os meninos inventaram de
assombrar a tal senhora e escolheram um mamão verde enorme e esculpiram uma
"carinha, com olhos; nariz; uma boca enorme" e acenderam uma vela
dentro da enorme cabeça. A escultura foi colocada na mureta da casinha, bem em
frente a porta e um bateu palmas enquanto os demais ficaram escondidos para
assistirem a reação da medrosa senhora...
Alguns dias depois a brincadeira foi descoberta; a senhora havia se
mudado e a molecada ficou de castigo por alguns dias... rsrs".
Eu me lembro da Rua morta. Ali ocorreu um dos poucos assassinatos da história de Carmo do Rio Claro. Um crime passional, o que matou a rua no nosso tempo de meninos. Eu me lembro dela e já contei a Rua Morta em minha literatura.
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