segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A Rua Morta....

Recebi, com muita alegria, uma contribuição da conterrânea Marly Lemos. Para quem não conhece, a proprietária do Hotel Varandas da Montanha. O hotel tem atraído um público de alta qualidade, educados e com bom poder aquisitivo. Isto fortalece o turismo local. Ela é uma grande divulgadora de Carmo do Rio Claro. 
Um paraíso!
Marly Lemos no lugar que pediu a Deus, nos cânions do Lago de Furnas. Ela é uma grande incentivadora do turismo local.
Pertinho do céu!
Marly também tem suas histórias. Ela mandou em mensagem privada no Facebook.



"Olá querida, como vai? Por falar em assombração, deixa contar... Morávamos na Rua Júlio de Aguiar,  esquina com a Bias Fortes e na vizinhança havia uma molecada que se juntava todas as noitinhas para as brincadeiras. Muitos tinham medo de passar pela "Rua morta" como era chamada a Bias Fortes. Uma senhora com um filho já moço mudara-se para a tal rua numa uma casinha, vizinha ao Zé Canguinha... Numa noite,  os meninos inventaram de assombrar a tal senhora e escolheram um mamão verde enorme e esculpiram uma "carinha, com olhos; nariz; uma boca enorme" e acenderam uma vela dentro da enorme cabeça. A escultura foi colocada na mureta da casinha, bem em frente a porta e um bateu palmas enquanto os demais ficaram escondidos para assistirem a reação da medrosa senhora...
Alguns dias depois a brincadeira foi descoberta; a senhora havia se mudado e a molecada ficou de castigo por alguns dias... rsrs".

Eu me lembro da Rua morta. Ali ocorreu um dos poucos assassinatos da história de Carmo do Rio Claro. Um crime passional, o que matou a rua no nosso tempo de meninos. Eu me lembro dela e  já contei a Rua Morta em minha literatura.


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